domingo, 31 de outubro de 2010

Hillary propõe encontro entre EUA, China e Japão

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, fez um apelo para que a China reduza as tensões na fronteira marítima no Leste da Ásia e também afirmou que os EUA desejam ver a solução pacífica para a disputa da soberania das ilhas no Mar do Leste da China, em curso entre China e Japão. Para isso, ela propôs um encontro tripartite entre os EUA, China e Japão. As ilhas são chamadas de Diaoyu pela China e Senkaku pelo Japão.

O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse que conseguiu ter uma conversa informal com seu congênere chinês Wen Jiabao antes da abertura da cúpula no Vietnã, mas acrescentou que uma reunião bilateral plena "infelizmente, não se materializou desta vez". Kan disse que os dois países manterão a calma e buscarão uma solução diplomática para seus problemas.

"É do nosso interesse que China e Japão tenham relações estáveis e pacíficas", disse Hillary. Os EUA, ela disse, "estão prontos a hospedar um encontro tripartite, onde traremos os chanceleres da China e do Japão para discutirmos uma série de questões".

"Nós deixamos bem claro que queremos que a temperatura caia nesta questão", disse um funcionário norte-americano, que esteve presente à reunião, neste sábado, de Hillary com o chanceler chinês Yang Jiechi, à margem da cúpula dos líderes do Leste asiático na capital vietnamita. Yang, afirma o funcionário, disse a Hillary que levará em conta a sugestão para um encontro tripartite, mas disse que a China não se compromete a aceitar a mediação dos Estados Unidos na disputa em curso com o Japão. Funcionários japoneses disseram que é bem-vinda a intervenção dos EUA ao propor um cúpula tripartite. Todos afirmaram, contudo, que nenhuma data foi marcada para a reunião tripartite.



sábado, 30 de outubro de 2010

Com alta de 7,6%, ouro lidera ranking de investimentos

O ouro e outras commodities estiveram no foco dos agentes agora em outubro conforme oscilavam as expectativas de quanto dinheiro o Federal Reserve (Fed), banco central americano, está disposto a injetar na economia dos Estados Unidos.

Um número deve ser dado já na primeira semana de novembro. Quanto mais dinheiro o Fed liberar melhor a perspectivas para as matérias-primas e outros ativos de risco, pois o dólar perde atratividade e obriga os investidores a buscar rendimento em outros mercados.

De volta ao ranking, a segunda melhor aposta foi o euro, que ganhou 2,43% no mês.

Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que chegou a flertar com os 72 mil pontos, perdeu fôlego e fechou o mês com valorização de 1,79%. Resultado positivo, mas um tanto tímido quando comparado com o ganho de 6,58% que registrou em setembro, quando liderou a lista de investimentos.

As opções de renda fixa aparecem em quarto lugar. O CDI apresentou variação positiva de 0,81%, e o CDB subiu 0,84%.

O dólar comercial fechou o mês com alta de 0,65%, valendo R$ 1,703. Vale lembrar que outubro foi o mês da “guerra de moedas” ao redor do mundo e que por aqui o governo alterou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre investimentos externos duas vezes e mudou normas para conter a valorização do real via restrições ao capital externo.

Encerrando a lista está a clássica caderneta de poupança, que teve avanço de 0,55% no mês.

No ano, o ouro também lidera o ranking com folga, acumulando alta de 29,03%. Confirmando que as opções mais conservadoras são as vencedoras agora em 2010, o CDB ganha 7,92% agora em 2010, e o CDI sobe 7,87%. Já a caderneta de poupança tem retorno de 5,65%.

Encerrando a lista de vencedores está a Bovespa, com tímida valorização de 3,04% nos 10 meses de 2010. Perde dinheiro no ano quem tem posição em moedas. Apesar da recuperação em outubro, o euro ainda deve 5,61% no ano, e o dólar está 2,29% mais barato

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Frases & Personagens

“Encontramos 23 casas prisionais total ou parcialmente interditadas por falta de condições de uso, como cozinhas em situação precárias, telhados ou paredes com risco de ruir e esgoto a céu aberto. Investimos na reforma de 29 presídios R$ 39 milhões.” Yeda Crusius.

“Recuperamos 850 vagas e criamos outras 3.021 que já estão em uso. Até o final do ano, mais 2.191 vagas. Para 2011, a expectativa é de que haja a criação de 5.038 vagas e, após isso, 3.672.” Também Yeda Crusius.

“O trânsito no Brasil provoca 35 mil mortes por ano. Em Porto Alegre, com uma frota de cerca de 700 mil veículos em circulação e quase 1,5 milhão de habitantes, os últimos nove anos registraram 206 mil acidentes, com 64 mil pessoas feridas e 1,4 mil mortes, segundo a EPTC.” André Carús, vereador/PMDB.

“O custo das paralisações de protesto pela reforma do sistema de previdência na França está entre 200 e 400 milhões de euros por cada dia de greve.” Christine Lagarde, ministra da Economia da França.

“Acho que a iniciativa do Copom foi extremamente cautelosa. Agora, o Ministério da Fazenda e o BC terão que tomar medidas para evitar a desvalorização do dólar ante o real, que vem causando graves problemas para as exportações de produtos nacionais.” Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo.

“A economia da China está caminhando gradualmente para um modo de indução pelo mercado, a partir do modo de indução por estímulos.” Nota da Comissão Nacional de Desenvolvimento da China.

“Respeitamos a opção por Dilma. Peço que respeitem a nossa opção por José Serra. Ficamos neutros no primeiro turno e isso não foi bom para nós.” José Fogaça, ex-prefeito.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Temporada de balanços trimestrais mobiliza os investidores

Começou a temporada de divulgação dos balanços trimestrais das empresas de capital aberto. Desde a semanapassada, algumas instituições já publicaram suas receitas com informações sobre os rendimentos no terceiro trimestre deste ano. Hoje Lojas Renner, Oi, Santander e Usiminas apresentam seus relatórios. Na primeira quinzena de novembro intensificam-se as divulgações dos desempenhos trimestrais. Segundo analistas, empresas ligadas ao varejo e à construção civil devem apresentar os resultados mais significativas, enquanto o setor de siderurgia tende a perder força.

Para o analista de mercado da corretora Solidus, Mathias Dietrich, os setores ligados ao mercado interno deverão ter bons números e indicadores. "As áreas de indústria e varejo podem apresentar bons resultados, pois o mercado está bastante favorável", afirma. Dietrich aponta que mesmo alguns setores que perderam o fôlego durante o ano podem apresentar crescimento. "Eu acredito que o setor de construção civil ainda pode subir mais em virtude do grande número de lançamentos", afirma.

