segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Grupo Troca

Grupo Troca atua em transporte e logística no Sul e Sudeste do País

Paskulin destaca que os prazos são extremamente rígidos
Paskulin destaca que os prazos são extremamente rígidos
O Grupo Troca, especializado em transporte e logística de cargas secas e fracionadas para regiões Sul e Sudeste do Brasil, prevê crescimento de 20% em suas atividades em 2011, centrada no fortalecimento de sua rede de atendimento. Atualmente, com uma frota composta por 82 veículos (vans, caminhões leves, trucks e carretas) e com certificação ISO 9001:2008 da gestão de qualidade em todas as suas unidades, o grupo é composto pelas empresas Troca Transportes, Transportes LHD e Troca Logística.

Com atuação em diversos nichos de mercado, o grupo gaúcho detém expertise principalmente em setores como o calçadista. O diretor comercial Flavio Alberto Paskulin explica que o principal serviço compreende o transporte rodoviário de cargas e encomendas expressas, da Grande São Paulo para a Grande Porto Alegre e vice-versa.

Paskulin lembra que o transporte e a logística para o setor calçadista, por exemplo, é fundamental, dependendo de atendimento diferenciado para feiras e eventos. “Com base nesta necessidade, o grupo desenvolveu um sistema de entrega e coleta com prazos extremamente rígidos e armazenagem de embalagens durante o período dos eventos, para salvar o espaço físico dos estandes dos clientes da empresa”, informa. Paskulin enfatiza que o grupo procura soluções inovadoras, viabilizando a redução do custo logístico final para seus clientes.

“A matriz do Grupo Troca está localizada em Porto Alegre, contando com filiais nos municípios de Canela, Novo Hamburgo, Três Coroas e São Paulo. Em 2011 há previsão de inauguração de novas filiais. Em São Paulo as restrições para circulação de veículos de transporte são grandes, dificultando as operações. Para vencer este desafio, a empresa possui estruturas independentes de coleta e entrega, garantindo maior eficácia no cumprimento dos prazos, principalmente de entregas na capital e região metropolitana. “O Cross Docking é realizado durante a madrugada, possibilitando antecipar o carregamento dos veículos de distribuição com consequente ganho de um dia na entrega.”

A empresa oferece também modalidades de transporte ultrarrápido, no qual, em situações emergenciais, encomendas expressas provenientes de São Paulo poderão ser entregues ou retiradas do terminal de Porto Alegre em menos de 24 horas a partir de sua saída. Lembra que o grupo conta com sistema próprio de localização da frota, permitindo que os clientes acompanhem a carga da origem ao destino, através do site.

Ele informa que o cliente também pode ter a confirmação de entrega automática, ou seja, em tempo real. ‘‘Disponibilizamos aos clientes via e-mail diversas informações, exemplo: confirmações de saídas e chegadas de mercadorias, relatórios de performance etc.’’

O Grupo Troca disponibiliza uma frota com diversas capacidades. Veículos com plataforma hidráulica para coleta e entrega de cargas sensíveis. Caminhões dotados com guindaste hidráulico tipo munk, além de caminhões de transferência (carretas) com idade média de quatro anos. Destaca igualmente o rigoroso sistema de manutenção; além de contarem com sistema rastreamento via satélite. A previsão para 2011 é de um crescimento de 15% da frota.

O grupo tem em suas bases, pavilhões com docas para carga e descarga, plataforma, sistemas de vigilância, tecnologia da informação implementada e rigorosos padrões de higiene e segurança. Conta igualmente com modernos sistemas de gerenciamento de risco. O intercâmbio eletrônico de dados (EDI), apoiado em um link digital de alta velocidade, reduz o tempo de processamento da documentação e confere maior exatidão e segurança ao processo burocrático.

O diretor explica que o grupo surgiu a partir da empresa Troca Transportes, através do espírito empreendedor de seu fundador Delmar Albarello. Em 1995, Albarello, começou a atuar no segmento de transporte rodoviário de encomendas expressas, dando início a Troca Transportes, tendo como slogan que “transporte não é tudo igual”. Em 2009, a Troca Transportes entra em uma nova fase de crescimento, com a adição da Transportes LHD, passando a fazer parte do Grupo Troca.

Informações adicionais: Em Porto Alegre, a empresa está localizada na avenida João Elustondo Filho, 460, no Bairro Sarandi. Tel.: (51) 3275.5300 Site: www.grupotroca.com.br

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FECHAM -SE AS CORTINAS


Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.Durante anos e anos foi com esse bordão que o inesquecível locutor esportivo Fiori Gigliotti encerrava as transmissões esportivas na Rádio Bandeirantes. Era senhor de uma audiência imensa em todo o Brasil e era imitado por profissionais e amadores. Toda a torcida brasileira usava suas frases nas conversas do dia a dia. Desta vez foi no fechar das cortinas do ano legislativo que os parlamentares resolveram aumentar em causa própria os seus salários, e de quebra do presidente, vice e ministros. Foi um saco de bondades com o dinheiro público no momento que o medidor de arrecadação, o Impostômetro, atingiu a insigne marca de um trilhão e setecentos bilhões de reais arrecadados. Descontada a inflação, se arrecadou mais em 2010 do que no ano interior. Há ou não uma ligação direta entre a carga tributária e o distribuir desse dinheiro entre os apaziguados do poder?

O momento de votar foi meticulosamente planejado para ter o menor impacto possível entre os pagadores de impostos. Alias, os parlamentares não pagam imposto de renda sobre todos os penduricalhos que recebem, o que soma aproximadamente R$90,000,00 reais mensais. Só pagam sobre o “salário”, tudo o mais é considerado ajuda de custo, ou sei lá o nome eu dão. Os deputados que se arriscaram a levar a frente um projeto tão impopular ou não se reelegeram, ou então pertencem a bancadas ´de lobistas que não dependem da cobrança do eleitor. Deixam sempre para a prorrogação do segundo tempo, quando o árbitro consulta o seu cronômetro e um pouco antes do apito final, apresentam, distutem, distribuem para as comissões, votam e aprovam com uma velocidade eletrizante. É verdade que não é a mesma velocidade com que examinham um projeto que regulamenta o transplante de órgãos no Brasil, que já morga uns oito ou nove anos nas gavetas de suas excelências.Afinal cada projeto tem o seu peso específico e nada mais é tão importante do que aparelhar os ganhos dos parlamentares. Assuntos secundários podem esperar o sine die. No encerrar da partida, que vem seguida de um recesso de dois meses, é mais propícia a aprovação porque assim os pagadores de impostos esquecem durante as férias das excelências. Vem o Natal, com o espírito conciliador do Papai Noel, depois o Ano Novo, dia da confraternização mundial, depois o carnaval, depois….

Nunca é demais lembrar que os parlamentares recebem décimo terceiro, quarto e quinto salários, não pagam plano de saúde, que inclui odontologia, e outras mordomias. Viajam para o exterior em missões importantíssimas quando representam o parlamento brasileiro em questões cruciais para a manutenção da paz mundial, ou da reversão do aquecimento global. Obviamente ninguém viaja em classe econômica nem fica em espeluncas indignas de tão importantes protagonistas das mudanças contemporâneas. Em 2011 tudo volta ao normal, os pagadores de impostos se acalmam, resignam-se que não há outra saída, que esse é o preço da democracia e se recusam a acreditar nos detratores que insistem em mostrar que os parlamentares de Ibirapitanga são mais caros que seus colegas de Westminster ou do Capitólio. Pura dor de cotovelo de pretendentes frustrados que morrem de invejam e por isso difundem detalhes que não tem nenhuma relevância para a cidadania e o interesse público. Afinal a democracia brasileira é representativa e é preciso pagar bem deputados e senadores para que não se deixem corromper com ofertas feitas por lobistas de todos os matizes. Pagar bem o funcionário público é uma garantia que ele não vai pegar nenhuma propina nem apresentar e aprovar uma emenda que distribui um milhãozinho para uma entidade pública fantasma. Para não se comprometer aprova a emenda do colega e este aprova a emenda dele. É a aprovação cruzada, que escapa dos olhos do contribuinte e da fiscalização da imprensa. Torcida brasileira, fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.

FECHAM -SE AS CORTINAS

Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.Durante anos e anos foi com esse bordão que o inesquecível locutor esportivo Fiori Gigliotti encerrava as transmissões esportivas na Rádio Bandeirantes. Era senhor de uma audiência imensa em todo o Brasil e era imitado por profissionais e amadores. Toda a torcida brasileira usava suas frases nas conversas do dia a dia. Desta vez foi no fechar das cortinas do ano legislativo que os parlamentares resolveram aumentar em causa própria os seus salários, e de quebra do presidente, vice e ministros. Foi um saco de bondades com o dinheiro público no momento que o medidor de arrecadação, o Impostômetro, atingiu a insigne marca de um trilhão e setecentos bilhões de reais arrecadados. Descontada a inflação, se arrecadou mais em 2010 do que no ano interior. Há ou não uma ligação direta entre a carga tributária e o distribuir desse dinheiro entre os apaziguados do poder?

