quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Barack Obama no Brasil

Barack Obama avisa que virá ao Brasil em março


No mesmo período da viagem ao Brasil, Obama irá ao Chile e a El Salvador.
No mesmo período da viagem ao Brasil, Obama irá ao Chile e a El Salvador.
Ao fazer na terça-feira (25) o discurso sobre o Estado da União - uma espécie de apresentação do programa de governo ao Congresso -, o presidente norte-americano, Barack Obama, mencionou temas controvertidos e a viagem ao Brasil, em março. No mesmo período, Obama irá ao Chile e a El Salvador, na sua primeira visita às Américas do Sul e Central. Segundo ele, a viagem será para “forjar novas alianças para o progresso nas Américas”.

“O presidente (Obama) espera se encontrar com a nova presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, para discutir áreas de interesse mútuo que ajudarão a fazer avançar a excelente relação que nós já temos com o governo brasileiro”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Mike Hammer. O porta-voz acrescentou que essas áreas incluem "energia limpa, crescimento global, reconstrução, assistência ao Haiti, esforços de desenvolvimento colaborativo e outras questões de importância global".

Na política externa, Brasil e Estados Unidos divergem em alguns aspectos. Os pontos de atrito envolveram diversos temas, como um acordo militar entre Estados Unidos e Colômbia, que permitia aos americanos usar bases em território colombiano, e a crise gerada em torno do ex- presidente de Honduras, Manuel Zelaya.

Para os norte-americanos, também há controvérsias sobre as relações entre os governo do Brasil e o do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. No ano passado, o Brasil não apoiou a aplicação de uma quarta rodada de sanções da ONU contra o programa nuclear iraniano, aprovada pelo Conselho de Segurança em junho.

O discurso de Obama foi intenso e ele apelou para que a população colabore na busca por inovação e união. Em meio à divisão de poder no Parlamento norte-americano, com os republicanos agora no comando da Câmara dos Representantes (deputados federais) depois da vitória nas eleições legislativas de novembro, o presidente pediu que todos trabalhem de forma coesa.

“O que está em jogo não é quem vence as próximas eleições”, disse Obama. “Está em jogo se novos empregos e indústrias irão se estabelecer neste país ou em outro lugar.” Segundo o presidente, é necessário investir em inovação, infraestrutura, educação, pesquisa biomédica, tecnologia da informação e energias limpas. “Este é o momento Sputnik da nossa geração”, disse ele, referindo-se ao satélite que os russos colocaram em órbita em 1957, antes dos Estados Unidos. “Dois anos atrás, eu disse que nós precisávamos atingir um nível de pesquisa e desenvolvimento não visto desde o auge da corrida espacial”, afirmou.

Para Obama, houve avanços após a recessão e a economia voltou a crescer, mas ainda há muito a fazer. De acordo com ele, é necessário redobrar os esforços para sustentar o “sonho americano”. Cada geração teve de se sacrificar, lutar e atender às demandas de uma nova era. “Agora é a nossa vez”, afirmou. “Nós temos de fazer da América o melhor lugar do mundo para se fazer negócios.”

O presidente afirmou que o país convive com o legado de um déficit que começou há quase uma década e que, durante a recessão, foi necessário adotar medidas para sustentar o crédito e salvar empregos. “Mas agora que o pior da recessão já passou, temos de confrontar o fato de que nosso governo gasta mais do que arrecada. Isso não é sustentável”, disse.

Segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), o déficit fiscal americano deverá ultrapassar 10% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano. Obama propôs congelar os gastos domésticos pelos próximos cinco anos, o que reduziria o déficit em mais de US$ 400 bilhões na próxima década. A polêmica em torno da imigração ilegal nos Estados Unidos, que envolve divisões de opiniões por todo o país, também foi mencionada. Os EUA tem hoje cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais. “Estou preparado para trabalhar com republicanos e democratas para proteger nossas fronteira, garantir o cumprimento de nossas leis e abordar o problema dos milhões de trabalhadores sem documentos que neste momento vivem nas sombras”, disse ele.