Consenso entre os analistas, o setor siderúrgico deve apresentar números inferiores aos trimestres anteriores. Dietrich analisa que há problemas porque o aumento dos preços das matérias-primas que compõem o aço subiram e o câmbio favoreceu a importação do minério de ferro. O sócio-diretor do Banco Geração Futuro de Investimento, Wagner Salaverry, também acredita em uma desvalorização da esfera siderúrgica. Para ele, o câmbio pode agravar o problema do setor de aço, que está enfrentando dificuldades para exportar e sofre pressão de custos.

Para Salaverry, os bancos vão apresentar números positivos que devem ser sentidos a medida que os dados passarem ao domínio público. O executivo se diz otimista em relação aos papéis da Petrobras e crê que a empresa terá forte incremento neste trimestre. "Existe um risco, mas o potencial de crescimento é forte e nós acreditamos que o papel da Petrobras será uma boa opção de compra", avalia.

Quem comunga dessa opinião é o analista-chefe da XP Investimentos, Rossano Oltramari. De acordo com ele, a estatal petrolífera pode apresentar bons ganhos no final do ano em virtude da capitalização. Oltramari também argumenta que os segmentos atrelados às safras devem disponibilizar dados positivos e que o varejo e a construção civil somarão os maiores avanços. "As principais empresas desses setores certamente apresentarão números fortes", afirma.

Ontem a BM&FBovespa fechou um tom acima dos demais mercados externos. Lá fora, as bolsas americanas tiveram ganhos apenas modestos, enquanto as europeias fecharam em queda. Ibovespa subiu 1,67%, aos 70.740 pontos, e giro de R$ 7,032 bilhões. O dólar comercial foi cotado por R$ 1,705, em alta de 0,29%.




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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Opinião Econômica - Não dá para esperar janeiro

A cinco dias do momento em que 136 milhões de brasileiros vão escolher o novo presidente da República, estão perdidas todas as esperanças de que alguns temas absolutamente relevantes sejam debatidos na atual campanha eleitoral. O eleitor vai às urnas, infelizmente, meio às cegas sobre o caminho que os dois candidatos finalistas pretendem dar aos problemas do câmbio, da política de juros, dos gastos públicos e de desenvolvimento econômico em geral.

De todos, o problema mais aflitivo é o do câmbio. Mas, como alguns economistas costumam dizer que "mudança no câmbio não se comenta, se faz", há esperança de que o presidente a ser eleito no domingo, seja Dilma ou Serra, esteja preparado para atacar o problema a partir de segunda-feira, antes mesmo da posse, em conjunto com as atuais autoridades da área econômica.

A persistente desvalorização do dólar está longe de ser um problema exclusivo brasileiro. A moeda americana cai no mundo todo, como parte da estratégia dos EUA para recuperação de sua economia. Mas a valorização do real impõe prejuízos enormes ao Brasil. A exportação de manufaturados é a mais atingida pela perda de competitividade decorrente da queda do dólar em relação à moeda nacional. Por isso, a balança comercial dos manufaturados deve apresentar, neste ano, déficit estimado em US$ 59 bilhões.

Mantida a atual realidade cambial, esse valor pode atingir US$ 80 bilhões em 2011, com incalculáveis impactos na desindustrialização do País. Não é um valor desprezível. Representa quase um terço das reservas do país, guardadas com custos elevados, como se verá a seguir.

As reservas monetárias internacionais são um seguro importante contra crises, como ficou demonstrado em 2008 e em 2009, quando elas protegeram o país da hecatombe global. Mas o custo dessas reservas é elevado, porque para adquirir os dólares o governo precisa tomar reais emprestados no mercado interno pagando os juros mais altos do mundo, muito mais elevados do que aqueles que recebe com a aplicação das reservas no exterior.

Estima-se que o custo dessa diferença entre as duas taxas de juros deva atingir R$ 50 bilhões neste ano.
Para enfrentar essa guerra cambial, portanto, o novo presidente da República terá de instar seus subordinados a usar urgentemente uma arma que o mundo inteiro está usando: os baixos juros internos. Na semana passada, o BC manteve a taxa básica em 10,75%, um nível estratosférico considerando-se o praticado em outros países: zero a 0,25% nos EUA, zero no Japão, 2,5% na China (que aumentou a taxa em 0,25 ponto na semana passada), 5% na Índia e 7,57% na Rússia.
Note-se que em nenhum País importante, emergente ou desenvolvido, a taxa de juros sequer se aproxima da brasileira. Não é possível que o Brasil seja tão diferente a ponto de praticar taxa 1,15 vez maior que a da Índia, 3,3 vezes maior que a da China e 42 vezes superior à dos EUA.

A redução dos juros internos, portanto, é uma necessidade absoluta. Mas a guerra do câmbio não termina aí. Na semana passada, o governo elevou pela segunda vez o IOF sobre o capital estrangeiro investido em renda fixa - a decisão também atingiu operações com derivativos. A medida é correta e outras nessa direção podem ser necessárias antes mesmo da posse do novo presidente, mas já sob sua orientação.

Se isso não for feito, as contas externas caminharão, no médio prazo, para déficit perigosos. Neste ano, o déficit em conta-corrente deve ser de US$ 50 bilhões e, mantidas as condições atuais, pode chegar a US$ 70 bilhões em 2011. Nenhum drama no curto prazo. Dada a boa credibilidade do País, esses valores podem ser financiados com a entrada de capital estrangeiro para investimento e financiamento.

Nunca é demais, porém, lembrar a velha frase do economista Mario Henrique Simonsen: a inflação aleija e o câmbio mata. No domingo, saberemos se os brasileiros querem Dilma ou Serra na Presidência a partir de 1 de janeiro. Quem for eleito, portanto, terá de arregaçar as mangas para entrar desde já na administração do complexo problema do câmbio. E isso é só o começo.


Diretor-presidente da CSN, presidente do conselho de administração da empresa e primeiro vice-presidente da Fiesp

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

PARCEIROS









Credit Suisse, fundado em 1856, pertencente ao Credit Suisse Group, 3º Maior Banco de Investimentos no mundo. Presença global com 22 escritórios distri-buídos em 16 países. Tem US$ 342,00 Bilhões em Ativos Administrados no Mundo. Equipe de adminis-tradores e analistas dedicados em cada país. Alta performance em ativos de diferentes classes ações, renda fixa, bonds e produtos customizados.