O momento de votar foi meticulosamente planejado para ter o menor impacto possível entre os pagadores de impostos. Alias, os parlamentares não pagam imposto de renda sobre todos os penduricalhos que recebem, o que soma aproximadamente R$90,000,00 reais mensais. Só pagam sobre o “salário”, tudo o mais é considerado ajuda de custo, ou sei lá o nome eu dão. Os deputados que se arriscaram a levar a frente um projeto tão impopular ou não se reelegeram, ou então pertencem a bancadas ´de lobistas que não dependem da cobrança do eleitor. Deixam sempre para a prorrogação do segundo tempo, quando o árbitro consulta o seu cronômetro e um pouco antes do apito final, apresentam, distutem, distribuem para as comissões, votam e aprovam com uma velocidade eletrizante. É verdade que não é a mesma velocidade com que examinham um projeto que regulamenta o transplante de órgãos no Brasil, que já morga uns oito ou nove anos nas gavetas de suas excelências.Afinal cada projeto tem o seu peso específico e nada mais é tão importante do que aparelhar os ganhos dos parlamentares. Assuntos secundários podem esperar o sine die. No encerrar da partida, que vem seguida de um recesso de dois meses, é mais propícia a aprovação porque assim os pagadores de impostos esquecem durante as férias das excelências. Vem o Natal, com o espírito conciliador do Papai Noel, depois o Ano Novo, dia da confraternização mundial, depois o carnaval, depois….

Nunca é demais lembrar que os parlamentares recebem décimo terceiro, quarto e quinto salários, não pagam plano de saúde, que inclui odontologia, e outras mordomias. Viajam para o exterior em missões importantíssimas quando representam o parlamento brasileiro em questões cruciais para a manutenção da paz mundial, ou da reversão do aquecimento global. Obviamente ninguém viaja em classe econômica nem fica em espeluncas indignas de tão importantes protagonistas das mudanças contemporâneas. Em 2011 tudo volta ao normal, os pagadores de impostos se acalmam, resignam-se que não há outra saída, que esse é o preço da democracia e se recusam a acreditar nos detratores que insistem em mostrar que os parlamentares de Ibirapitanga são mais caros que seus colegas de Westminster ou do Capitólio. Pura dor de cotovelo de pretendentes frustrados que morrem de invejam e por isso difundem detalhes que não tem nenhuma relevância para a cidadania e o interesse público. Afinal a democracia brasileira é representativa e é preciso pagar bem deputados e senadores para que não se deixem corromper com ofertas feitas por lobistas de todos os matizes. Pagar bem o funcionário público é uma garantia que ele não vai pegar nenhuma propina nem apresentar e aprovar uma emenda que distribui um milhãozinho para uma entidade pública fantasma. Para não se comprometer aprova a emenda do colega e este aprova a emenda dele. É a aprovação cruzada, que escapa dos olhos do contribuinte e da fiscalização da imprensa. Torcida brasileira, fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Novo modelo de pedágio

A chegada de novos governantes nos palácios do Planalto e Piratini ensejou também o anúncio da adoção de um novo modelo de pedágio de estradas. A diferença do atual, segundo projeto em gestação no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), é que as concessionárias passariam a responder apenas por serviços de reparo e manutenção das estradas. Eventuais obras de maior porte, como a construção de viadutos e duplicações de pistas, continuariam a cargo do poder público. A redução de responsabilidades projetaria como consequência uma redução nos custos das empresas e tarifas dos usuários.

Poucas concessões

O programa nacional de concessões de estradas começou há 15 anos, mas a malha federal sob concessão não cresceu muito. É de apenas 4.763 quilômetros. Já as concessões estaduais alcançam 14.853 quilômetros, dos quais São Paulo tem sozinho 5 mil. Até o ano passado, eram 51 contratos de concessão no total, 14 federais e 27 estaduais.

Um novo hotel

Após a recente inauguração do luxuoso hotel Saint Andrews de Gramado, a rede GJP marcou para a véspera de Natal a abertura do Viverone Bento, de Bento Gonçalves, com 12 apartamentos em 14 andares, dois subsolos para garagem, estrutura para convenções e restaurante para 100 pessoas. O GJP, de Guilherme Paulus, está investindo pesado em hotéis e na Webjet, depois de vender o controle da CVC. A próxima abertura será do Viverone Moinhos de Porto Alegre.

A gestão anual

A nova legislatura da Assembleia Legislativa gaúcha nasce mais uma vez sob o signo da gestão anual, que obrigará o próximo presidente a renunciar no início de 2012, já que a constituição estadual e o regimento interno determinam gestão de dois anos. A manutenção do procedimento embute ainda alguma dúvida sobre a mudança definitiva, segundo o deputado Adão Villaverde.

Mestrado em direito

A Uniritter vai ter mestrado em Direito, concentrado na área de Direitos Humanos, cujas atividades letivas deverão começar em abril de 2011 com aulas no turno da manhã. Ele se destinará a estudantes com graduação em Direito ou outra área para a qual a pesquisa em Direitos Humanos se mostre relevante.

100 dias que valem 100 anos

A rede de academias Companhia Athletica oferece um produto diferenciado para presentear: é o 100/100 ou 100 dias que valem por 100 anos. Ele propõe a mudança de hábitos em 100 dias e premia o comparecimento do aluno com doações para um projeto social que combate a obesidade infantil, apoiado pelo Instituto Cia Athletica. O presenteado recebe uma caixa com plano de 100 dias de academia, vouchers para programa de resultados, acompanhamento nutricional e avaliação física, cheque doação, squeeze, diário para anotar as refeições e textos explicativos. “É a mudança do estilo de vida em forma de presente”, explica o diretor Marcos Nisti
.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Temperamento: cada um tem o seu!


A medicina antroposófica, assim como a medicina ayurvédica e outras medicinas alternativas, olham o ser humano como um ser único, integral e composto pelos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. Os antroposóficos chamam isso de a teoria dos quatro temperamentos, classificando as pessoas pelos seus temperamentos e assim auxiliando-as a encontrar uma melhor qualidade de vida através de mudanças de hábitos, comportamentos, alimentação e uso de medicamentos naturais, como ervas e óleos.

O Caminhos Alternativos deste sábado foi entender justamente quais são estes quatro temperamentos. Recebemos no estúdio o médico antroposófico, Samir Wady Rahme.

Para ouvir o programa completo, inclusive a entrevista com José Padilha, CLIQUE AQUI.

Existem quatro grupos de temperamentos: melancólicos (Terra), fleumáticos (Água), sanguíneos (Ar) e coléricos (Fogo) e, apesar de todos apresentarem um pouco desses 4 tipos, em cada indivíduo prevalece um temperamento diferente. É esse ‘tempero’ que influencia as formas de como o indivíduo reage perante os outros e o mundo. O tipo de temperamento interfere em tudo o que o indivíduo faz, desde seus hábitos, do sono, até sua alimentação.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fracasso anunciado

O cidadão Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como o palhaço Tiririca, foi eleito deputado federal por São Paulo, com 1,3 milhão de votos, o candidato mais bem votado do Brasil. Com o bordão “pior que tá não fica”, sua campanha foi marcada por muita controvérsia entre os políticos e grande popularidade junto aos eleitores. Depois disso, viveu momentos de incerteza. Ele foi processado pelo Ministério Público paulista por falsidade ideológica, teve ameaçada a sua eleição. Para garantir a diplomação, Tiririca teve que provar perante a justiça que não era analfabeto e que, portanto, a sua candidatura era legítima. Tudo isso passou. Ele que se elegeu ridicularizando a função do deputado, parece agora querer saber como se portar na condição de representante do povo de São Paulo, na Câmara dos Deputados.

Pois, agora, a vida de Tiririca pode ser contada em filme. Ontem, em São Paulo, o produtor Luiz Carlos Barreto, manteve uma primeira reunião com o diretor de cinema André Klotzel, de “A Marvada Carne” e “Reflexões de um Liquidificador” para a montagem de um projeto visando retratar as agruras da vida de mais um retirante nordestino que, pelo voto popular se transforma em político. Luiz Carlos Barreto já levou para as telas “O quatrilho”, história filmada na Serra gaúcha, produziu também “Lula, o filho do Brasil”.

A idéia básica do filme sobre o palhaço Tiririca vai mostrar todos os ângulos de sua vida: do sertão cearense até a sua chegada ao Congresso Nacional. Tiririca já disse que não sabe o que os parlamentares fazem. Klotzel quer participar da investigação e relatar as descobertas num documentário e num longa metragem. “O Klotzel teve uma ideia brilhante e eu quero me associar a ela”, diz o produtor Luiz Carlos Barreto, que quer mostrar “esse fenômeno fantástico de superação e investigar esse cearense que veio das profundidades do sertão”. Barreto acha que, além de filme, a vida de Tiririca pode virar uma minissérie.