O presidente também citou ainda a decisão de retirar as tropas do Iraque neste ano e do início da retirada do Afeganistão. Ele mencionou a luta contra a rede extremista Al-Qaeda e o Talibã e o acordo para redução de arsenais nucleares firmado com a Rússia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

MAIS OSSO DEBAIXO DO ANGU


O efeito cascata está sendo sentido em todo o Brasil. Não são as águas que fizeram rolar as casas penduradas no morros da região serrana do Rio de Janeiro, nem as que inundaram as casas nas beiradas de rios e córregos de muitas cidades do Brasil. A cascata é dos aumento dos salários que agora chegam nas câmaras municipais. Em algumas o aumento é de 60 por cento, como na Câmara Municipal de São Paulo. Este reajuste chega pouco a pouco como um tsunami que se forma no meio do oceano e leva algum tempo para chegar na praia, mas quando chega provoca estragos. O movimento começou com o aumento dos salários do judiciário, depois para o executivo, e chegou no legislativo. Primeiro no único congresso, depois nas 27 assembléias estaduais e distrital, e finalmente nas milhares de câmaras municipais de todo o país. Todo mundo com aumentos pagos com o dinheiro arrecadado dos impostos pagos nos níveis federal, estadual e municipal. Todo mundo contente e pouco se lixando se há ou não alguém sofrendo com enchentes e deslizamentos. O povo que se exploda já dizia o velho e bom deputado Justo Veríssimo criado pelo genial Chico Anísio.

Cada vez que o cidadão mexe no caldeirão de angu ele descobre que tem mais e mais ossos escondidos, ou maracutaias, como dizia alguém. Desta vez descobriu-se que há pelo menos 60 ex-governadores ou suas viúvas recebendo aposentadoria vitalícia que chegam a R$24.000 mensais. Há alguns que recebem duas aposentadorias e podem acumular o benefício, diferentemente do segurado do INSS que não pode juntar uma pensão magra com uma aposentadoria esquálida. Alguns assumiram o cargo por alguns meses porque eram vices, mas garantiram o direito. Outros estiveram a frente do executivo estadual por alguns dias, substituindo o titular que estava em viagem para o exterior e conseguiram o benefício. Há caso de um político que foi governador em dois estados e recebe duas aposentadorias e de uma viúva que também recebe duas vezes. Até mesmo gente com perfil ético, como o senador gaúcho Pedro Simon, se habilitou para receber a pensão. As aposentadorias são vitalícias e podem ser repassadas para os cônjuges. Além disso muitos têm o direito de seguranças particulares, carros com motoristas e outras vantagens. Afinal ele trabalhou muito e merece como justifica a filha de Pedro Pedrossian, ex-governador de dois estados e duplamente subsidiado.

O segurado do INSS contribui 35 anos e na hora de se aposentar é submetido ao fator previdenciário uma forma malandra de cortar parte do provento ou impelir o contribuinte a trabalhar mais alguns anos, como uma cenoura amarrada no focinho, para receber o ganho integral. Não pode acumular dois recebimentos, como aposentadoria e pensão e os reajustes são bem menores do que receberam os parlamentares. Para suportar mais um privilégio o pagador de impostos não pode falhar, e é por isso que vive ameaçado de ser multado, executado, tendo seus bens vendidos para pagar os impostos. Não é a toa que qualquer pessoa de médio conhecimento sabe que está sempre despejando baldes e baldes de água na caixa e ela nunca enche. Os furos são muitos e o fluxo de saída é maior do que os baldes conseguem dar conta. É preciso acabar com isso, essas descobertas revoltam os contribuintes que conferem dia a dia no http://www.impostometro.org.br/ quanto já se pagou neste início de ano. Os jornalistas deveriam colaborar com o país não divulgando esse tipo de notícia impatriótica que desestimula a malta que sai para trabalhar todos os dias bem cedinho. A melhor saída para isso tudo é não mexer mais no caldeirão de angu porque se não vão aparecer mais coisas e é capaz até de alguém lembrar que os passaportes que não se obtém nos postos da polícia federal sobram para as excelências e suas famílias na forma de documentos diplomáticos.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O prazer de aprender.

Entre os muitos prazeres virtuosos que são dados, seja por nosso Criador, seja pela Mãe Natureza, filha dileta do Grande Arquiteto, ao homo sapiens desfrutar, existe um prazer especial que se chama APRENDER. Graças à capacidade de aprender, o Homem não apenas progride, mas também desfruta de um grande prazer.

