sábado, 26 de fevereiro de 2011

*Alguém precisa de Voçê ! *

A Casa Maria de Magdala, idealizada pelo Dr. Renê Pessa, fvooi fundada em 22 de julho de l991, após uma idéia de ação integrada da educação e da assistência social aos portadores do vírus da AIDS.Desde o final da década de oitenta, já executava o projeto AIDS-Educação, com o objetivo primordial de levar ao público alvo - a família - informações seguras e esclarecedoras sobre a etiologia, a transmissão e a prevenção da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS).O projeto desenvolvia-se em três níveis:* estudantes: escolas de l°, 2° e 3° graus, com linguagem acessível às mesmas;* pais/mães: associações de moradores, nas localidades onde as escolas encontrem-se inseridas;* trabalhadores: indústrias e empresas de médio e grande portes, nas regiões próximas às escolas.O trabalho começou a ter credibilidade no momento em que HIV soropositivos procuravam o Dr. Renê e mostravam suas dificuldades em encontrar apoio psicoterapêutico, moral e religioso, sem cobranças em relação ao passado pessoal.Foi neste momento que se definiu a idéia de construir uma instituição que oferecesse este apoio, abrigando os necessitados maiores, em quadros terminais e por suas famílias abandonados. Maria de Magdala foi escolhida como patronesse da Instituição por duas razões básicas, que mostram a força do seu exemplo:* executou a revolução interior em toda a sua plenitude, transformando-se e deixando a alma liberta para o amor verdadeiro, aquele que "cobre a multidão dos erros";* terminou seus dias ao lado dos réprobos daquela época, os leprosos, enquanto os chamados “aidéticos” são os réprobos dos dias atuais.O terreno onde foi erguida é propriedade da Casa do Homem de Amanhã, disponibilizado por Escritura de Comodato em uma área de aproximadamente 2.470m2, àquela época.Funciona como um abrigo para os HIV soropositivos, adultos em fase avançada da doença, seja terminal ou considerada fora de possibilidade terapêutica, e crianças em qualquer estágio. A Casa Maria de Magdala é local de amor incondicional para todos os que a buscam, além de palco de aprendizado e apaziguamento de nossas próprias emoções.
www.casamariademagdala.org




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Uma situação muito perigosa


O perigo da desindustrialização do Brasil, em consequência do aumento das importações de matérias-primas, como o aço e outros metais, e de peças e produtos acabados, é muito maior do que o leigo imagina. O presidente da Associação do Aço-RS, José Antonio Fernandes Martins, que também é diretor da fábrica de ônibus Marcopolo, em Caxias do Sul, disse, ontem, que “a situação é perigosíssima”. E citou um dado contundente para justificar sua preocupação. Em 2006, há cinco anos, a balança brasileira de manufaturados era de US$ 5 bilhões positivos, isto é, favoráveis ao Brasil; agora, é de US$ 71 bilhões negativos, isto é, aumentaram as importações brasileiras e diminuíram as exportações.

Desindustrialização II

Outros empresários que estavam na reunião da AARS com os jornalistas confirmaram o perigo de desindustrialização e citaram casos específicos. José Eliseu Verzoni, conselheiro da Metasa, disse que a concorrência da China, da Índia e da Turquia “é feroz”. Contou que uma usina siderúrgica brasileira instalou um alto forno e, apesar de ser produtora de aço, portanto parceira dos demais, importou toda a estrutura metálica necessária para a obra. Uma empresa de celulose também importou, da China, uma estrutura metálica completa, no total de 5 mil toneladas de aço. E, o que é pior, segundo Verzoni, estão conseguindo importar tais estruturas como se fossem “equipamento”, o que garante imposto de importação de 16% e isenção de PIS e Cofins.

Desindustrialização III

José Ervilha, diretor da Usiminas, informou que as siderúrgicas temem a morte da indústria brasileira de tubos, que custou muito a construir, e hoje enfrenta esta concorrência externa “terrível”. “Há o risco muito grande de parar uma máquina de tubos e começar a importar o tubo, material que a infraestrutura brasileira e a Petrobras exigem cada vez mais”, afirmou. Os preços, no exterior, estão 1/3 mais baratos que no Brasil e “isso assusta”. Para complicar ainda mais a situação, começou uma forte pressão internacional para que o Brasil diminua as exigências de nacionalização em suas obras, principalmente as relacionadas com a Petrobras, a indústria naval e as plataformas of shore (alto mar) para exploração do pré-sal.

Desindustrialização IV

Por que isso está acontecendo? Por que importar se tornou mais barato do que produzir? Primeiro, pela valorização do real e consequente desvalorização do dólar. Depois, pelos pesados encargos que caem sobre a indústria nacional: encargos sociais, folha de pagamento, taxas de juros a 11%, gasto público de 40% do PIB, carga tributária de 37%, quando na Índia e China, por exemplo, não passa de 18%; logística caríssima, estradas ruins e portos caros, pois mover um contêiner custa US$ 5,00 em Amsterdã, e, em Santos, US$ 50,00. Odacyr Bortoluzzo, da Cemar Legrand, concordou que está cada vez mais difícil ser competitivo no Brasil.