Críticos de São Paulo ironizam a tentativa de contar a vida de Tiririca em filme. Eles acham que o filme sobre Tiririca pode se transformar em monumental fracasso, como, aliás “Lula, o filho do Brasil”. Até sugerem o nome da película: “Tiririca, o neto do Brasil”.

Bíblia do desenvolvimento

Foi apresentado ontem o relatório final dos trabalhos realizados pelo Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional ao longo de 2010, em evento realizado na Sala da Presidência da Assembleia Legislativa. No documento constam as principais conclusões dos quatro Grupos Executivos de Acompanhamento de Debates (Geads): Ações Cooperadas e Desenvolvimento, Participação e Controle Social, Potencialidade Econômica do Tradicionalismo Gaúcho e Ações Ambientais. O presidente do Parlamento, Giovani Cherini (PDT), disse que o documento representa uma “bíblia para o Rio Grande do Sul crescer mais e melhor”.

Fracasso anunciado

O cidadão Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como o palhaço Tiririca, foi eleito deputado federal por São Paulo, com 1,3 milhão de votos, o candidato mais bem votado do Brasil. Com o bordão “pior que tá não fica”, sua campanha foi marcada por muita controvérsia entre os políticos e grande popularidade junto aos eleitores. Depois disso, viveu momentos de incerteza. Ele foi processado pelo Ministério Público paulista por falsidade ideológica, teve ameaçada a sua eleição. Para garantir a diplomação, Tiririca teve que provar perante a justiça que não era analfabeto e que, portanto, a sua candidatura era legítima. Tudo isso passou. Ele que se elegeu ridicularizando a função do deputado, parece agora querer saber como se portar na condição de representante do povo de São Paulo, na Câmara dos Deputados.

Pois, agora, a vida de Tiririca pode ser contada em filme. Ontem, em São Paulo, o produtor Luiz Carlos Barreto, manteve uma primeira reunião com o diretor de cinema André Klotzel, de “A Marvada Carne” e “Reflexões de um Liquidificador” para a montagem de um projeto visando retratar as agruras da vida de mais um retirante nordestino que, pelo voto popular se transforma em político. Luiz Carlos Barreto já levou para as telas “O quatrilho”, história filmada na Serra gaúcha, produziu também “Lula, o filho do Brasil”.

A idéia básica do filme sobre o palhaço Tiririca vai mostrar todos os ângulos de sua vida: do sertão cearense até a sua chegada ao Congresso Nacional. Tiririca já disse que não sabe o que os parlamentares fazem. Klotzel quer participar da investigação e relatar as descobertas num documentário e num longa metragem. “O Klotzel teve uma ideia brilhante e eu quero me associar a ela”, diz o produtor Luiz Carlos Barreto, que quer mostrar “esse fenômeno fantástico de superação e investigar esse cearense que veio das profundidades do sertão”. Barreto acha que, além de filme, a vida de Tiririca pode virar uma minissérie.

Críticos de São Paulo ironizam a tentativa de contar a vida de Tiririca em filme. Eles acham que o filme sobre Tiririca pode se transformar em monumental fracasso, como, aliás “Lula, o filho do Brasil”. Até sugerem o nome da película: “Tiririca, o neto do Brasil”.

Bíblia do desenvolvimento

Foi apresentado ontem o relatório final dos trabalhos realizados pelo Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional ao longo de 2010, em evento realizado na Sala da Presidência da Assembleia Legislativa. No documento constam as principais conclusões dos quatro Grupos Executivos de Acompanhamento de Debates (Geads): Ações Cooperadas e Desenvolvimento, Participação e Controle Social, Potencialidade Econômica do Tradicionalismo Gaúcho e Ações Ambientais. O presidente do Parlamento, Giovani Cherini (PDT), disse que o documento representa uma “bíblia para o Rio Grande do Sul crescer mais e melhor”.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Frases & Personagens

Dilma Rousseff garantiu autonomia plena ao BC para tomar medidas que mantenham a inflação dentro da meta. Taxas elevadas de inflação têm efeitos nocivos sobre a economia e perversos sobre a renda da população, em particular sobre os segmentos de renda mais baixa.” Alexandre Tombini, presidente indicado do BC.

“O maior desafio da autoridade monetária para 2011 será aumentar a oferta de crédito, sobretudo para famílias de baixa renda. Não só para financiamento do consumo, mas para financiamento habitacional e do investimento produtivo.” Também Alexandre Tombini.


“O Senado aprovou, por votação simbólica, o projeto de lei que institui o novo Código de Processo Penal (CPP), substituindo o atual, que está vigente desde 1941. Acatei mais de 100 das 214 emendas propostas.” Renato Casagrande, senador do PSB/ES, relator do projeto.

“Entre as alterações do CPP está a extinção de prisão especial para quem tem curso superior. Pelo código atual, pessoas com terceiro grau completo têm direito a ficar em celas separadas.” Também senador Renato Casagrande.

“Percebemos, a partir de abril, que os preços subiriam mais e elevamos a previsão de inflação pelo IPCA para 5,5%. Esperamos que o IPCA feche 2010 entre 5,7% e 5,9%.” Ilan Goldfajn, economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco.

“A crise financeira e econômica nos países desenvolvidos não será resolvida em breve. Vai demorar mais algum tempo e o Brasil deve se prevenir.” Aod Cunha, ex-secretário da Fazenda/RS.

“O Dnit está preparado para uma segunda ponte sobre o Guaíba, mas ainda não há definição sobre o modelo.” Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infraestrutura Terrestre.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

As “pechinchas”, segundo o consenso dos analistas

Hoje é dia do Charity Day na Icap, a maior corretora de valores do mundo que chegou ao Brasil no ano passado. Neste dia os mais de 4,3 mil funcionários da corretora de valores ICAP em todo o mundo (50 escritórios em 32 países) vão trabalhar fantasiados e recebem artistas de diversos países que ficam atendendo os telefonemas de clientes da corretora. Trata-se de uma tradição mantida há 18 anos, em apoio à campanha por meio da qual a corretora destina toda a receita financeira de um dia inteiro para instituições e programas sociais. Em 2009, foram doados mais de US$ 19 milhões.
No Brasil, a instituição beneficiada nestes dois anos é o “Criança Esperança”, da Rede Globo.
Pedi aos analistas da Icap que fizessem uma relação das ações que o mercado enxerga com maior potencial de alta para os próximos meses. Selecionei aquelas que estão com potencial de ganho a partir de 20%. Nas tabelas está o resultado do levantamento. A lista com o “upside”, potencial de alta está em ordem decrescente, calculado com base no preço alvo do consenso Bloomberg para os próximos 12 meses e a cotação de fechamento de segunda-feira.
O Preço Alvo do consenso Bloomberg é projetado para os próximos doze meses, baseado na projeção de vários analistas


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FESTIM DE CARGOS


Estamos em plena temporada do festival de distribuição de cargos nos governos estaduais e federal. Os barões da política, donos de partido, financiadores de candidatos, pseudo líderes de categorias e outros estão sentados nas mesas reservadas para a divisão do botim. Para quem conseguiu um convite é uma oportunidade única de dar uma bocada na administração dos recursos dos cofres públicos abarrotados com os impostos pagos por todos. Penetra nessa festa, que não é pobre como dizia o Cazuza, só com muita malandragem. A segurança é rígida e os leões de chácara e os lambe botas estão de plantão para impedir que bagrinhos aproveitem festa de tubarão. Ainda assim, aventureiros de toda espécie, vigaristas, adesistas de undécima hora, vendedores de moralidade e ética tentam participar da razzia nos cargos públicos. Um espetáculo que certamente suplanta A Comilança, de Marco Ferreri.