Felizmente, em nosso atual estágio de desenvolvimento, o número de pessoas que se dedica às atividades de aprender e de ensinar (quem ensina aprende duas vezes, parafraseando o ditado latino qui scribit, bis legit) já é muitíssimo grande. No entanto, muitos adultos ainda acreditam que não podem continuar aprendendo depois de abandonar os bancos escolares.

Quando chegamos à idade adulta e ainda não dominamos mais de um idioma, imaginamos, com frequência, que o nosso tempo de aprender uma nova forma de comunicação já passou. Isso não é verdade. Eu já tive alunos com mais de 80 anos de idade e posso garantir que a idade avançada é justamente aquela em que as pessoas mais se divertem aprendendo um novo idioma. Uma das razões é que elas estudam pelo puro prazer de aprender. Com isso quero dizer que se você tem mais de trinta anos, não pense que o seu tempo de aprender inglês, por exemplo, já passou. Essa é uma idéia totalmente falsa. Imagino que os meus leitores sejam, em sua maioria, adultos. Supondo que eu esteja certo, pergunto: o que você faz para se divertir? Provavelmente você responderá que faz muitas coisas. Já pensou em incluir, entre essas muitas coisas, a atividade de aprender inglês? Eu conheço centenas de pessoas que já fizeram isso e além de aprender um idioma importantíssimo para quem vive no século 21, como é o inglês, divertiram-se muito durante suas aulas. Insisto em explicar que, com o verbo DIVERTIR-SE, quero dizer TER PRAZER INTELECTUAL. Não vou afirmar que o aprendizado de inglês torna-se mais fácil com o passar dos anos. Ao contrário, quanto mais cedo um ser humano começar a estudar um idioma estrangeiro, mais fácil será a tarefa, mas a idade não impede ninguém de aprender um segundo ou terceiro idioma. A facilidade das crianças, especialmente aquelas com menos de 12 anos de idade, é que elas não se envergonham quando cometem erros e, portanto, arriscam mais. Os adultos têm um sentido crítico mais aguçado e a sua capacidade de ouvir sons até então desconhecidos, diminuída, mas esses dois aspectos não impedem ninguém de aprender um idioma estrangeiro. As crianças também têm as suas dificuldades e, entre elas, eu cito a seguinte: elas esquecem o que aprendem com mais facilidade do que os adultos. O adulto pode levar mais tempo para aprender algo do que uma criança, mas quando ele aprende, ele não esquece mais. Enfim, o processo de aprendizagem varia de indivíduo para indivíduo. Eu comecei a me interessar pela língua inglesa quando tinha, mais ou menos 10 anos de idade. Entre as minhas matérias favoritas estavam também francês, português e, mais tarde, latim. Exatamente na época em que estava cursando o ginásio (11, 12, 13 e 14 anos e idade) tive um colega com o qual até hoje mantenho contato. Hoje, ele, Geraldo Wickert, é um dos arquitetos mais famosos da Europa, senão do mundo, mas durante o ginásio, segundo ele me lembrou recentemente, ele teve sérios problemas justamente na área de idiomas enquanto que os meus problemas se concentravam mais na área das ciências exatas. Atualmente ele, por necessidade profissional, se comunica perfeitamente bem, em alemão, português, inglês, francês e mais alguns idiomas estranhos e bem difíceis. Isso nos mostra que se não aprendemos quando jovens, não é a idade que vai nos impedir de aprendermos mais tarde. Outro detalhe que precisamos sempre lembrar é que o terceiro idioma, geralmente será mais fácil de aprender do que o segundo idioma. Igualmente, um quarto idioma será ainda mais fácil de aprender do que foi o terceiro.

No momento em que tomamos a decisão de estudar um novo idioma, surge a pergunta: como é que começo?

