1940 – O marechal Philippe Pétain, chefe de Estado francês, assina armistício com a Alemanha, no mesmo vagão de trem em que a Alemanha tinha se submetido ao Tratado de Versalhes de 1918, em Compiègne.
Com isso, a França foi dividida: alemães ocuparam o Norte e toda a linha costeira do Atlântico, enquanto no Sul foi estabelecido o “Etat Français”, com sede em Vichy.
Como parte do armistício, Hitler exigiu pagamento em matérias-primas e alimentos para o esforço de guerra alemão.
O Armistício incluía ainda cláusula de trabalhos forçados dos jovens franceses nas fábricas alemãs, o que levou muitos deles a se refugiar nos campos. Vários perderam a vida como heróis da Resistência, principalmente em atos de sabotagem contra o transporte de trabalhadores franceses e produtos para a Alemanha.
O general Charles De Gaulle fugiu para a Inglaterra, de onde exortou os compatriotas a resistirem aos nazistas.
A França de Vichy prendeu e extraditou para a Alemanha todos os que se opunham ao regime nazista e que, vindos de todas as partes da Europa, haviam-se refugiado na França, nos anos anteriores ao início da guerra. A maioria dos refugiados era composta por judeus, entre os quais artistas, intelectuais famosos e cientistas.
Por trás da fachada do “Etat Français”, Pétain fazia um jogo de colaboração com o regime nazista, tolerando inclusive a deportação de judeus para campos de concentração alemães. No final da guerra, ele foi julgado e condenado à prisão perpétua. Cumpriu a pena até a sua morte, em julho de 1951, na ilha de Yeu.
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