A ascensão de partidos políticos ao poder faz parte da essência do processo democrático, uma vez que tem o aval da maioria para implantar o programa de governo que expôs durante a campanha eleitoral e foi escolhido como o melhor para o pais. Alianças de partidos também fazem parte do processo, especialmente nos regimes parlamentares, quando um único partido não consegue ter maioria no Parlamento. Não é necessário em regime republicano, e o presidente pode muito bem governar com maioria oposicionista na Câmara e no Senado. O exemplo de Barak Obama é o mais recente, mas Bill Clinton e outros também governaram com minoria. Não se sabe de que cabeça diabólica surgiu a idéia que é necessário ter maioria no Congresso, para se governar. Para se conseguir essa maioria vale tudo, da cooptação a divisão de cargos e a ambicionada gestão das verbas públicas. As oligarquias tradicionais estão até o pescoço empenhadas na divisão.Vive-se por aqui um republicanismo parlamentarista mal costurado e que apresenta amplas brechas para a malandragem geral. Começa eleição, acaba eleição, tudo se repete e ao cidadão se promete uma reforma política que não chega nunca, como uma cenoura amarrada na frente do nariz de um burro. Um dia tudo isso vai mudar, talvez no sine die, ou no Dia de São Nunca…

Na hora de servir o prato principal, ministérios com mais ou menos verbas públicas, há um frisson geral,. Fica com o partido majoritário no Congresso, com o partido da presidente, do vice, dos aliados, ou dos cooptados? Há cotas. Nessa hora os grupos armados puxam suas armas e cada um mostra o poder de fogo que possui. É o momento do ranger de dentes, de heresias políticas e ideológicas, blasfêmias, xingos, ameaças, enfim do vale tudo. Ninguém atira, ninguém quer estragar a festa, apenas conquistar a parte do botim que julga ter direito legítimo. E assim nascem os secretariados e o ministério. Atento o cidadão/eleitor/contribuinte acompanha atônito o noticiário sobre a dança das cadeiras, um espetáculo politicamente macabro, com um ou outro lance de humor negro, quando alguém dorme ministro e acorda sem ministério. As promessas da campanha que os cargos seriam preenchidos por técnicos competentes, honestos, éticos, comprometidos com o interesse público e não por políticos oportunistas foram esquecidas. Nem mesmo o eleitor se lembra. O ponto alto da festa é o início das concorrências públicas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Gado que Voa


Esta imagem nunca poderia ser a de um aeroporto, mas é de Guarulhos.
Esta imagem nunca poderia ser a de um aeroporto, mas é de Guarulhos.

Esta imagem nunca poderia ser a de um aeroporto, mas desafortunadamente é do principal aeroporto brasileiro, Guarulhos. Um empresário gaúcho ficou revoltado com este quadro, que pode ser observado em qualquer dia. Estes são os espremidos passageiros que ficaram esperando nos corredores em que os fingers estão conectados. “E trancavam a gente bem antes do local onde se espera o controle do passaporte/imigração, que já estava totalmente cheio”, conta ele.

A céu aberto

Uma das vantagens do Shopping Total em relação aos concorrentes é que boa parte da sua área é a céu aberto, o que permite a realização de shows, eventos e festas diversas e queima de fogos sempre com grande público. Mais de 20 mil pessoas assistiram à chegada do Papai Noel no Total. A foto é de Thomas Erh, perito na arte de imagens em 360 graus.

Responsabilidade Social

O Jornal do Comércio amplia a abordagem do assunto com esse suplemente especial, que vai circular amanhã. O caderno terá uma reportagem sobre o estágio em que se encontra a responsabilidade social nas empresas gaúchas e brasileiras, entre outros assuntos e entrevistas.

Doação de cavalos


O vereador Bernardino Vendruscolo (PMDB) intermediou junto à EPTC a doação de três cavalos para índios charruas, dentro do projeto “Adote um Cavalo” da empresa pública. A alegria dos índios já diz como o presente foi recebido. Os animais foram recolhidos por maus-tratos infligidos por outros animais, os de duas pernas. Estarão bem melhor com os índios. Entre outros lá estavam a primeira-dama Regina Becker e Vanderlei Capellari (e), da EPTC.

O futuro é móbile...

Na opinião da diretora de tecnologia da NMD - New Media Developers, Martha Gabriel, a mobilidade é a principal tendência no cenário social, tema que abordará num curso da ColetivaEAC no dia 11. As pessoas tenderão a passar 24 horas por dia com seus iPhones, iPads, smartphones, celulares, Twitter, Facebook e o escambau, sem falar no dinheiro que isso custa.

...ou ele será imóbile?


Em toda essa loucura geral, há um paradoxo que é ignorado pelos fanáticos por estas geringonças: em vez de dar mobilidade e economia de tempo, nos levam exatamente de volta à imobilidade, escravidão e perda de tempo. Basta acionar um cronômetro quando se utiliza esses equipamentos e somar o tempo no final. Em vez de escravos libertos pela tecnologia, somos novamente por ela escravizados.

Ping...

Um contexto de grande vulnerabilidade guarda os últimos exemplares de embarcações que faziam parte da rotina do País, seja na pesca, no comércio ou no transporte de pessoas e mercadorias. Por isso, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) quer tombá-los.

...pong

A questão é que isso pode ser muito bonito e gratificante, mas o proprietário é que se arrebenta. Não leva nada, tem que arcar com a manutenção e pode ir em cana se danificar o imóvel – ou o móvel, como os barcos aqui mencionados. Este é um lado muito ruim da nossa cultura oficial de preservação.

Miúdas

• Celito de Grandi autografa o seu livro Caso Kliemann amanhã/19h30min/Fnac do BarraShoppingSul.

• São Carlos Thermical Systems, de Esteio, foi contratada para ampliação da funilaria da GM de Gravataí.

• Prefeito José Fortunati sanciona hoje/17h projeto que inclui combate à violência no trânsito no calendário oficial.

• ESPM/Núcleo de Estudo e Pesquisa em Relações Internacionais (Nepri) lança revista acadêmica semestral.

• Spaan vai expor artesanato de Natal no Estande de Responsabilidade Social do Praia de Belas Shopping.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

L I V R O S


Quatro mulheres diferentes, um homem sedutor, um segredo sombrio

A escritora irlandesa Marian Keyes, nascida em 1963, já é bem conhecida do público brasileiro por romances de sucesso como Melancia, Férias, Tem alguém aí? (Prêmio Popular Fiction Award 2007), Los Angeles e muitos outros. Sua literatura envolve, quase sempre, heroínas fortes, que após muita luta conseguem seu lugar ao sol. Marian formou-se em Direito, mas era infeliz como advogada. Trabalhou como garçonete. Mal-sucedida no amor, consumidora de bebidas e portadora de depressão clínica, Marian chegou a tentar o suicídio em 1993. Hoje ela mora em Dublin com o marido Tony e desfruta do carinho de milhões de leitores espalhados pelo mundo. Cheio de charme, romance publicado em 2008, é seu lançamento mais recente no Brasil. A obra tomou anos de trabalho da autora, obrigou-a a fazer uma tonelada de pesquisas, coisa que detesta, e, como diz ela, a narrativa tem como cenário o mundo dividido e nada atraente da política irlandesa. Em síntese a narrativa envolve Paddy de Courcy, um carismático e terrivelmente sedutor político, que está em ascensão. Ela vai casar e aí quatro mulheres vão querer saber todos os detalhes. A consultora de moda e estilo Lola Daly, a namorada de Paddy, é a primeira a ter todos os motivos para saber exatamente o que está acontecendo. Lola foge da cidade e vai para uma cabana no litoral. Será que o retiro vai ser tão idílico? A jornalista Grace quer uma versão bem íntima do noivado do político e acha que Lola tem a chave do segredo. Grace conheceu Paddy há pouco tempo, mas vive pensando nele. Marnie, a irmã de Grace, pode ter a resposta. Ela está casada, tem um marido maravilhoso e lindas filhas, mas Paddy, afinal, foi seu primeiro amor. Do que Marnie precisa para levar sua vida adiante? Mas e o que dizer da futura sra. De Courcy? Alicia fará qualquer coisa pelo noivo e está determinada a ser a primeira-dama perfeita. Mas será que ela conhece o verdadeiro Paddy? Será que ela domina os mistérios? Pois é, leitores, estão aí quatro mulheres bem diferentes, um homem absolutamente sedutor e um segredo sombrio que conecta a todos. Humor, lágrimas, emoção, cenas cheias de vida e tudo mais que só uma pessoa e uma escritora como Marian Keyes é capaz de fazer. Bertrand Brasil, tradução de Maria Clara Mattos, 784 páginas, mdireto@record.com.br.

E palavras...

Tropa de Elite 3

Os últimos acontecimentos do Rio de Janeiro, com a tomada da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, parecem a continuação dos filmes Tropa de Elite 1 e 2, que, de repente, influenciaram as pessoas e os acontecimentos. Tudo é bem didático. Online a gente recebe aulas de cidadania e história e fica sabendo de tudo. É comovente a solidariedade da comunidade com as forças policiais e mais comovente ainda ver que se trata de uma vitória da própria sociedade contra o crime e contra organizações à margem da lei que, aparentemente, funcionavam e funcionam nas favelas, em favor dos desvalidos. Vários ex-governadores do Rio diziam que polícia não deveria subir morro e, ao fim e ao cabo, deixavam que bicheiros, traficantes e outras forças tomassem conta de grandes, populosas e importantes partes do território carioca. Permitir leis e comunidades à margem das normas que devem reger a todos os brasileiros pode ser uma solução desesperada a curto prazo, mas no fim, como se vê, o arranjo não é bom para ninguém. Agora os próprios moradores das favelas pedem socorro às polícias e às forças armadas e se dão conta de que viver mais e melhor é possível dentro da legislação nacional. É evidente que a tomada dos morros é só o início. A questão do consumo de drogas deve ser pensada por todos nós. Ela é a causa de tudo ou quase tudo que está aí. Precisamos pensar e sonhar com trabalho, ideais, saúde, educação e segurança para todos. Somos humanos, colonizados por portugueses e espanhóis, claro que gostamos de heróis, de paizões, de seres salvacionistas e de soluções milagrosas, mas, depois de tudo o que aconteceu e acontece no Rio, precisamos entender de uma vez que os heróis somos nós, com pequenas-grandes ações cotidianas e com vontade de construir uma nação e não apenas um País ou um território demarcado. Não há milagres, super-heróis ou fórmulas mágicas. Não há Dom Sebastião ou Padre Cícero capazes de segurar nossas pontas. Segurança, educação, saúde, moradia, luz elétrica, saneamento e sentimento nacional não caem do céu nem podem ser dádivas de instituições ou pseudo-heróis. A construção é coletiva, democrática, republicana, legal e pacífica. Bem como nos mostraram os habitantes dos morros cariocas e, em especial, as moças e as senhoras, com seus gestos, seus olhares, suas palavras e suas mensagens cheiras de esperanças realistas.

