Sob esse título escreveu o leitor Paulo de Tarso Monteiro, na coluna Palavra do Leitor, edição do Jornal do Comércio de 27/4/2011. É lamentável a visão do senhor Paulo a respeito da monarquia parlamentarista da Inglaterra e de praticamente toda a Europa. O povo europeu vive na mais completa segurança através do respeito e segurança advindos das monarquias. Não existe nenhum grau de comparação entre as republiquetas imperialistas “abaixo do Equador” e a monarquia constitucional da Inglaterra e da quase totalidade dos países europeus. Ademais, se o senhor Paulo não sabe, mais que 60% dos países do mundo são parlamentaristas (repúblicas ou monarquias) e há muito mais progresso e decência naqueles que adotam sistemas parlamentaristas de governo. O senhor Paulo precisa se informar melhor. Circo, senhor Paulo, é a orgia de empregos públicos, cargos em comissão, ministérios do nada, nosso Congresso Nacional, negociatas, escândalos financeiros, corrupção desenfreada, impunidade dos homens públicos republicanos. Talvez o senhor Paulo não saiba, “mas esse circo” não representa nem um milésimo do que custa a nossa República. Nossa dívida pública interna atinge algo em torno de R$ 1,7 trilhão. Senhor Paulo: sabe qual é o dia de finados do Brasil? É o dia 15 de novembro. Nesse dia, em 1889, morreu nosso Brasil com a decantada “proclamação da República”. Tudo porque não temos mais um rei/rainha na chefia do Estado. Nunca é demais lembrar que o “circo” citado pelo leitor Paulo não é tão dispendioso para o Reino Unido quanto os “cartões corporativos” da República brasileira. E não podemos nos esquecer dos “mensalões”. Que circo, hein? Por último, as monarquias parlamentaristas europeias estão a léguas de distância no que respeita a progresso e decência, até mesmo das repúblicas parlamentaristas da Europa (Itália e França). Portanto, com todo o respeito, vá se informar melhor, senhor Paulo... (Nei Rafael Ferreira Lopes, advogado e membro do Instituto Brasileiro de Estudos Monárquicos/RS)
FHC
O ex-presidente FHC, de triste memória principalmente para uma parte de seus correligionários, insiste em ficar em evidência. E o faz por meio de afirmações que provocam polêmicas. Como no caso de sugerir o afastamento de seu partido do contato com o “povão”, lembrando muito quando ele chamou os aposentados de “vagabundos”. E agora ele responde à provocação do Lula propondo concorrer contra ele. Sem estender demais o assunto, que partido poderia apoiá-lo? O PSDB nas últimas eleições deixou-o longe dos palanques. Como ele fica então? Triste fim de carreira política. (Uriel Villas Boas, advogado, Santos, São Paulo)
Educação e o IR
É simplesmente irrisório o valor dos gastos com instrução passível de dedução do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Se o investimento público em educação é prioritário, por que o governo não utiliza mais esse instrumento, elevando o teto da referida parcela? Por que não? Será por se tratar de uma medida com pouca visibilidade? Estou realmente curioso em saber o motivo! (José Mariano Bersch, Porto Alegre)