A Fator Plural é uma família de fundos de investimento administrados pela Fator Administração de Recursos, que abrange fundos de todas as principais categorias existentes no mercado, desde o fundo mais conservador até o mais agressivo, atendendo assim toda a gama de investidores.
Premiações
Guia Exame - Os melhores Fundos de Investimento de 2003.
6 Fundos Fator Plural Premiados.
2 Fundos Fator Premiados.
Fator Administração de Recursos "Melhor Gestor Especialista do ano".










Desde sua fundação, a FAMA Investimentos sempre esteve focada em administração de recursos, investindo em uma equipe profissional altamente qualificada e proporcionando aos seus clientes produtos cuidadosamente elaborados para satisfazer suas expectativas de risco e retorno, como se fossem moldados exclusivamente. Exemplo disso é o fundo de small caps, o Futurewatch, que apresenta rentabilidade média acumulada de 28% ao ano em dólar desde seu início em 1993, superando com larga vantagem todos os demais indicadores do mercado.
Premiações 2003
Futurewatch:
5 estrelas no Guia Exame - Os Melhores Fundos de Investimento.
5 estrelas no Ranking Invest Tracker-Estadão.
4 estrelas no Star Ranking da Standard & Poor's.










Fundada em 1996, é uma das maiores empresas independentes de gestão de recursos do país. A GAP Asset Management é reconhecida pela excelência em gestão e oferece produtos e serviços de risco específico nos segmentos de fundos multimercados, renda variável, institucional, previdência e imobiliário.









A Galleas é uma casa de gestão independente focada em ações.

A filosofia de investimento se baseia em análise fundamentalista de longo prazo, procurando ações abaixo do radar do mercado, as quais acreditamos possuir algum "edge" em relação ao mercado.

A gestão diferenciada almeja proporcionar aos clientes elevados retornos absolutos e boa performance todos os anos - independentemente do desempenho da bolsa de valores como um todo (stock picking). Os pilares da Galleas na seleção de investimentos são: Fundamento, Estratégia, e Excelência Profissional.











Fundada em agosto de 2006, a Kondor Invest é uma empresa de gestão de recursos independente, contando com uma equipe de gestão altamente qualificada e profissionais com vasta experiência no mercado financeiro. Busca por intermédio de seus produtos, oferecer retornos absolutos superiores a média de mercado.







A Mauá é uma gestora de recursos financeiros que já nasce com história advinda da cisão da Gávea Investimentos. Núcleo de gestão com 18 anos em média de experiência e track-record nos mercados financeiros brasileiro e internacional formado por: Luiz Fernando Figueiredo, Rodrigo César de Carvalho, Fernando Monteiro, Carlos Parga e Mauro Rodrigues da Cunha. Busca manter relacionamentos de longo prazo com clientes e distribuidores.





Fundada no início de 2008, a Duna Asset Management é uma empresa independente de administração de recursos, dedicada exclusivamente a fundos de Renda Variável e que busca retornos consistentes, no longo prazo, focando principalmente em ativos de alta liqueidez.

Através de um rigoroso processo de investimento, o time de gestão, se utiliza de consistente análise fundamentalista para a seleção dos ativos que compõe nossos Portfólios.

A Duna não desenvolve nenhum tipo de atividade que possa representar conflito de interesse. Nossa política de investimentos, abrangendo sócios e colaboradores, proíbe a compra de qualquer ativo financeiro que não Fundos de Investimento.





O Modal Asset foi criado em 2004 com o objetivo de buscar permanente agregação de valor à carteira de investimentos de nossos clientes. A tendência inexorável de sofisticação de produtos e a globalização dos mercados tornam obrigatória a busca incessante de sinergia entre pesquisa e gestão.

Oferecemos fundos de investimento de diferentes perfis, com rígido respeito aos nossos mandatos em termos da relação risco/retorno. Nossos principais cotistas são pessoas físicas, distribuidores de fundos, empresas e fundos de pensão.

O Model Asset tem recebido diversos prêmios, tendo sido eleito em 2008 o Melhor Gestor Especialista do Brasil pela Revista Guia Exame e o Melhor Gestor de Fundos Multimercados para investidores institucionais pela Revista Investidor Institucional.









A Quest Investimentos é uma gestora independente de recursos financeiros, constituída em 2001. O objetivo é a busca de retornos absolutos superiores à média de mercado para nossos clientes.
O DNA é o processo de investimento. O cenário macroeconômico é a base da gestão de seus fundos, na determinação das estratégias de investimento










Gestora de Recursos independente criada em 2003 e reestruturada em 2007.
É destaque no mercado de renda variável, oferecendo produtos com retornos consistentes e acima da média do mercado no longo prazo. Para confirmar o compromisso de transparência e ética na gestão junto a clientes e parceiros, os sócios da Perfin também aportaram recursos próprios nos fundos. Os resultados alcançados até o presente momento foram possíveis graças ao alinhamento da estratégia de investimento aos interesses de nossos cotistas - o maior valor da empresa.














A Saga Investimentos é uma empresa independente focada exclusivamente na gestão de recursos de terceiros.
A empresa faz a gestão de produtos que buscam retornos consistentes com o seu nível de risco dentro de um horizonte de médio/longo prazo.






















A Ativa S.A. Corretora de Títulos, Câmbio e Valores tem como objetivo fornecer serviços de corretagem de alta qualidade, desempenhando o papel de intermediária entre os participantes dos mercados de ações, títulos de renda fixa e derivativos.





