Lançamentos

  • Os contos e os vigários - Uma história da trapaça no Brasil de José Augusto Dias Júnior traça uma história cultural no Brasil do século XX a partir do fato de que “os espertos se fazem tolos e o tolo quer ser esperto”. Você já caiu no conto do vigário? Queria ganhar uma grana no mole? Leya, 326 páginas, www.leya.com.
  • Las Vegas - Guia Prático de Viagem do engenheiro e viajante Fabio Trabulsi Ashcar traz a história da cidade, mapas, informações, fotos e curiosidades para os turistas aproveitarem muito mais do que apenas os famosos cassinos de Vegas. Editora RDG, 208 páginas, www.editorardg.com.br.
  • Revista de História da Biblioteca Nacional, número 62, editada por Luciano Figueiredo, traz artigo de capa de Vivi Fernandes de Lima sobre mitos brasileiros; entrevista com Alfredo Bosi; lei seca à brasileira, a vitória das cervejas, por Teresa Cristina de Novaes Marques e outras matérias. Biblioteca Nacional, 100 páginas, www.revistadehistoria.com.br.
  • Eduardo III de William Shakespeare com tradução interlinear, introdução e notas de Elvio Funck, é uma das 11 peças históricas do autor de Romeu e Julieta. É a primeira tradução brasileira, no modo interlinear e com notas explicativas. Editora Movimento, 208 páginas. www.editoramovimento.com.br.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O empresário temporão

O industrial gaúcho Rudolf Fritsch, da Aços Favorit de Cachoeirinha, que na noite de hoje irá receber na sede da Fiergs o troféu Homem de Aço 2010 da Associação do Aço do Rio Grande do Sul, é um empresário temporão. Quando a maioria das pessoas começa a pensar na aposentadoria, o alemão Rudolf Fritsch, nascido em Berlim em 1938, decidiu abrir seu próprio negócio uma distribuidora de aços, a Aços Favorit, aos 57 anos de idade. Foi depois que a usina austríaca de aços especiais Boehler fechou a filial Porto Alegre onde Rudolf era gerente e havia trabalhado quase 40 anos, conhecendo portanto a fundo o ramo. Seus primeiros funcionários foram justamente os 30 que haviam sido demitidos da filial.

Crescimento de 38%

Aços Favorit pretende faturar 38% mais neste ano do que os R$ 175 milhões de 2009, para atingir R$ 245 milhões, já com a ajuda da nova filial, inaugurada no começo do ano em Itupeva (SP). Isso vai exigir maior volume de aço, já que o preço ainda é 15% inferior ao do ano de ouro, 2008, quando faturou R$ 255 milhões.

Mais duas lojas

A Coliseu Joalheria e Ótica, que iniciou suas atividades em Porto Alegre em 1968, tem hoje oito lojas, todas em shopping centers: nos seis principais de Porto Alegre, um de Canoas e um de Caxias do Sul. As próximas serão abertas no Bourbon Novo Hamburgo e uma segunda em Caxias, ainda antes do Natal, no novo San Pelegrino.

Novo condomínio

Incorporadora gaúcha Beralv, pioneira na construção de condomínios de alto padrão no Litoral, apresenta aos porto-alegrenses um novo condomínio no Litoral: o Capão Ilhas Resort. Ele contará com lotes de até 1056 metros quadrados em área de 600 mil metros quadrados, dos quais 100 mil serão área de preservação ambiental.

Troca de secretários

Apesar das pressões, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, não pretende mexer na composição partidária de seu secretariado, resultado de acordo realizado pelo prefeito José Fogaça. Ele admite que pode trocar nomes que não estejam correspondendo, mas sempre em acordo com os partidos aos quais estejam vinculados.

Participação modesta em franquias

O Rio Grande do Sul, que se destaca pela qualidade de seus empreendedores e marcas, tem uma participação modesta no sistema nacional de franquias. Ele representa apenas 3% dos franqueadores nacionais, que são os que cedem a marca; e 4% dos franqueados, que são seus usuários. Isso representa pouco mais da metade da participação da economia gaúcha na economia nacional. O presidente da Associação Brasileira de Franchising, regional Sul, Gustavo Schifino, atribui o fato ao desconhecimento. Tanto que houve uma grande expansão quando a CDL de Porto Alegre assumiu a tarefa, elevando de 19 o número de franqueadores em 2009 para 36 hoje. E dois deles já receberam o selo de excelência da entidade nacional.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

5 milhões de investidores no Tesouro Direto?


Esta é a expectativa do secretário adjunto do Tesouro, Paulo Valle, para 2014. Hoje são 205 mil os investidores no Tesouro Direto, mas segundo Valle, eles devem aumentar por conta da campanha da Bolsa de Valores para aumentar a base de acionistas. É natural que esses investidores em ações tenham uma fatia em renda fixa. Como há mecanismo para a venda de títulos do governo por meio do Home Broker (o sistema de venda de ações pela internet) boa parte deles deve seguir para o Tesouro Direto na hora de fazer suas aplicações em renda fixa.
Concordo com Valle. Principalmente porque muitos investidores hoje estão fora desta aplicação simplesmente porque não conhecem e nesse esforço da Bolsa para promover o mercado de ações terá uma forte base de educação financeira que levará naturalmente ao Tesouro Direto. Agora o que mais chama atenção na entrevista de Valle é que ela foi publicada no site de educação financeira da Anbima (www.comoinvestir.com.br), a associação que reúne os bancos e gestores de fundos. E o Tesouro Direto concorre diretamente com esses produtos porque é mais barato. Vale a pena ler a entrevista, boas informações para conhecer melhor esta aplicação.

http://www.comoinvestir.com.br/boletins-e-publicacoes/boletim-como-investir/Paginas/tesouro-direto-quer-chegar-a-todos.aspx?utm_source=Anbid&utm_medium=email&utm_campaign=Edi%C3%A7%C3%A3o%2073

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O presidente é o Lula

A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) está sendo criticada “por andar sumida há quase um mês”. E, principalmente, por estar o “Rio de Janeiro pegando fogo” e Dilma não ter falado nada a respeito, a não ser através de uma mensagem enviada pelo Twitter para o governador Sérgio Cabral (PMDB): “Estamos juntos nessa”.

As críticas não procedem. Afinal, o País não está acéfalo. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda é o presidente da República. É ele que tem a autoridade suprema do Estado.

Pela Constituição brasileira, é prerrogativa do presidente da República, entre outras coisas, exercer a chefia suprema das Forças Armadas da União, administrando-as por intermédio dos órgãos do alto comando. E isso foi feito.

O presidente Lula, tão logo recebeu o pedido de socorro de Sérgio Cabral, acionou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, autorizando a imediata mobilização das Forças Armadas. Tudo foi feito de acordo com a lei, por ordem expressa do chefe do Poder, o presidente da República.

Como se vê, é pura ingenuidade exigir que a futura presidente se meta a dar ordens no atual governo, simplesmente porque ela ainda não tem autoridade para isso. O que a presidente eleita pode fazer é conversar com o governador carioca, sobre o futuro da operação contra os traficantes.

Ontem, à noite, ela se reuniu com Cabral, para tratar das operações de ocupação de morros e o combate a traficantes no estado a partir de 2011. O encontro foi realizado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição.

Dilma disse a Cabral que considerava positiva a parceria entre o governo do Estado e o governo federal, visando a acabar com o tráfico de drogas no conjunto de favelas do Complexo do Alemão, no fim de semana.

No momento, é o que dona Dilma pode fazer. Sua grande preocupação atual é formar o ministério. Para isso, ela dedica todo o tempo na articulação política com os diversos partidos que a apoiaram.

A presidente precisa de uma base de sustentação sólida, no Congressol. Só assim, poderá atravessar seu tempo na presidência sem fortes turbulências.