Desindustrialização V

Os principais representantes da indústria nacional vão ter uma reunião com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, para entregar-lhe uma carta sobre o assunto e discutir a questão. Em virtude da necessidade do País de também exportar, a simples criação de barreiras para entrada dos produtos estrangeiros não será a melhor solução. Aumentar as alíquotas de importação não basta. Ninguém sabe a solução, mas a tendência será a criação de apoios à indústria nacional, diminuição de encargos sobre ela, de forma que volte a ter competitividade.

Marcopolo

A indústria gaúcha Marcopolo não desistiu de sua fábrica de ônibus no Egito. Apenas suspendeu seu funcionamento para evitar problemas com as manifestações populares que derrubaram o ditador Hosni Mubarak. Quando a situação acalmar, ela voltará a funcionar, informou, ontem, José Antonio Fernandes Martins, vice-presidente da Marcopolo. Dia 20, o complexo industrial em Ana Rech (Caxias do Sul), uma das mais modernas fábricas do mundo para a produção de ônibus, comemorou 30 anos. Tem capacidade para produzir cerca de 50 veículos diariamente e já fabricou aproximadamente 160 mil ônibus, entre micros, urbanos e rodoviários.

Preço do cobre

Não é só o aço que está aumentando seu preço no mercado internacional. O cobre, que andava em torno dos US$ 3 mil a tonelada, passou a custar US$ 12 mil a tonelada, segundo informação de Luiz Carlos Camargo, diretor da Galeazzi, que trabalha com metais não ferrosos (latão, cobre, bronze, alumínio).

Boa na propaganda

A Petrobras, em 2010, foi muito boa na propaganda, mas assinou poucos contratos de obras no setor da construção metálica. O comentário foi feito, ontem, pelo especialista em construções metálicas José Eliseu Verzoni, ao falar sobre o desempenho do setor, em 2010, e sobre as perspectivas para 2011, que ele espera ser muito melhor, especialmente na indústria naval e na construção metálica, “porque as encomendas estão crescendo”.

Fapergs

O coordenador-executivo do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade, Luiz Pierry, foi nomeado pelo governador Tarso Genro vice-presidente do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul.

O Dia

  • A Unidade Sesc de Saúde Preventiva atenderá, até o dia 25 de março, em Santo Augusto.
  • Segundo encontro 2011 da Abrasel-RS, às 19h, no Box 21 Bar e Restaurante, rua Carlos Von Koseritz, 304.
  • A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas comemora seu cinquentenário de fundação e empossa nova diretoria, da qual é vice-presidente o gaúcho Vitor Augusto Koch, em Brasília, às 20h.


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Estrangeiros querem terras no Brasil

Apesar das restrições impostas pelo governo à compra de terras por estrangeiros no Brasil, o País continua sendo destaque na corrida global pela terra, um negócio que, em 2010, envolveu US$ 14 bilhões. A informação é do advogado especialista em negócios florestais e investimentos estrangeiros Tarcísio Araújo Kroetz, que explica que o Brasil foi o principal destino daquele dinheiro e só não recebeu mais investimentos estrangeiros em terras para a agricultura e o plantio de florestas porque há insegurança jurídica neste setor. A Thomson Reuters, a maior agência de notícias e informações do mundo, mandou uma equipe ao Brasil para fazer uma reportagem sobre o assunto, tão grande é o interesse internacional. “O investidor quer clareza e a segurança de que não haverá mudanças nas regras do jogo nos próximos anos”, afirma o advogado, membro do escritório Hapner e Kroetz Advogados, de atuação nacional e internacional, com sede em Curitiba, no Paraná. Os estrangeiros querem terras para entrar no agronegócio e nos biocombustíveis e também estão sondando a Argentina e a África.

Estrangeiros II

Na reportagem da Reuters, Ronaldo Vieira Junior, da Advocacia-Geral da União, defende a limitação da compra pelos estrangeiros de até 5 mil hectares. No ano passado, investidores estrangeiros aplicaram US$ 26 milhões no Brasil que, conforme Vieira, resolveu tornar sua terra questão estratégica, da mesma forma que outros países fazem com alguns setores industriais e de infraestrutura. A reportagem, em inglês, está em http://www.reuters.com/article/2011/01/31/us-landrush-idUSTRE70U06D20110131.

Carne de qualidade

Os funcionários do governo do Estado que estão trabalhando no projeto do governador Tarso Genro para que o Rio Grande do Sul ofereça “a melhor carne do mundo”, certamente, deverão participar do Congresso Internacional da Carne, que acontecerá entre os dias 8 e 9 de junho, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O objetivo do congreso da International Meat Secretaria e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul é obter “carne de qualidade para todos os povos”. Haverá lançamento do congresso, em breve, em Porto Alegre.