Em 2004 eu lancei um livro justamente sobre esse assunto. O nome do livro é O QUE VOCÊ DEVE SABER ANTES DE ESTUDAR INGLÊS e seu objetivo é responder todas as perguntas que ocorrem a quem vai estudar um novo idioma. Como o idioma mais importante atualmente no mundo é o inglês, o livro trata das questões ligadas ao inglês, mas a maioria das atitudes a ser tomadas vale também para outros idiomas originados no proto-indo-europeu, como é o caso de todos os idiomas falados no mundo ocidental, exceção feita aos idiomas indígenas e a quatro idiomas europeus, a saber, finlandês, húngaro, basco e turco. Assim sendo, uma sugestão que não posso deixar de dar é comprar e ler atentamente esse livro. Se não encontrarem-no em uma livraria especializada, basta me enviar um e-mail e eu responderei todas as perguntas a respeito do livro. Informarei também como fazer para recebê-lo pelo correio. Para encerrar, lembre-se de que as crianças realmente têm mais facilidade para aprender inglês do que um adulto e que não vale a pena esperar mais um ano para colocá-las em contato com um sistema de comunicação tão importante para o seu futuro sucesso.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Etanol: inovando e avançando sempre.


É um absurdo que 95% do etanol sejam transportados por caminhões em 2.500 km.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ibovespa com tendência de alta no curto prazo

Raphael Figeuredo,analista técnico da Icap Corretora, diz que a tendência de alta do Ibovespa pode ser reforça hoje se o índice ultrapassar a barreira dos 71.200 pontos. Este é o ponto de resistência do Ibovespa que desde o último dia 4 mostra oportunidade de compra no curto prazo.

Analistas técnicos não enxergam o ativo, ou seja, não estão preocupados com os fundamentos da economia ou das empresas que servem de lastro aos papéis negociados na Bolsa. Eles enxergam apenas o histórico de preços.
Eu e Carolina Morand vamos falar mais sobre a análise técnica no boletim de hoje.

O Raphael enviou este gráfico para mostrar uma ferramenta da análise técnica que é a média móvel. Atenção, este indicador só deve ser usado quando o mercado apresenta uma tendência clara de alta ou baixa.

Quando a média movel d 15 períodos cruza a média móvel de 20 períodos de baixo para cima sinaliza alta, quando o movimento é contrário, sinaliza baixa. Veja o gráfico:

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O tempo chegou


Provavelmente não há nada que tenha confundido mais a discussão sobre os efeitos da taxa de câmbio supervalorizada do que duas expressões que definem conceitos ambíguos e simplificadores: o de ‘doença holandesa' e o de ‘desindustrialização'.

Poderemos, talvez, vir a sofrer a primeira doença se não atentarmos para o que nos ensinam os países que não souberam aproveitar com inteligência sua abundância de recursos naturais relativamente escassos (como é o caso do nosso petróleo do pré-sal). Mas não se trata de uma fatalidade histórica.

Poderemos, eventualmente, ser atacados pela segunda se continuarmos a repetir os erros do passado, usando a supervalorização do câmbio como instrumento oportunístico para combater a inflação, na esperança de que o sistema de câmbio flutuante garantirá, sem sobressaltos, o financiamento eterno dos deficits em conta corrente.
Enquanto a diferença entre a taxa de juros real interna e a externa continuar superior ao ‘risco Brasil', a taxa de câmbio nunca será o velho preço relativo que assegurava o valor do fluxo dos importados com o dos exportados.

Continuará a ser o que é hoje: um ativo financeiro nos milhões de portfólios dos agentes que frequentam o imenso mercado internacional de moeda, cerca de 20 vezes maior que o valor dos de bens e serviços comercializados. Em 2030, teremos de dar emprego de boa qualidade a 150 milhões de pessoas, o que não será possível sem o crescimento da indústria e dos serviços dela decorrentes que o câmbio valorizado está destruindo.
Parece claro que, vista do Brasil, a supervalorização do real teria sido um pouco menor se nossa política fiscal tivesse sido mais agressiva. Mas não se deve tomar a nuvem por Juno e sugerir que esse é o único problema.

Primeiro, porque a relação entre a política fiscal e o déficit em conta corrente tem múltiplos canais. Segundo, porque, por maior que tenha sido a sessão de tortura a que os economistas submeteram os dados, o que viram (além de indecisões) é que um aumento do superávit fiscal igual a 1% do PIB parece não gerar redução maior que 0,2% ou 0,3% do PIB, do déficit em conta corrente, depois de 2/3 anos.

É tempo de perder as ilusões e de pendurar-se em modelos abstratos.