Transição

O secretário da Transparência e da Probidade Administrativa e coordenador do grupo de transição do governo do Estado, Francisco Luçardo, e o secretário da Agricultura, Gilmar Tietböhl, reuniram-se ontem com nomes que irão integrar a gestão do governador eleito Tarso Genro (PT). Estiveram no encontro os futuros titulares do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan (PT), da Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, Marcel Frison (PT), e de Obras Públicas e Irrigação, Luis Carlos Busato (PTB). O grupo discutiu estiagem e ações para enfrentar problemas climáticos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

HÁ UM CHEIRO DE MUDANÇA NO AR

A sociedade brasileira nos surpreende com suas manifestações legítimas e apoiadas em determinados sentimentos coletivos que vez por outra se consolidam e mostram a sua cara. Tanto em um processo eleitoral como o de outubro quando uma parcela da população escancarou que há um processo de despolitização na política, como em comportamentos relacionados ao meio ambiente. No caso da eleição a sociedade preferiu debater outros assuntos que não um projeto político para o país, e encontrou no voto ao palhaço Tiririca uma forma de protestar contra os políticos que ela mesmo elege. O Congresso está cada vez mais parecido com a Assembléia de 1934, quando se procurava eleger por categoria profissional, e assim se votava em um marceneiro, advogado, metalúrgico, gráfico. Nesta lista o eleitor acrescentou um palhaço, por que não?

A pesquisa Sustentabilidade Aqui e Agora desenvolvida pelo ministério do Meio Ambiente e o Supermercado Wal Mart constatou que 59% da população brasileira acha que o meio ambiente é mais importante do que o crescimento econômico. Uma atitude surpreendente da sociedade brasileira, o que deve nortear presidente, governadores, prefeitos e parlamentares em geral.. Depois dessa pesquisa os deputados que querem enfiar goela abaixo do pais a reforma do Código Florestal devem pensar melhor antes de fazer, mesmo que alguns tenham que explicar aos setores do agro negócio, que investiram um dinheirão no financiamento da campanha deles. O povo pensa. Proibir o uso das diabólicas sacolinhas de plástico de supermercados, farmácias, padarias, e outros estabelecimentos é repudiado por 60 por cento da população. Veja que resultado incrível em um país que consome bilhões de sacolinhas por ano. A limpeza pública é o principal problema para 40 por cento dos entrevistados, e isso é compreensível porque quase 80% da população mora nas cidades e não na Amazônia, cerrado, ou Mata Atlântica.

Políticos de uma maneira geral vão ter que calibrar os seus discursos daqui para frente se quiserem votos, e essa pesquisa é um dos indicadores dos 20 milhões de votos que a senadora verde Marina Silva obteve no primeiro turno das eleições presidenciais. Segundo a pesquisa,. enquanto o Canadá recicla quase 90 por cento do lixo que produz o Brasil está com menos de 30 por cento. Falta cidadania e ação do poder público. As organizações da sociedade civil precisam se engajar em uma grande campanha educativa para a separação do lixo doméstico e os país devem acompanhar as lições que seus filhos aprenderam na escola. Aproximadamente 82% se dispoem a participar de abaixo assinados mas sem atuar diretamente em ações ambientais. É verdade que ainda 40% da população ainda joga o óleo de cozinhar na pia. Sem dúvida os resultados da pesquisa são otimistas e dão um indício que a sociedade está mudando em favor do meio ambiente. As pessoas mais cultas, nobres, tituladas, reconhecidas, com gordas contas bancárias, cheias de medalhas e diplomas de honra ao mérito, que freqüentam os clubes mais famosos, participam de jantares selecionadíssimos deveriam se espelhar nos mais antigos e titulados monges zen budistas.São eles que graças a sua honorabilidade e admiraibilidade têm o direito de limpar as latrinas. Os honoráveis da nossa sociedade podem começar separando o lixo em casa.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Green cresce 58%

A soma de talentos dos publicitários Caco Baptista e Paulinho Silva fez surgir em um período de pouco mais de um ano a forte e diferenciada Agência Green Propaganda. Com uma carteira de clientes expressiva, a Green inaugurou neste mês sua nova sede, na avenida Cristóvão Colombo, 2.240, conjunto 201, em Porto Alegre, e deverá fechar 2010, com um crescimento de 58% nos negócios.

A empresa inicia agora a fase de prospecção de novos clientes. Baptista, sócio-diretor e diretor de Atendimento, diz que as projeções de crescimento para 2011 são otimistas e prevê algo ao redor dos 40%. O publicitário explica que o diferencial da Green é a imersão total nos negócios de seus clientes. “Procuramos conhecer realmente a natureza dos negócios e a partir de uma análise criteriosa, indicar as melhores estratégias publicitárias a serem seguidas”.

A Green, de acordo com Baptista, apresenta uma mescla de jovens talentos e experientes profissionais que trabalham em sintonia. Ele explica que, deste modo, a agência ingressa em uma simbiose, formando um universo consistente e ao mesmo tempo inovador. Baptista lembra que a Green foi criada a partir da soma de conhecimentos, destacando a experiência de mais de 29 anos de seu sócio, aliado a sua bagagem de mais de 15 anos de atividades no mercado publicitário.

Silva também reforça o fato de existir a valorização das pessoas e lembra que na Green, nos diversos setores, trabalham jovens talentos e experientes publicitários. Também lembra que na relação com os clientes é necessário estabelecer a confiança e, para que isto ocorra, é importante fazer um trabalho de imersão na realidade dos negócios. O publicitário diz que é necessário conhecer este universo e procurar entender quem é o cliente do cliente e como ele se comporta, participando diariamente das atividades das empresas e a sua relação com o mercado.

Tanto Baptista como Silva destacam que o ano de 2010 serviu para configurar e consolidar conceitualmente a proposta de atuação da Green no mercado. “Conseguimos fazer com que os nossos colaboradores assimilassem a lógica da agência, que tem como meta o compromisso, o aprofundamento e o trabalho dedicado”, acrescenta Silva.

Baptista, por sua vez, reforça o fato de que um dos diferenciais da Green é não se colocar como uma simples prestadora de serviços na área da publicidade e propaganda.

“Trabalhamos como sócios do negócio de nossos clientes e, assim, buscamos mais e melhores resultados para eles. A partir deste envolvimento, surge o conceito de ideias renováveis que geram sustentabilidade econômica para os clientes e também para a agência, proporcionando crescimento e desenvolvimento para todos”, acrescenta.

A nova sede da agência, cuja criação foi inspirada no conceito de sustentabilidade, conta com uma área de 260 metros quadrados. Atualmente, a Green atende as contas publicitárias da Blaya & Felin, Car House Toyota, CFL Construções, Confiança Cia. de Seguros e Lojas Volpatto.

O site da empresa está em construção e para obter mais detalhes os interessados poderão ligar para o telefone (51) 3073.5700.



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ÍNDICE DE CONFIANÇA

A Fundação Getúlio Vargas divulgou o Índice de Confiança da Justiça, que avalia a percepção que as pessoas fazem de algumas instituições do país. Chama atenção que a pesquisa foi realizada no terceiro trimestre do ano, período do desenvolvimento da campanha eleitoral para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. A pior avaliação coube aos partidos políticos, que já estavam em último lugar no trimestre anterior e despencaram em plena campanha. Nem mesmo a cobertura jornalística, as propagandas obrigatórias no rádio e na tevê, os comícios foram capazes de proporcionar uma melhor avaliação dos partidos. Pelo contrário, apenas 8 por cento dos entrevistados disseram que eles eram confiáveis. A pesquisa é mais um indicador que eles estão desacreditados e que alguma coisa precisa se feita para que recuperem pelo menos uma parte do prestígio perdido. Entre outras causas está a distribuição farta de legendas para candidatos classificados como fichas sujas, e o balcão de negócios em que se transformaram. Obviamente não é bom para a democracia esse quadro. Em seguida, como pior avaliação, está o Congresso Nacional. Será que é preciso dizer mais alguma coisa?O debate em torno de temas sensíveis para a religiosidade como aborto, casamento homossexual, célula tronco, camisinha e outros contribuíram para que a instituição ” igreja ” fosse a segunda melhor avaliada pela população. O termo se refere principalmente às igrejas católica e evangélica. A instituição melhor avaliada, segundo a Fundação Getúlio Vargas, foram as Forças Armadas. O debate para o segundo turno da eleição presidencial escorregou dos temas políticos para comportamentais, legais, religiosos, morais e isto explica porque as instituições religiosas cresceram tanto no conceito da população. Imprensa escrita e televisão ficaram em posições intermediárias com boas avaliações.