A equipe da Link é amplamente capacitada para atender as expectativas e necessidades de clientes institucionais de grande expressão no mercado, como: instituições financeiras e não financeiras, asset management, fundações privadas e clientes estrangeiros.
A corretora atua na intermediação de operações nos mercados futuros de derivativos financeiros e commodities na antiga Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), – em que ocupa o 1º lugar no ranking desde 2002 -, ações , opções e aluguel na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) e títulos públicos federais e privados.





































quarta-feira, 20 de outubro de 2010

QUESTÃO RELIGIOSA

Mais cedo ou mais tarde a questão religiosa iria mostrar que havia um conflito latente entre o Estado e a Igreja. Ainda que o chefe do país fosse católico praticante, as forças antagônicas se enfrentavam continuamente, uma vez que havia uma contradição interna já detectada pelo governo. Faltou habilidade, conhecimento do processo histórico e mais do que tudo o entendimento das mudanças que o mundo vivia e que tinham que ser enfrentadas de uma forma ou de outra. Abandonar a questão era empurrar com a barriga uma questão que era vital, uma vez que envolvia o poderoso clero e setores liberais da sociedade de forte poder econômico, e portanto de opinião. É verdade que o conflito religioso se concentrou nas cidades do Brasil, mas a capilaridade das paróquias levou a polêmica para os rincões mais distantes.Com isso o governo que desfrutava de grande popularidade e respeito das populações começou a sofrer um desgaste e nem mesmo o destino do bom governante de barbas passou a interessar mais. Deus, o estilo de vida cristão, o conservadorismo vindo ainda das épocas coloniais, a ação dos homens representantes da divindade tinham um poder que não imaginavam. Conscientes dessa força passaram a influenciar o destino político do Brasil.
Subsistia por mais de três séculos o poder do padroado, isto é a igreja era uma instituição submetida ao poder político, o que lhe dava controle não só sobre o clero, como sobre assuntos eclesiásticos. Além disso ele tinha o direito de exercer o beneplácito, ou seja, nenhuma orientação, bula ou determinação do papa poderia ser aplicada no Brasil sem ter sido aprovada por ele. Os atritos foram tão poucos ao longo do tempo que ninguém se importava com isso, nem mesmo os bispos que jamais tinham escrito qualquer manifesto contra o governo para ser distribuído na basílica da padroeira. Nem mesmo foi necessário que ele lesse trecho da Bíblia em público, uma vez que sua viagem a Palestina, a terra de Israel, para uma visita aos locais sagrados do cristianismom falava por si só. Não havia prova mais contundente das suas ligações com a religião.
Diante de tanta ligação com a religião por que o bispo Macedo resolveu enfrentar um governo que inclusive era responsável pelos salários recebidos pelos homens de Deus? Expulsar maçons da religião, impedi-los de ir ao templo era criar uma crise política desnecessária, quando o Brasil tinha tantos outros problemas para discutir como a inclusão dos pobres na sociedade, desenvolver políticas compensatórias para negros e índios, assegurar o acesso à educação e saúde para todos e tantos outros problemas no âmbito do governo. Não era hora de discutir se o Estado era laico ou não, se ele deveria ou não interferir em questões de foro íntimo como fazer um não parte de uma confraria que tinha contribuído decisivamente para a independência política do Brasil.
O debate em torno de temas religiosos mostra quanto a sociedade brasileira era conservadora e religiosa. Os partidos políticos bem que tentaram ficar longe da questão religiosa, mas os republicanos usaram e abusaram do tema pois sabiam o desgaste que isso provocaria no governo e não economizaram munição para atingir diretamente até mesmo o genro do chefe, uma vez que ele também professava os ideais de liberação. A crise chegou no auge quando Dom Pedro II mandou prender os bispos Macedo e Vital por desobedecer ordens imperiais e atacar a maçonaria. Foram condenados e logo depois indultados pelo velho de barbas brancas, católico fervoroso, dedicado ao desenvolvimento do Brasil. Mesmo assim a polêmica ajudou a contaminar as estruturas do império e facilitou o advento da república.Laica.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

BM&FBovespa muda horários a partir de segunda-feira

Os horários do pregão de ações e de renda fixa da BM&FBovespa serão alterados a partir desta segunda-feira, dia 18. A mudança é consequência do horário de verão, em vigor desde a zero hora deste domingo (17), que adiantou em uma hora os relógios nas regiões de Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

No novo horáiro, o pregão regular da BM&FBovespa funcionará em sessão contínua, das 11h às 18h. Já o after market vai operar, sem intervalos, das 18h30min às 19h30min.

Até semana passada, as sessões da Bovespa encerravam às 17h.

No segmento da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), as negociações dos contratos futuros e de opções referenciados em índices de ações ocorrerão das 10h às 18h30, a partir de segunda-feira. Os horários de negociação dos demais produtos permanecerão inalterados.

domingo, 17 de outubro de 2010

The Berlin Wall

Twenty one years after the fall of the Berlin Wall, it is interesting to notice that the conflicts that our world faces nowadays are completely different from the ones that we, members of the human race, had to face before the "end of history", in the words of Francis Fukuyama*.

*Francis Fukuyama was born in the Hyde Park neighborhood of Chicago. His father, Yoshio Fukuyama, a second-generation U.S. Japanese man, was trained as a minister in the Congregational Church and received a doctorate in sociology from the University of Chicago. His mother, Toshiko Kawata Fukuyama, was born in Kyoto, Japan, and was the daughter of Shiro Kawata, founder of the Economics Department of Kyoto University and first president of Osaka City University in Osaka. Fukuyama's childhood was spent in New York City. In 1967, his family moved to State College, Pennsylvania, where he attended high school.

Fukuyama is best known as the author of The End of History and the Last Man, in which he argued that the progression of human history as a struggle between ideologies is largely at an end, with the world settling on liberal democracy after the end of the Cold War and the fall of the Berlin Wall in 1989. Fukuyama predicted the eventual global triumph of political and economic liberalism:

"What we may be witnessing is not just the end of the Cold War, or the passing of a particular period of postwar history, but the end of history as such... That is, the end point of mankind's ideological evolution and the universalization of Western liberal democracy as the final form of human government".

He has written a number of other books, among them Trust: The Social Virtues and the Creation of Prosperity and Our Post Human Future: Consequences of the Biotechnology Revolution. In the latter, he qualified his original ‘end of history' thesis, arguing that since biotechnology increasingly allows humans to control their own evolution, it may allow humans to alter human nature, thereby putting liberal democracy at risk. One possible outcome could be that an altered human nature could end in radical inequality. He is a fierce enemy of transhumanism, an intellectual movement asserting that posthumanity is a desirable goal.

In another work The Great Disruption: Human Nature and the Reconstruction of Social Order, he explores the origins of social norms, and analyses the current disruptions in the fabric of our moral traditions, which he considers as arising from a shift from the manufacturing to the information age. This shift is, he thinks, normal and will prove self-correcting, given the intrinsic human need for social norms and rules.

In 2008 he published the book Falling Behind: Explaining the Development Gap Between Latin America and the United States, which resulted from research and a conference funded by Grupo Mayan to gain understanding on why Latin America, once far wealthier than North America, fell behind in terms of development in only a matter of centuries. Discussing this book at a 2009 conference, Fukuyama outlined his belief that inequality within Latin American nations is a key impediment to growth. An unequal distribution of wealth, he stated, leads to social upheaval*, which, in turn, results in stunted* growth (from wikipedia.com).