Precisamos de um programa econômico sólido, que coordene as políticas fiscal e monetária e dê musculatura e coragem ao Banco Central para - com os cuidados necessários - dar um sinal claro e crível ao mercado de que caminharemos mesmo para a redução da taxa de juro real e resolver o problema do câmbio.




segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Business ‘N’ Business


Valter Pinto, diretor do Conselho de Administração da Marcopolo, empresa na qual ingressou no ano de 1964. Como profissional da publicidade, já prestava serviços à fabricante de ônibus, quando ainda era denominada Carrocerias Nicola. Natural de Passo Fundo, realizou diversos cursos especializando-se em Marketing e Vendas no Brasil e no exterior. Liderou trabalhos que marcaram períodos distintos e auxiliaram na solidificação da imagem Marcopolo, como a campanha “Marcopolo, o Ônibus Brasileiro”. Coordenou a recentemente lançada “Cuide do futuro do nosso planeta. Ande mais de ônibus. Faça andar essa ideia”.

Caroline Vieira Ruschel, integrante da equipe de Freitas Macedo & Dalcin Advogados Associados, é advogada, professora de Direito Ambiental da Pucrs e mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. É graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pucrs com Aperfeiçoamento em Ciências Jurídicas e Sociais na Eberhard Karls Universität Tübingen (2003-2004), Alemanha.

Paulo Rodrigues, administrador, e Marta Raskyn, empresária, estão à frente da nova loja especializada em calçados e acessórios infantis Marcco Zero Universo Kids, no Bom Fim, em Porto Alegre. Rodrigues é nascido na Capital, atuou em São Paulo também no setor calçadista e foi gerente nacional de vendas da Arezzo. Já Marta é de Passo Fundo, tem vivência longa em comércio e inaugurou o Clube da Criança no Bourbon Ipiranga, na Capital, e acompanhou a expansão de franquias do Clube da Criança no Estado, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.

Cátia Scarton, graduada em Publicidade e Propaganda pela Unisinos, possui especializações em Business and Management for International Professionals pela University of California e Administração de Marketing pela Unisinos, além de um MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getulio Vargas. Começou a carreira atuando em todas as áreas da Móveis Vascari. Hoje é diretora comercial, de marketing e finanças na Prima Design. No Sindmóveis, é vice-diretora de Marketing Internacional, vice-presidente e diretora de Relações com o Mercado.

Mauricio Gazen, advogado, sócio do escritório Giovani Gazen Advogados Associados, é pós-graduado em Direito Público pela Pucrs. Atua nas áreas de Direito Administrativo e Cível, com ênfase em Licitações e Contratos Públicos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Nós lá, eles cá

Nós fazendo das tripas coração para passar o veraneio em Punta del Este e eles indo em direção contrária, de repente para o Litoral gaúcho e não o catarinense. Em algumas praias os uruguaios da foto certamente pagarão preços iguais ou até maiores que os praticados na sua cidade. Seja como for, uma segunda leitura também poderia ser que os uruguaios de Punta estão fugindo da cidade porque os brasileiros tomaram conta.

Barato na Capital...

Existem em Porto Alegre 48 restaurantes por peso ou livre que são de famílias diferentes de Carlos Barbosa. Dependendo da proposta, os preços praticados são baixos, entre R$ 12,00 a R$ 20,00 ou pouco mais, dependendo da proposta, porque eles fazem a maioria das compras em comum, possibilitando a prática de preços baixos.

...barato no Interior

Isso vem a propósito porque um leitor passou por Alegrete e descobriu um restaurante da modalidade por peso também de propriedade de “gringos”, comida de boa qualidade e garçons atenciosos. Quando veio a conta ele quase caiu de costas: o bufê custa espantosos R$ 6,00, mais a bebida. É para ver como o negócio comida dá dinheiro.

Turquia Fest

Cedo ou tarde a mania dos municípios gaúchos de promover “fest” disso ou daquilo teria que dar cria. Começa no dia 18 de março o Istambul ShoppingFest (nome oficial), 40 dias e 40 noites de compras em 90 shoppings da cidade turca. As grifes internacionais serão vendidas com descontos de até 50%. Para os brasileiros, a Turkish Airlines oferece tarifas promocionais.