O recado está dado: é preciso uma reforma política para a recuperação da imagem do Congresso. Não é possível mais manter na gavetas propostas como a que reduz de dois para um os suplentes de senador, com a proibição de indicação de pais, irmãos,. esposas, maridos, filhos, como acontece hoje. Geralmente a segunda vaga é ocupada por alguém que banca a campanha financeiramente por baixo do pano. Com isso os suplentes assumem, ficam até completar o mandato do titular sem ter tido um único voto!! Atualmente são 16 esse tipo de excelência no senado. O senador Edison Lobão tem o filho como suplente, Gilvam Borges o irmão, Eduardo Braga a mulher, Ivo Cassol e Marcelo Miranda os pais e finalmente Fernando Collor tem dois primos na suplência. Porque senadores não são obrigados a renunciar para assumir outro cargo público como nos Estados Unidos? Hilary Clinton renunciou para assumir a Secretaria de Estado de Barak Obama.

A sociedade é forçada a participar desse jogo, tanto eleitoralmente como através do pagamento de impostos que garantem uma situação privilegiada que a maioria da população não tem. Quando suas excelências ficam doente não procuram os hospitais do SUS, nem os seus filhos e netos estudam em escolas públicas. O que podem gastar com dentista, muita gente não ganha durante um ano. Só a pressão popular, cidadã pode mudar esse quadro, do contrário projetos que mexam nos privilegio vão continuar nas gavetas trancadas e longe dos olhos do contribuinte;eleitor/cidadão.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Momento de ficar calado

O senhor Valmor Luiz Bettinelli, empresário de Porto Alegre, escreveu no Jornal do Comércio de 22/11/2010, página 4, Palavra do Leitor, texto com o título Governo. Desculpem-me, acho que ele deveria ficar calado, enrolado à bandeira do Serra e absorvendo a perda nas eleições de seu partido. Dizer que o governo de Lula é, na verdade, 16 anos do governo FHC é um absurdo técnico, econômico e ainda socialmente injusto. Se apenas boas ideias fossem solução plena, a humanidade estaria uma maravilha, nada a ser contestado. O que faz melhorar ou até piorar são as realizações, a aplicação, o acompanhamento no dia a dia dos resultados. Parece que o senhor Valmor não acompanhou as pesquisas de opinião pública dos governos de FHC e de Lula. Quanto ao risco de uma nova globalização e desindustrialização, com o aperfeiçoamento da politicagem, parece que o senhor Valmor não vê, há muitos anos, estatísticas, crescimento de produção, desenvolvimento industrial, satisfação empresarial, ação policial, em especial da Polícia Federal. A impressão que deixa é que ele é um dos membros do grupo perdedor nesse País, não aproveitando os ensinamentos do maravilhoso FHC, em seu benefício próprio. Boas ideias se elogiam, se praticam, se aplicam, se desenvolvem, se dá continuidade em prol da sociedade como um todo, onde se incluem também as classes ao pé da pirâmide, que sempre foram esquecidas pelos governos anteriores, sob a justificativa de que deveriam esperar o bolo crescer. O povo brasileiro é constituído de 185 milhões de pessoas e não dos que só olham para o seu umbigo, aderentes ao propósito de o povo que se exploda. (Luiz C. B. de Freitas, contador aposentado - lbfreitas@yahoo.com.br)

Cachorros e dejetos

Sou dona de três cães e saio duas vezes por dia com eles, todos os dias. Saio com meu saquinho para juntar os dejetos dos animais. Acontece que os vizinhos que não têm cachorros estão incomodados com o fato de jogarmos o saco fechado nas lixeiras. Segundo eles, os servidores do DMLU não carregam estes saquinhos, deixando assim a lixeira sempre cheia. Eu gostaria de saber por que não são considerados lixo os sacos com dejetos? Por que não recolher? Por este tipo de posicionamento é que somos abordados nas ruas como se estivéssemos errados ao recolher o lixo. O que o DMLU ou a prefeitura podem fazer por nós que preservamos o direito das pessoas de andarem em calçadas limpas? (Ellen D´avila, diretora de Produção Cia. Teatro Novo - ellen@teatronovo.com.br)

Praias

Poucos, muito poucos melhoramentos na pavimentação, na limpeza e no recolhimento de lixo da maioria das nossas praias, como os veranistas verificaram no feriadão do dia 15/11. Mas são os veranistas que movimentam o comércio, alugam casas, pagam IPTU todo o ano e usam as moradias quase só na temporada. Na avenida Emancipação, muitos buracos, sinalização de trânsito precária e, após a ponte Tramandaí/Imbé, o engarrafamento habitual, que piora ano após ano e ninguém faz um viaduto, uma outra ponte mais distante, enfim, uma nova ligação. Ali tem um gargalo no trânsito e tudo entope, no final do dia. (Marcelino Freitas, Novo Hamburgo/RS)

Na coluna Palavra do leitor, os textos devem ter, no máximo, 500 caracteres, podendo ser sintetizados. Os artigos, no máximo, 2 mil caracteres, com espaço. Os artigos e cartas publicados com assinatura nesta página são de responsabilidade dos autores e não traduzem a opinião do jornal. A sua divulgação, dentro da possibilidade do espaço disponível, obedece ao propósito de estimular o debate de interesse da sociedade e o de refletir as diversas tendências.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Prejuízos às economias internacionalizadas

A internacionalização das economias dos três estados da Região Sul - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná - e os prejuízos que enfrentam em consequência da valorização do real, que dificulta as exportações, e da importação de bens, o que aumenta a concorrência interna, foram intensamente discutidos no XV Encontro dos Economistas da Região Sul, no final de semana, em Joinville, Santa Catarina. O presidente do Conselho Regional de Economia-RS, Geraldo Rodrigues da Fonseca, coordenou a delegação gaúcha e relatou a grande preocupação manifestada com a questão cambial, algo difícil de encaminhar em termos nacionais ou locais, pois a queda do dólar é mundial, decorrente de fatores conjunturais e estruturais que limitam a ação das autoridades monetárias dos países.

Demora na Fepam

O geólogo Alberto Pozzer, que trabalha com consultoria ambiental em Caxias do Sul, está preocupado com a morosidade da Fepam para licenciamento ambiental. Ele solicitou, em maio, a Licença Prévia para instalação de uma empresa do mercado de aços, que pretende investir R$ 30 milhões em Caxias do Sul e até hoje não a obteve. Os técnicos fizeram a vistoria em julho e não deram mais notícias. Em 10 de outubro, pediram novas informações. "Não há problema algum em solicitar informações adicionais, isto é normal, o anormal é levar 3 meses para solicitá-las", diz. "Já se passaram 30 dias que respondemos, e a Fepam, novamente, não deu notícias. Não tenho mais desculpas a dar ao cliente", concluiu Alberto.

Fiergs

Novo capítulo no processo de sucessão na Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, que deverá ocorrer em abril de 2011. Um dos pré-candidatos, Astor Milton Schmitt, diretor da Randon, de Caxias do Sul, que vinha fazendo campanha há um ano, oficializou a candidatura em "carta aos industriais gaúchos", na qual diz que tem o apoio da Randon e que vai usar sua experiência de 20 anos no associativismo para conquistar o cargo. Há, pelo menos, outros três candidatos à candidato e, se houver duas chapas, pela primeira vez em muitos anos haverá oposição na Fiergs.

Vagas no Litoral

As lojas Nacional do Litoral Norte ainda têm 340 vagas temporárias. Os currículos devem ser entregues nas lojas Nacional Capão da Canoa (avenida Paraguaçu, 2.578 - Centro), Nacional Torres (avenida José Bonifácio, 466 - Centro), Nacional Tramandaí (avenida Emancipação, 1.028 - Centro), Nacional Xangri-Lá (avenida Paraguaçu, 5.509 - Centro) e Nacional Imbé (avenida Rio Grande, 10 - Centro). Outras mil vagas estão sendo abertas.

Advogados

O Fragata e Antunes Advogados, especializados em Direito do Consumidor e Trabalhista, com sede em São Paulo e escritórios em Porto Alegre e mais sete capitais, tem novo sócio na Capital gaúcha. É Marcelo Ferreira Bortolini, advogado formado pela Pucrs de Porto Alegre e pós-graduando em Direito Civil pela Ufrgs. Bortolini assumiu a coordenação do escritório porto-alegrense.

Nova identidade

A Maena Arquitetura e Design, empresa especializada em criação de conceitos e imagens, desenvolveu a nova identidade da vinícola Casa Ferdinando Zattera, de Caxias do Sul. Foram criados novo logotipo e rótulos da linha de vinhos finos Moscato Giallo 2010, Merlot 2008 e Cabernet Sauvignon 2008. A Ferdinando Zattera produz vinhos em Conceição da Linha Feijó, em Caxias do Sul, desde a década de 1920.

Ambiente

O Sindicato das Indústrias de Material Plástico-RS desenvolve o Programa Sustenplást-RS Plástico com Inteligência, em defesa do meio ambiente. É um projeto educativo e de conscientização infantil sobre os cuidados com o ambiente, em especial, relacionados com artefatos plásticos. Um livro de Cacá e sua turma conscientiza crianças para uma "atitude verde".