Social upheaval: drastic change in society.

Stunted: adj. impeded the growth or development; of low quality; inferior in size

The greatest problem of our world, presently, seems to be the fact that the two most important nuclear powers of the eighties, URRS and USA, have been multiplied by an unknown number, thus producing an unimaginable amount of small nuclear powers. Due to the brutal and sudden transformation of a socialist power (the defunct URSS) into a democracy (Russia), many nuclear weapons (who can tell the number?) have fallen on the hands of terrorist groups that can detonate, at any moment, such artifacts without any previous demands or warnings.

So now, it seems that a new chapter of history, much more dangerous than the previous one, is being written. Without a shadow of doubt, you have a much more comfortable situation when you know who your enemies are than when you do not know who they are. On the other hand, the USA can divide the responsibility of being the police of the world, an extraordinarily expensive task, with other most important nuclear powers such as Russia, England, France, and China.

An additional problem for us, Brazilians, is that peaceful countries like ours, now, more than ever, have to realize that they are responsible for their own security. With neighbors such as the one ruled by the neo-dictator Capitán Hugo Rafael Chávez Frías, we will have to start spending money in modern dissuasive weapons because, as you very well know, dictators love to promote wars, even when they know that their victory is most uncertain. Remember Galtieri.

I would like to take the opportunity to congratulate my representatives, Silvana and Wilson Covatti, for their most significant victory yesterday.

To all my fellow teachers, my sincere wishes of a Happy Teachers Day.

Have an excellent week

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Amor, sexo, infidelidade e intimidade por Mirian Goldenberg


REPRODUÇÃO/JC
REPRODUÇÃO/JC" rel="lightbox">Intimidade é uma coletânea de contos sobre amor, sexo, infidelidade e intimidade.
Intimidade é uma coletânea de contos sobre amor, sexo, infidelidade e intimidade.

Intimidade, coletânea de crônicas sobre amor, sexo, infidelidade e intimidade, da antropóloga e professora Mirian Goldenberg, mostra como homens e mulheres estão se relacionando na nossa complexa cultura urbana atual. Mirian nasceu em Santos mas mora no Rio de Janeiro desde 1978, onde tornou-se altamente carioca e onde atua no Departamento de Antropologia Cultural e no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Autora dos livros Por que os homens e as mulheres traem? A Outra, Infiel, Toda mulher é meio Leila Diniz, Os novos desejos, Nu e vestido, De perto ninguém é normal, Coroas , A arte de pesquisar e Noites de insônia, publicados pela Record e pela BestBolso, Mirian tem um site (www.miriangoldenberg.com.br) e, em Intimidade, utiliza sua vasta experiência de professora, pesquisadora, escritora e mulher sobre temas como feminilidade, masculinidade e relações amorosas contemporâneas. Os pequenos - em tamanho, claro - vinte textos partem de observações do cotidiano, de passeios e encontros no Rio de Janeiro e falam, com leveza, humor, sensibilidade e síntese, sobre corpo, corpo da moda, infidelidade, intimidade, capital marital, perdas e ganhos do envelhecimento, dominação masculina, insônia, ser diferente, imitação, infidelidade virtual, paternidade, judaísmo e outros temas que estão aí, por assim dizer, borbulhando nesses tempos agitados. Enfim, Mirian exercita a antropologia como a arte de observar e escutar “o outro”, compreendendo suas práticas, discursos e valores pela ótica da cultura em que se vive e, depois, aproveita para nos presentear com crônicas que nos ajudam a enfrentar o eterno quebra-cabeça que é o relacionamento humano. Por exemplo, diz Mirian: se as crianças de hoje aprenderem que o pai e a mãe podem ser igualmente responsáveis, disponíveis, amorosos, protetores e presentes, é possível que, em um futuro próximo, tenhamos uma verdadeira igualdade entre homens e mulheres, e a crença de que em nenhum domínio (público ou privado) um é superior ou mais necessário do que o outro. É por aí. Record, 126 páginas, mdireto@record.com.br.

e palavras...

Reedição do “clássico libertário” ou As veias da América Latina seguem abertas

Italo Calvino já disse por que devemos ler os clássicos. Mais não preciso dizer. As veias abertas da América Latina, o “clássico libertário” do jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano, acaba de ser reeditado entre nós, com competente tradução de Sérgio Faraco, nova capa, completo índice analítico e prefácio escrito em agosto de 2010 pelo autor. Os leitores podem optar entre a edição pocket ou a tradicional da L&PM Editores, que tem, respectivamente, 400 e 392 páginas e custa R$ 22,00 e R$ 44,00. No prefácio, Galeano lamenta “que o livro não tenha perdido a atualidade” e que sua obra, devido à boa tradução, “soa melhor em português do que em espanhol”. Não dá para discordar dele. A obra é um inventário da dependência e da vassalagem de que a América Latina tem sido vítima, desde que os europeus apareceram por aqui no século XV. Espanhóis, portugueses, ingleses, holandeses, franceses e, nos últimos tempos, norte-americanos, aproveitaram e aproveitam nossa pobreza, nossa submissão e segue a espoliação. Mandamos centenas de quilos de cereais e recebemos um laptop, meio por aí, ainda, infelizmente. Ouro, prata, açúcar, cobre, petróleo e outras riquezas foram e vão para lá e seguimos com nossas mazelas e desigualdades. Esta história da América Latina contada de nosso ponto de vista, com texto lírico e amargo a um só tempo, mostra suavidade e dureza e Jorge Volpi, do El País, disse que Obama provavelmente não a leu ainda, mas que deveria ler. As veias abertas da América Latina vendeu milhões de exemplares em todo o mundo e sua mensagem de humanismo, solidariedade e amor pela liberdade e pelos desvalidos segue válida e necessária. Eduardo Galeano nasceu em Montevidéu em 1940 e já recebeu duas vezes o prêmio Casa de Las Americas de Cuba, o American Book Award, o Dagerman (Suécia) e outros prêmios internacionais relevantes. No prefácio, ele alerta: “Os sonhos do mercado mundial são os pesadelos dos países que se submetem a seus caprichos”, mostrando que precisamos, efetivamente, pensar melhor em “liberdade de comércio”, “honrar a dívida”, “atrair investimentos”, “entrar no mundo” e outras expressões e cositas do gênero, que andam circulando em nosso mundo globalizado. Muitas vezes entramos no mundo pela porta de serviço, como diz Galeano, que a par da paixão pelo jornalismo e pela humanidade, sempre mostrou honestidade intelectual e consistência.