Ride, pagliaccio

A dupla Assis & Ronaldinho inaugurou uma nova fase no jornalismo mundial: uma coletiva para não dar informações. O que eles fizeram foi uma papagaiada e um enrolation de última qualidade. Tem gremista rogando praga para que Ronaldinho, depois dessa, termine sua carreira abrindo sachês de mostarda a dentaços.

Cenas da cidade


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Ninguém mais dá bola para os orelhões porque quase todo mundo tem pelo menos um celular. Ninguém até por aí. Os vândalos destroem de preferência equipamentos urbanos que eventualmente necessitarão em caso de emergência. Mundo maluco. E sempre se sugerem campanhas “educativas”. Ora, ora. Essa turma necessita mais de campanhas “corretivas”.


Sexo político

A insistência dos defensores da não extradição de Cesare Battisti para a Itália baseia-se que os três homicídios que ele cometeu tiveram motivação “política”. Ocorre que antes disso ele era um delinquente comum. Dois anos antes de ser cooptado na prisão por um grupo da ultraesquerda, Battisti já tinha três condenações por assalto e uma por ter forçado um deficiente mental a praticar sexo. Seria sexo com motivação política?

Gaúcho nordestino

Mais um leitor que despreza o Litoral gaúcho e os preços cobrados. “Eu vou mais longe. Vou para o Nordeste brasileiro todo ano. Faça o cálculo: somando terreno + casa + impostos + água + luz + seguro + alarme monitorado + churrascos para um monte de gente que só aparece nesta época = 40 anos de resort a 10 dias por ano”. Faz sentido.

Elvis The Pelvis

Em quase todo mundo amanhã será um dia especial para os fãs de Elvis Presley: ele faria aniversário neste dia. O cara é um fenômeno, para usar o lugar-comum. Fatura mais morto que vivo. Sua ex, Priscilla Presley, uma mulher muito bonita ao seu tempo e mesmo na meia-idade, fez uma plástica que a deixou estranhíssima e feíssima. Com toda fortuna que tem, escolheu o Pior Bisturi do Mundo.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ela e seu grande desafio


Todo presidente brasileiro, ao assumir, enfrenta um grande desafio na área da economia. Na história recente, alguns fracassaram, mas os dois últimos conseguiram atingir boa parte de seu objetivo.

Fernando Henrique Cardoso chegou à Presidência da República, em 1995, com a missão de colocar o País no caminho da estabilidade. Uma luta sangrenta contra a inflação, com armas ortodoxas e heterodoxas, fora travada em mandatos anteriores, sem sucesso.

Uma vez no Planalto, FHC tratou de levar adiante o Plano Real, que ele mesmo lançara no fim do governo Itamar Franco. Foi muito bem-sucedido nessa tarefa. A inflação, que na gestão anterior havia subido para uma média anual de quase 800%, caiu para 8,75% ao ano no segundo mandato de FHC.

Na promoção de crescimento econômico, porém, o governo patinou e nos dois mandatos o PIB se expandiu em média 2,5% ao ano. Bem pouco para um país que na época já era chamado de emergente - não mais de subdesenvolvido.

Por isso, o grande desafio de Lula, ao se eleger, era desenvolver a economia a taxas próximas das dos demais emergentes, sem ameaçar a conquista da estabilidade. Terminada a era Lula, pode-se dizer que ele chegou perto do objetivo. O crescimento médio anual do PIB situou-se em 4%, nada próximo do ritmo chinês ou do indiano, mas honroso, se forem consideradas as circunstâncias de crise global no segundo mandato.

E qual seria agora o grande desafio macroeconômico da recém-empossada presidente Dilma Rousseff? Eu o definiria em nove palavras: levar o Brasil para o mundo dos juros civilizados. Sem perder, obviamente, as conquistas de FHC e Lula.

O Brasil já se envergonha de algumas aberrações nacionais, como as deficiências em setores da infraestrutura, a insegurança dos cidadãos e o baixo nível educacional. Precisa também começar a ter vergonha da aberração dos juros.

Há décadas o Brasil ocupa as primeiras colocações entre os países com maior taxa básica de juros do mundo. Ainda hoje, a Selic está em 10,75% ao ano, nível absurdo quando comparado com 0,25% dos Estados Unidos, 1% na zona do euro ou 5,81% na China.