Natal Big

Os supermercados Big do Rio Grande do Sul esperam aumentar suas vendas em 30% em função do Natal que se aproxima. As vendas de produtos natalinos começaram há 15 dias.

Manteli

O presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários, Wilen Manteli, passou a integrar o Conselho Consultivo do Setor Privado da Câmara de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A nomeação foi publicada do Diário Oficial da União.

Capacitá

Neste mês que assinala os 15 anos de atuação no Brasil e no Exterior, a Capacitá, com sede em Porto Alegre, concorre ao Prêmio Caio 2011, cujos vencedores serão conhecidos em fevereiro. A diretora Eliana Azeredo já comemora porque está na disputa em cinco categorias.

O dia

• A empresária Carmem Ferrão abrirá mais uma filial das Lojas Pompéia, em Torres, sendo a 56ª unidade da rede. Até o final do ano, promete inaugurar outras em Porto Alegre e Santana do Livramento.

• Elisabete Brochmann, proprietária da Estalagem e Restaurante La Hacienda, de Gramado, participará, até dia 24, do Encontro Anual da Associação de Hotéis Roteiros de Charme, em Salvador, Bahia.

• O Sindicato da Indústria do Vinho-RS terá palestra sobre gestão de pessoas em empresas vinícolas, com Martin Ricardo Schulz. Informações Sindivinho-RS - e-mail sindivinhors@sindivinhors.com.br ou pelos telefones (54) 3021.0012 ou 3218.8035. Às 8h30min, em Caxias do Sul.

• O Instituto de Estudos Empresariais realizará, em Belo Horizonte, a primeira edição do Fórum da Liberdade, assim como acontece, há 23 anos, em Porto Alegre. Paulo Uebel, ex-presidente do IEE e sócio da JP Empreendimentos Imobiliários Ltda., será palestrante.

• Presidente da Associação Gaúcha de Supermercados, Antonio Cesa Longo, coordenará a entrega da premiação Carrinho Agas, às 20h, no Grêmio Náutico União, rua João Obino, 300.

• Para comemorar a Independência do Líbano, a comunidade estará reunida, com coquetel, com o cônsul honorário Ricardo Malcon, com dirigentes da Sociedade Libanesa, Cirne Chamun e José Carlos Harris. Na Sociedade Libanesa, rua Barão do Rio Grande, 36.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O que é Sustentabilidade?

O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recursos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas".

O conceito de sustentabilidade começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment - UNCHE), realizada em Estocolmo de 5 a 16 de junho de 1972, a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e a primeira grande reunião internacional para discutir as atividades humanas em relação ao meio ambiente. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações ambientais em nível internacional, [1] chamando a atenção internacional especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação,[2]desenvolvimento econômico e social. define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, no seu item 6, já abordava a necessidade imperativa de "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - um objetivo a ser alcançado juntamente com a paz e o

A ECO-92 - oficialmente, Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento -, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável. A mais importante conquista da Conferência foi colocar esses dois termos, meio ambiente e desenvolvimento, juntos - concretizando a possibilidade apenas esboçada na Conferência de Estocolmo, em 1972, e consagrando o uso do conceito de desenvolvimento sustentável, defendido, em 1987, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimentodesenvolvimento econômico como as preocupações de setores interessados na conservação dos ecossistemas e da biodiversidade. [3] [4] Outra importante conquista da Conferência foi a Agenda 21, um amplo e abrangente programa de ação, visando a sustentabilidade global no século XXI. [5] (Comissão Brundtland). O conceito de desenvolvimento sustentável - entendido como o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades - foi concebido de modo a conciliar as reivindicações dos defensores do

Em 2002, a Cimeira (ou Cúpula) da Terra sobre Desenvolvimento Sustentável de Joanesburgo[6] reafirmou os compromissos da Agenda 21, propondo a maior integração das três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) através de programas e políticas centrados nas questões sociais e, particularmente, nos sistemas de proteção social.

Conceitos correlatos

Enquanto sustentável significa apto ou passível de sustentação, sustentado é aquilo que já tem garantida a sustentação. É de imediata compreensão que "sustentado" já carrega em si um prazo de validade, no sentido de que não se imagina o que quer que seja, no domínio do universo físico, que apresente sustentação perpétua (ad aeternu), de modo que, no rigor, "sustentado" deve ser acompanhado sempre do prazo ao qual se refere, sob risco de imprecisão ou falsidade, acidental ou intencional. Tal rigor é especialmente importante nos casos das políticas ambientais ou sociais, sujeitos a vieses de interesses divergentes.

Crescimento sustentado refere-se a um ciclo de crescimento econômico constante e duradouro, porque assentado em bases consideradas estáveis e seguras. Dito de outra maneira, é uma situação em que a produção cresce, em termos reais, isto é, descontada a inflação, por um período relativamente longo.

Gestão sustentável é a capacidade para dirigir o curso de uma empresa, comunidade ou país, através de processos que valorizam e recuperam todas as formas de capital, humano, natural e financeiro.

A sustentabilidade comunitária é uma aplicação do conceito de sustentabilidade no nível comunitário. Diz respeito aos conhecimentos, técnicas e recursos que uma comunidade utiliza para manter sua existência tanto no presente quanto no futuro. Este é um conceito chave para as ecovilas ou comunidades intencionais. Diversas estratégias podem ser usadas pelas comunidades para manter ou ampliar seu grau de sustentabilidade,[7] o qual pode ser avaliado através da ASC (Avaliação de Sustentabilidade Comunitária)[8].

Sustentabilidade como parte da estratégia das organizações. O conceito de sustentabilidade está intimamente relacionado com o da responsabilidade social das organizações. Além disso, a ideia de "sustentabilidade" adquire contornos de vantagem competitiva. Isto permitiu a expansão de alguns mercados, nomeadamente o da energia, com o surgimento das energias renováveis. Segundo Michael Porter, "normalmente as companhias têm uma estratégia económica e um estratégia de responsabilidade social, e o que elas devem ter é uma estratégia só". Uma consciência sustentável, por parte das organizações, pode significar uma vantagem competitiva, se for encarada integrar uma estratégia única da organização, tal como defende Porter, e não como algo que concorre, à parte, com "a" estratégia da organização, apenas como parte da política de imagem ou de comunicação. A ideia da sustentabilidade, como estratégia de aquisição de vantagem competitiva, por parte das empresas, é refletida, de uma forma expressamente declarada, na elaboração do que as empresas classificam como "Relatório de Sustentabilidade".

Investimento socialmente responsável. Investir de uma forma ética e sustentável é a base do chamado ISR (ou SRI, do inglês Socially responsible investing). Em 2005, o Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em articulação com a Iniciativa Financeira do PNUMA (PNUMA-FI ou, em inglês, UNEP-FI)[9] e o Pacto Global das Nações Unidas (UN Global Compact), convidou um grupo de vinte grandes investidores institucionais de doze países para elaborar os Princípios do Investimento Responsável. O trabalho contou também com o apoio de um grupo de 70 especialistas do setor financeiro, de organizações multilaterais e governamentais, da sociedade civil e da academia. Os princípios da PNUMA-FI foram lançados na Bolsa de Nova York, em abril de 2006. Atualmente a PNUMA-FI trabalha com cerca de 200 instituições financeiras, signatárias desses princípios, e com um grande número de organizações parceiras, visando desenvolver e promover as conexões entre sustentabilidade e desempenho financeiro. Através de redes peer-to-peer, pesquisa e treinamento, a PNUMA-FI procura identificar e promover a adoção das melhores práticas ambientais e de sustentabilidade em todos os níveis, nas operações das instituições financeiras. [10]

Diluição do conceito

O uso do termo "sustentabilidade" difundiu-se rapidamente, incorporando-se ao vocabulário politicamente correto das empresas, dos meios de comunicação de massa, das organizações da sociedade civil, a ponto de se tornar uma quase unanimidade global. Por outro lado, a abordagem do combate às causas da insustentabilidade parece não avançar no mesmo ritmo, ainda que possa estimular a produção de previsões mais ou menos catastróficas acerca do futuro e aquecer os debates sobre propostas de soluções eventualmente conflitantes. De todo modo, assim como acontecia antes de 1987, o desenvolvimento dos países continua a ter como principal indicador, o crescimento econômico, traduzido como crescimento da produção ou, se olhado pelo avesso, como crescimento (preponderantemente não sustentável) da exploração de recursos naturais. As políticas públicas, bem como a ação efetiva dos governos, ainda se norteia basicamente pela crença na possibilidade do crescimento econômico perpétuo e essa crença predomina largamente sobre a tese oposta, o decrescimento econômico, cujas bases foram lançadas no início dos anos 1970, por Nicholas Georgescu-Roegen. [11] Segundo Amartya Sen, Prêmio Nobel de Economia 1998: "Não houve mudança significativa no entendimento dos determinantes do progresso, da prosperidade ou do desenvolvimento. Continuam a ser vistos como resultado direto do desempenho econômico."