Lançamentos

• Meu nome é Jorge, do ator e microempresário Jorge Luís Martins, é uma bela história de superação, desde o berço em uma caixa de sapatos até a construção de um projeto de vida. “É comovente a insistência de Jorge em manter os vínculos familiares”, diz Tailor Diniz na apresentação. Libretos, 140 páginas, www.libretos.com.br.

• Os nacionalismos na literatura do século XX, organizado pela professora-doutora Ana Beatriz Demarchi Barel, tem textos dela e de Regina Zilberman, Rita Olivieri-Godet, Amina Di Munno e outros sobre Graciliano, Saramago, Stefan Zweig, Rachel de Queiroz, entre outros. MinervaCoimbra, www.minervacoimbra.blogspot.com, 162 páginas.

• Contos macabros, organizado por Lainister de Oliveira Esteves, tem narrativas de Machado de Assis, Álvares de Azevedo, Aluísio Azevedo, João do Rio, Lima Barreto, Humberto de Campos, Bernardo Guimarães e outros com temas de terror, morte, fantasmas etc. Escrita Fina, 256 páginas, www.escritafinaedicoes.com.br.

• A arte da concentração, da britânica Herriet Griffey, jornalista, escritora e personal coach, por meio de investigação científica, prática e observações, alerta que vivemos uma séria crise de atenção e indica como recuperá-la. Nestes tempos hiperativos, precisamos saber “ligar e desligar” e lidar com a ansiedade, o estresse, a alimentação e a falta de tempo. Larousse, 304 páginas, www.larousse.com.br.

E versos

manhã de primavera
para todas as flores
dia de estreia

passeio no Ibirapuera
uma cerejeira florida
interrompe a conversa

o vento passou
ficaram as pegadas
nas patas de vaca

Alice Ruiz em Jardim de Haijin, Iluminuras (www.iluminuras.com.br)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

PAINEL ECONÔMICO

Apesar de a mídia internacional ter esquecido a “crise alimentar” anunciada nos últimos anos do século passado e primeiros deste, principalmente porque passou a dar mais atenção para a crise econômico-financeira nos países ricos, a fome não desaparece, não some de uma hora para outra. Em relatório divulgado, na semana passada, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) afirma que há 22 países do mundo em “crise prolongada”, que apresentam altos índices de fome. Estes países já enfrentam uma crise alimentar há mais de dez anos. O Banco Mundial e a ONU também comentaram a fome no mundo. “Em muitos países em desenvolvimento, a crise alimentar de 2008 nunca se dissipou”, disse Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial.

Fome II

Até o poderoso e rico Japão está temendo a fome. Com medo que a China, hoje com mais dinheiro, compre a maior parte dos alimentos disponíveis no mundo – sua fome por soja aumentou os preços internacionais e tirou o Japão do mercado -, os japoneses estão fazendo pesquisas na África para transformar as savanas em fonte de grãos alimentícios. O mais grave, segundo os técnicos, é que alimento existe; falta melhor distribuição e, principalmente, poder de compra pelos povos famintos.

Preço do boi

O preço do boi está em alta e a tendência, segundo o mercado, é de aumentar ainda mais. Desde janeiro, o boi gordo acumula alta de quase 24%, em São Paulo, segundo Maria Gabriela O. Tonini, da Scot Consultoria. A demanda de carne está firme e a oferta segue pequena. É a maior alta desde 1999, quando as cotações chegaram a aumentar 34,1%.

Supermercados

Lojas das seis principais redes de supermercados instaladas em 25 municípios do Estado receberam a ambientação para divulgação dos vinhos nacionais. A campanha do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) “Abra sua cabeça, abra um vinho do Brasil” está desde segunda-feira nas gôndolas de vinhos de 70 lojas.

Charme

A empresária gaúcha Flávia Araújo Santos de Mello, que possui dois “hotéis de charme”, na Normandia, na França, está de volta a Porto Alegre. Veio assinar parceria com o empresário Alex Alano, diretor da Pousada do Engenho, em São Francisco de Paula.

Nova tese

A 8ª Turma Criminal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em decisão inédita, liberou os bens apreendidos em processo criminal, logo após a sentença absolutória. A tese, desenvolvida pelos criminalistas gaúchos Cezar Roberto Bitencourt e Daniel Gerber, baseou-se nas alterações promovidas no Código de Processo Penal em 2008 e promete profunda alteração no status dos acusados, que, antes de tal decisão, ficavam com seus bens bloqueados por longos anos, até que a absolvição fosse confirmada pelo trânsito em julgado da decisão.

Worker

O Grupo Worker, especialista na elaboração de soluções de engenharia para os riscos laborais de todas as atividades, liderado pelo engenheiro Antônio Barata, acompanha a missão internacional à China promovida pelo Sinduscon-Caxias. Construtores e profissionais da construção civil terão roteiro pelos Emirados Árabes de 9 a 23 de outubro, visitando exposições e feiras de urbanismo e construção civil, e, depois, irão à ExpoShangai.

Falência

Ao noticiar a decretação da recuperação judicial da Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste Ltda., afirmei que “recuperação judicial era o novo nome da falência”. O advogado e professor da Faculdade Anhanguera, de Pelotas, Guilherme Acosta Moncks me corrige. Como a “recuperação” é um expediente legal exatamente para evitar a falência, o máximo que eu poderia dizer é que é o novo nome da já revogada concordata.

Dana

O acerto da indústria Dana Albarus, de Gravataí, com seus 1.300 empregados em greve está repercutindo nos meios metalmecânicos do Rio Grande do Sul. Para acabar a greve de dois dias, a empresa concedeu 9% de reajuste salarial, abono de R$ 500,00 e não descontará os dias parados.

O Dia

* Começará, às 8h30min, o Seminário Internacional Porto Alegre de Frente para o Guaíba, com o prefeito José Fortunati, no Centro de Eventos da Pucrs - Prédio 41, avenida Ipiranga, 6.681.

* A FEE divulgará, às 9h30min, a edição de outubro da Carta de Conjuntura, na rua Duque de Caxias, 1.691.

* Às 10h45, na sala da presidência da Assembleia Legislativa, a Agenda 2020 apresentará ao presidente Giovani Cherini o caderno de propostas do movimento.