Mais vergonhoso se mostra esse cenário quando olhamos para as taxas internas cobradas pelas instituições financeiras dos tomadores, sejam pessoas físicas ou jurídicas.

Não quero aborrecer o leitor com excesso de números, mas vale citar alguns. As taxas mensais de juros para o crédito pessoal variaram de 1,12% ao mês até 26,35% ao mês na segunda quinzena de dezembro, dependendo da instituição financeira. No mesmo período, os descontos de duplicatas, para pessoas jurídicas, custaram de 1,07% a 4,88% ao mês.

As taxas máximas nesses empréstimos significam juro anual de 1.500% no caso da pessoa física e de 77% no da jurídica. São aberrações, sem dúvida, que mostram uma realidade bem distante daquela que poderia ser chamada de civilizada em matéria de custo do dinheiro.

Reduzir juros é crucial porque o crédito, no Brasil como em qualquer outro país, é o combustível financeiro da economia, fundamental, sobretudo, para impulsionar empreendedorismos que levam ao crescimento.

Em 2002, as operações totais de crédito no País representavam 20% do PIB. Em 2010, esse número se aproximou de 50%, num avanço razoável, explicado pela criação de mecanismos que proporcionaram a redução de juros em algumas operações, como o crédito para veículos e o consignado. Esse nível, porém, está ainda muito abaixo do verificado nas grandes economias, onde o crédito atinge 150% do PIB.

O desafio de Dilma nessa área, como se vê, é talvez tão grande quanto o enfrentado por FHC na estabilização e por Lula no crescimento e na distribuição de renda.

O sucesso vai depender, em parte, da austeridade fiscal, com corte de gastos correntes (não de investimentos) para permitir uma política monetária menos ortodoxa.

Mas o sucesso também vai depender de uma mudança cultural na administração dos juros, que sempre primou pelo conservadorismo exagerado e pela falta de ousadia.

O Brasil não pode e não precisa continuar disputando, ano após ano, a liderança do campeonato mundial do juro alto.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O que foi, o que será

Há queixas, sim, mas, no geral, as agências do mercado gaúcho de propaganda tiveram em 2010 um bom ano. A queixa, com as exceções da regra, vai para o fato de ter sido um ano com Copa do Mundo e eleições - dois eventos que, mais do que ajudar, atrapalharam os negócios da área. A economia como um todo, no entanto, foi muito bem, o que explica o fato de a maioria das agências ter atingido, quando não superado, os objetivos propostos.

Com a ajuda da editoria do portal Coletiva.net, INTERVALO ouviu algumaa das principais lideranças do setor para ajudar nesta avaliação e projetar as expectativas para 2011. Nesta página está o resumo da ópera. Boa leitura e reflexão a todos, junto com os votos de um grande e feliz Ano Novo.

Tudo pela qualificação

A Martins + Andrade estima ter crescido 10% em 2010, abaixo dos 30% previstos. Mesmo assim, o diretor Airton Rocha ressalta como ponto positivo o fato de ter atingido a meta de investir na qualificação dos seus colaboradores, tanto com treinamentos como com incentivo para a busca de aperfeiçoamento fora da agência. Outro destaque foi o investimento em tecnologia: os setores de criação e finalização só usam PCs Macintosh. Airton afirmou que o otimismo continuará sendo uma premissa da M+A, e uma de suas grandes apostas será investir mais em pesquisa de mídia. Para tanto, adotará a ferramenta holandesa Compose, utilizada mundialmente. “Acredito que seremos a primeira agência gaúcha a fazer uso desta ferramenta”, disse Airton.

Consolidação de projetos

O ano foi marcado pela consolidação de projetos para a Dez, segundo o diretor Mauro Dorfmann. A conquista de clientes contribuiu para o crescimento de 18% em relação ao ano anterior. Houve um bom investimento na própria equipe, incluindo um novo sistema de comunicação interna. “A ferramenta é focada na adoção de novas soluções de email, agendas compartilhadas e uso de Smartphones com tecnologia Android”, revelou. A festa de final de ano foi realizada em Lagoinha, praia de Santa Catarina, sob a temática ‘Dez Paz, Dez Amor’. A meta para 2011 é buscar evolução “e colher frutos de uma gestão pró-ativa”.