* Às 12h, a agenda 2020 apresentará os cinco desafios para o Rio Grande do Sul, no almoço da Federasul, no Palácio do Comércio.

* O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis-RS, José Reinaldo Ritter, realizará almoço para discutir o Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul, às 12h, no Sheraton Hotel.

* A Fecomércio-RS promove o “Fórum de Economia – Projeção dos Cenários do Rio Grande do Sul e do Brasil para 2011”, no Plaza São Rafael, das 14h às 18h, com o ex-presidente do BC por duas ocasiões, Gustavo Loyola, e o economista e consultor de empresas Marcelo Portugal.

* A CDL Porto Alegre comemora o primeiro ano do novo endereço do Departamento de Assistência ao Consumidor, no Mercado Público, sala 138. Um economista e um advogado estarão à disposição para atender aos consumidores, entre 15h e 16h.

* O projeto Papo Jurídico receberá, às 19h, no Palco do Praia de Belas Shopping, a coordenadora-executiva do Procon-RS Defensora Pública, Adriana Burger, para falar sobre os 20 anos do Código de Defesa do Consumidor.

* Comemoração dos 10 anos de fotografia de Nathan Carvalho, às 19h, no Theatro São Pedro, coordenada por Lize Jung.

* Inauguração da nova L´Architetto Móveis Planejados e comemoração dos 10 anos, às 19h30min, na avenida Cristóvão Colombo, 2.977.

* O advogado e consultor em sustentabilidade Marcino Fernandes Rodrigues Junior será o anfitrião do Embaixador brasileiro junto ao Mercosul e Aladi, com sede em Montevidéu, Regis Arslanian, nesta quarta-feira. Terá agenda intensa com a diretoria da Federasul, será palestrante no almoço da ABIH-RS com a Câmara do Mercosul, no Sheraton Hotel, e receberá da Assembleia Legislativa a Medalha Mérito Farroupilha.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pensar com grandeza



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Nos dicionários, a palavra grandeza é definida como a propriedade do que é grande. Mas também é sinônimo de nobreza de sentimentos, magnanimidade, coragem. É sobre essa grandeza, que brota do caráter, que quero falar, porque ela é uma espécie de síntese da diferença entre os profissionais, entre os empresários, entre os políticos, enfim, entre todos os seres humanos.

Ser grande é uma aspiração legítima. Pobre do político que ao começar sua carreira não almeje chegar ao cargo maior do seu país. Se o sonho dele não for transformar-se em um grande político, provavelmente, não irá a lugar nenhum. Para ir longe e ser grande, o indivíduo precisa ter a virtude da determinação. Para continuar crescendo, além de dominar competências específicas, é fundamental que desenvolva a capacidade de também pensar grande e de ver antes, com um olhar que ultrapasse a linha do horizonte.

Mas quem chegou aonde pretendia chegar e do tamanho sonhado, para se manter lá precisa ter grandeza. Ter grandeza é o contrário de ser egoísta, mesquinho ou egocêntrico. Ter grandeza é ser sensível às questões humanas, sem ser frágil; ter o espírito de servir e não de ser servido; valorizar o intangível de forma equilibrada com o tangível.
Quem prefere ser calculista e pensar e agir friamente visando apenas ao tangível, acaba se tornando um mercenário - desses que até alcançam o topo, mas que lá não se mantém. O empresário que tem o propósito de sobreviver, tornar-se grande e sempre ir adiante, não pode jamais fazê-lo sozinho. Seu crescimento, para ser sustentável, deve acontecer como fruto da cooperação e da parceria e não pela habilidade de subir pelas costas alheias. Hoje, mais do que nunca, o empresário que cresceu precisa olhar ao seu redor e compartilhar os resultados conseguidos com a coletividade que lhe proporcionou o alcance da riqueza.

Para investir e reinvestir, o empresário tem que ganhar, mas ao ganhar deve ter a grandeza de saber dividir - verdade que também se aplica aos profissionais e aos políticos. As maiores virtudes de um líder, político, comunitário ou empresarial, que alcançou grandes conquistas e continua galgando novos patamares são estar sempre insatisfeito com o que já foi conquistado e continuar legando a outros líderes de líderes princípios superiores e nobres, consciente de que é inerente à grandeza humana a vontade de compartilhar riqueza e conhecimentos. Pensar grande é até comum, mas só deixam sementes sadias os que agem com grandeza.

Presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Business ‘N’ Business




Mauro Dorfman, presidente da Dez Comunicação, foi eleito Publicitário do Ano pelo Prêmio Colunistas 2010 em reconhecimento ao seu trabalho durante o último ano. Entre as conquistas recentes de Dorfman e sua agência, estão as contas da Elegê e Microsoft, e a abertura de duas unidades de negócios, a ZED Trade e a Digital ZOO.



Cesar Braga é fundador da empresa Gestum Tecnologia Educacional, especializada em e-learning e gestão do conhecimento. Formado em Tecnologia da Informação pela Universidade Católica de Pelotas e pós-graduado em Análise de Sistemas pela Pucrs, atuou em grandes empresas como a RCM Brasil e Citibank, em Lisboa. Na Gestum, desenvolve seu trabalho focado na área de negócios. Também é fundador do Instituto Carlosaura, organização que tem por objetivo aumentar o grau de desenvolvimento humano de jovens em situação de carência através da inclusão digital.




Aldemir Spohr, natural de Cerro Largo, é engenheiro eletricista formado pela Pucrs com especialização em Eficiência Energética e Engenharia de Segurança no Trabalho. É fundador (1992) e atual presidente da APS Soluções em Energia que completou 18 anos. Fez parte da diretoria da Associação Gaúcha de Empresas de Montagens e Instalações (Agei) de 2007 a 2009, foi vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia (Abesco), no período de 2006 a 2008 e atual conselheiro.



Cláudio Spalter, 43 anos, é natural de Porto Alegre e desde a infância reside na zona Sul da Capital, região onde também concentra o seu trabalho. Graduado em Administração de Empresas pela Pucrs, atua no setor da construção civil, dirigindo a Clave Incorporações. A empresa, totalmente focada na construção de condomínios de casas, está completando 15 anos em 2010. Nesta trajetória já construiu 17 empreendimentos, num total de mais de 150 casas em 72 mil metros de terrenos com preservação ambiental e vista privilegiada para o Guaíba.




Tuan Le é diretor-geral da subsidiária brasileira da Sinon, empresa de defensivos agrícolas de Taiwan. Desde agosto de 2009 está em Porto Alegre para comandar o escritório da empresa no Estado. Nascido em Quang-Ngai, morava em Minneapolis (EUA) antes de vir para a Capital gaúcha. Formou-se em Engenharia na Universidade do Pacífico, na Califórnia (EUA), e cursou um MBA na Universidade Cornell, em Ithaca, Nova Iorque (EUA). Ingressou na Sinon em dezembro de 2008, com mais de 20 anos de experiência em desenvolvimento de produtos, marketing e fabricação.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Tesouro vende R$ 14,265 bilhões de LTN, NTN-F e LFT

O Tesouro Nacional vendeu a oferta total de 9,65 milhões de títulos pré e pós-fixados em leilão tradicional realizado no final da manhã. A operação equivale a R$ 14,265 bilhões e será liquidada financeiramente amanhã cedo.

As taxas de rentabilidade dos papéis préfixados de prazos mais curtos recuaram, indicando apetite do mercado pelos papéis.

Os títulos préfixados (Letra do Tesouro Nacional e Nota do Tesouro Nacional da série F) foram vendidos pelas seguintes taxas médias de retorno: LTN abril de 2011, a 10,7445% ao ano, ante 11,33% da última operação; a LTN janeiro de 2013 saiu a 11,9270% ao ano, ante 11,97%; a NTN-F com vencimento em janeiro de 2015 saiu a 11,9232% ao ano, contra 11,97% do último leilão; o vencimento janeiro de 2017 foi vendido a 11,8199%, ante 11,82%; e janeiro de 2021, a 11,9248%, contra 11,88% ao ano.
A pós-fixada Letra Financeira do Tesouro - com remuneração atrelada à taxa Selic - foi vendida pelo valor nominal para os dois vencimentos oferecidos: março de 2015 e março de 2017.

Nova Iorque abre em alta à espera de Alcoa e varejistas

07/10/2010 - 11h53minutos

As Bolsas norte-americanas devem abrir em alta, com a queda nos pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada contrabalançando os números ruins de quarta-feira (6), mostrando corte nas vagas ofertadas pelo setor privado em setembro. O mercado deve operar também na expectativa do início não oficial da temporada de balanços do terceiro trimestre, com divulgação do resultado da Alcoa após o fechamento do pregão. Os balanços podem diminuir a tensão dos investidores com a falta de fôlego mostrada pelas grandes economias.

Às 10h34min (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,23% aos 10.992,23 pontos, o Nasdaq avançava 0,40% para 2.390,70 pontos e o S&P 500 registrava alta de 0,23% aos 1.162,64 pontos. A movimentação no pregão pode ser limitada, entretanto, pela expectativa com os números de amanhã sobre o mercado de trabalho dos EUA em setembro.

Dados ruins podem acentuar as perspectivas de o Federal Reserve (Fed, banco central americano) agirá em breve para dar novo estímulo à economia. Tais expectativas mantém o dólar fortemente pressionado e as commodities, por sua vez, em alta. As ações da varejistas também centram foco hoje, já que divulgam suas vendas para o mês de setembro

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Brasil deve crescer 7,5%

Brasil deve crescer 7,5% em 2010 e 4,5% em 2011, diz Fundo Monetário Internacional

As economias da América Latina e do Caribe continuam desafiando as expectativas e o crescimento da região deverá ser de 5,7% neste ano e de 4% em 2011, informou nesta quarta-feira (6) o Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório World Economic Outlook. O FMI elogiou especialmente o Brasil, o Chile, a Colômbia e o Peru - grupo que a instituição chamou de "LA-4". A instituição espera que o Brasil cresça à taxa de 7,5% neste ano e de 4,5% em 2011.

A estrutura política dos quatro países é geralmente descrita como mais orientada pelo mercado do que as de países como Argentina e Venezuela. "Impressionantes melhoras nas estruturas de política macroeconômica durante as últimas duas décadas, combinadas com políticas acomodatícias, condições de financiamento externo fáceis e forte preços das commodities, estão guiando uma robusta recuperação no LA-4", afirmou o FMI.

No Chile, a estimativa é de expansão de 5,0% em 2010 e 6,0% em 2011, enquanto a economia do Peru deverá crescer 8,3% e 6%, respectivamente. Para a Colômbia, a previsão é de expansão de 4,7% e 4,6%. O crescimento na Argentina deverá ser de 7,5% neste ano e de 4% em 2011, enquanto na Venezuela a recessão deverá prosseguir, com contração de 1,3% neste ano e expansão de apenas 0,5% em 2011. Para o México, que é separado desses países por causa de sua grande dependência do mercado norte-americano, a previsão é de crescimento de 5% em 2010 e 3,9% em 2011.

Segundo o FMI, a prioridade para a região agora é desfazer as medidas de estímulo econômico implementadas durante a recente crise financeira global, com primeiro foco na retirada dos estímulos fiscais e com os estímulos monetários sendo desativados mais lentamente. O FMI também aprovou o uso seletivo de controles de capital para limitar o fluxo de dinheiro.

No entanto, destacou que isso deveria ser acompanhado de "continuada flexibilidade de duas mãos na taxa de câmbio para desencorajar fluxos de entrada de capital, consolidação fiscal (...) e uma melhor supervisão e monitoração do setor financeiro".

A lenta recuperação econômica dos EUA poderá ser ainda mais fraca do que o esperado nos próximos trimestres, disse o FMI, no relatório. O fundo prevê agora que o PIB do país crescerá 2,6% em 2010 e 2,3% em 2011, ante a projeção anunciada em junho, de altas de 3,3% e 2,9%, respectivamente.

No documento, o FMI ofereceu um panorama sombrio para a economia norte-americana, prevendo que o desemprego permanecerá "obstinadamente elevado" e o consumo continuará a ser pressionado. "A perspectiva mais provável para a economia dos EUA é de uma recuperação contínua, mas lenta, com um crescimento muito mais fraco do que em recuperações anteriores, considerando a profundidade da recessão", disse o FMI.

Além disso, o relatório destaca que os riscos para as projeções do fundo "continuam elevados e estão inclinados para o lado negativo". "Os mercados imobiliários residencial e comercial ainda estão frágeis. Novas baixas contábeis de empréstimos em bancos de pequeno e médio porte poderiam inibir a recuperação das condições normais de crédito", destacou o FMI

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