Um aprendizado constante

A Matriz tinha ótimas expectativas para 2010 e, segundo o seu presidente Alberto Freitas, elas se realizaram, com a agência acusando “um crescimento acima do esperado, mas compatível com os esforços feitos para isto”. O investimento na equipe foi destaque, com a contratação de 20 colaboradores e a qualificação do quadro. Outro aspecto importante para os resultados do ano foi o cuidado que a empresa teve em atualizar-se às novas mídias. “É um processo de aprendizado para nós e para nossos clientes”, enfatizou Alberto. Para 2011, as expectativas da Matriz “são as melhores”: projeta um crescimento maior do que o do mercado publicitário, estimado em 9,5%, e a ampliação de negócios em outros setores.

Por um lugar entre os maiores

Reconhecida pela ARP como Agência do Ano, a Escala encerrou 2010 registrando um crescimento de 10%. “Começamos o ano com 20% menor que em 2009, quando não renovamos com a Renner. Por outro lado, encerramos o ano com ótimos resultados”, disse à Coletiva.net o sócio-diretor da Escala, Fernando Picoral. Segundo ele, o que poderia ser um ano ruim para a agência, acabou sendo excelente. A empresa se consolidou em São Paulo, com clientes como Rede Trel, Sonae e Bayer, e hoje conta com um total de 220 colaboradores. Para 2011, a previsão de crescimento é de 30%, mas o grande objetivo para os próximos três anos é construir o caminho para ficar entre as 20 maiores do País.

Consolidar o institucional

A Pública Comunicação encerrou 2010 com a conquista da Prefeitura de Cachoeirinha e um crescimento de 35%, e começa 2011 com a meta de expandir o mercado do marketing no segmento privado e fortalecer a atuação em organizações governamentais. “A especialidade no marketing institucional não é uma novidade, mas a especialização de uma agência nesta área é, sim, o nosso diferencial”, disse o diretor José Luiz Fuscaldo. “Em quatro anos, mais que dobramos o faturamento, e isso nos leva a crer que estamos no caminho certo ao buscar essa especialização.” Fuscaldo destacou as ações desenvolvidas para Ministério Público Estadual, Corporación Andina de Fomentos, da Venezuela (um trabalho para o projeto Portais da Cidade), Crea e Sistema Ocergs-Sescoop.

Fazer a diferença

A consolidação nos segmentos imobiliário, automobilístico e calçadista respondeu pelos bons resultados obtidos pela GlobalComm em 2010. Segundo o diretor Daniel Skrowonsky, “a agência amadureceu na sua consistência de trabalho” e cresceu em torno de 25% em relação a 2009. Um dos objetivos da empresa para 2011 é expandir para novos mercados, com esforço para ampliar para Santa Catarina e Paraná. A agência completa 10 anos no dia 5 de março. “Vamos comemorar e investir”, disse Daniel. Em 2011, a Global vai ser a diferença”.

Hora da consolidação

O diretor Zeca Honorato divide assim o ano na agência AMA: 2010 começou difícil, o segundo semestre foi melhor e o final de 2010 foi excelente. Neste cenário, a AMA cresceu 10% e o motivo da satisfação de Zeca com a empresa é a constante busca pela consolidação. Destaca, em especial, a conquista do primeiro cliente com sede fora do Rio Grande do Sul, a indústria de moda Riccieri, de Criciúma. O publicitário também ressaltou que o ano foi especialmente bom no quesito profissional, e a meta para 2011 está bem definida: será centrada na busca pelo amadurecimento em gestão.

Com foco no consumidor

Conquistar o Leão de Prata em Cannes, para o cliente Olympikus, e o Grand Prix de Platina na Semana da Comunicação, com o case para a Mumu Brancolorido são os destaques da DCS, que também comemora o crescimento de mais de 20% em 2010. O diretor-presidente Antônio D’Alessandro registrou que, no ano em que completou seu 25° aniversário, a DCS trabalhou com 120 colaboradores distribuídos nos três escritórios - Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo - e manteve as parcerias com os grupos de marketing e comunicação, o britânico WPP e o norte americano JWT. D’Alessandro afirmou que o maior passo será dado em 2011, “quando reestruturaremos a agência com foco no consumidor, de acordo com as mudanças do mercado”.