Transportes

O Rio Grande do Sul precisa aplicar R$ 27.747.745.610,01 em sua infraestrutura de transporte – aeroportuária, ferroviária, hidroviária, portuária e rodoviária – se quiser acompanhar o desenvolvimento do País e não ficar estagnado, com enormes gargalos no transporte de cargas e de passageiros. A conclusão é do Plano CNT de Transporte e Logística 2011 que acaba de ser divulgado e que foi enviado à coluna pelo Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional de Transporte.

Construção civil

A mecanização da indústria da construção civil, sempre considerada difícil e cara, está avançando rapidamente, movida pela escassez de mão de obra e necessidade de mais rapidez na entrega dos prédios. Um edifício de 9 andares, com 64 apartamentos, está sendo construído pela SBCL, em Cachoeirinha, e, ao invés de pedreiros, escassos no mercado, usa-se uma máquina para fazer o reboco externo. A máquina de rebocar fará em 10 dias o que pedreiros levariam 60, além de economizar em andaimes e não oferecer risco de acidentes. Gerson Pozzi, da Steffen & Pozzi, responsável pela arquitetura financeira do empreendimento, garante que se gasta 40% menos de tempo e que o pedreiro, no caso, foi substituído pelo técnico em tecnologia da informação, em menor número, é claro.

Cadeiras

A maior fabricante de mobiliário corporativo da América Latina, a Giroflex, entrou no Liquida Porto Alegre e oferece 20% de desconto em mais de 20 produtos, entre cadeiras, sofás e móveis de escritório, na rua Dom Pedro II, 575. O destaque está para as cadeiras desenhadas por Giorgetto Giugiaro, criador de clássicos como Ferrari, BMW e Lamborghini.

Preço disparou

Em função desse interesse, o preço das terras disparou no Brasil, em 2010. De acordo com a Informa Economics/FNP, o preço médio da terra alcançou, no final de 2010, níveis recordes e a maior valorização anual desde 2008. No Sudeste, Nordeste e Norte, o preço dobrou. No Sul, alta de até 92,3% em terras de pastagem no Paraná. A maior variação ocorreu em Aripuanã (MT), no Centro-Oeste, onde a cotação do hectare de mata de difícil acesso, destinada a reserva florestal, subiu 105,6%, de R$ 170,00 para R$ 350,00 por hectare. No Sul e Sudeste, quem liderou o ranking das terras mais caras em 2010 foram as várzeas para arroz em Rio do Sul (SC). O hectare fechou o ano valendo R$ 43 mil, alta de 23% em 12 meses. Na sequência, estão Ribeirão Preto e Sertãozinho (SP), onde um hectare custava em dezembro de 2010 R$ 24 mil, com alta de 20% em um ano. O levantamento mapeou os preços à vista de negócios fechados em 133 microrregiões do Brasil. Mas ninguém bateu as áreas para viníferas da Serra gaúcha, onde o hectare oscila entre R$ 300 mil e R$ 600 mil e não há área à venda.

Bolinho caro

Custou R$ 20 milhões a pesquisa, as novas tecnologias, a matéria-prima, os equipamentos e a campanha publicitária para o lançamento do bolinho de bacalhau que haverá na rede de restaurantes Habib´s em todo o País. É o maior lançamento de produto na rede nos últimos cinco anos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Business 'n' Business


Ricardo Vontobel, 51 anos, é natural de Santo Ângelo e casado com Scheila Vontobel, com quem tem as filhas Valentina e Guilhermina. Sua vida profissional está ligada desde o início à Coca-Cola. Desempenhou diversas funções dentro da Vonpar, empresa fundada em 1948 por seu pai, o empresário João Jacob Vontobel. A primeira experiência foi na franqueada da marca no Rio Grande do Sul como coordenador de vendas na cidade de Pelotas, em 1977. Foi diretor-superintendente e vice-presidente-executivo até assumir a presidência do grupo, em 1993, cargo no qual permaneceu até 2008, passando, então, a presidente do Conselho de Administração. Atualmente, preside a Vonpar S/A, holding recentemente formada que compreende as empresas Vonpar Bebidas e Vonpar Alimentos. Atua ainda como presidente da Associação de Fabricantes Brasileiros de Coca-Cola, desde 1998, e como membro do Conselho Deliberativo da Federasul, além de ser conselheiro e vice-presidente do Conselho de Administração do Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense.

Pablo Antônio Tatim é diretor-geral do Instituto Municipalizar e da Escola Superior de Estudos Jurídicos do Instituto dos Advogados do Rio Grande do Sul (Iargs). É bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Ufrgs. Possui uma grande experiência na área da Educação. Foi diretor-geral da Escola Superior de Estudos Municipais da União dos Vereadores do Estado do Rio Grande do Sul (Uvergs) e coordenador-geral da Federação Gaúcha de Acadêmicos de Direito (Fegad), entre outros cargos. Em 2011 irá realizar cerca de 10 congressos na Capital voltados para questões políticas, econômicas e sociais.

Dóris Helena Santiago Cunha, professora porto-alegrense, está à frente de uma nova empresa, na Capital gaúcha, para assessoria na construção de relacionamentos afetivos. Chamada de Incontri, a assessoria está localizada no Moinhos de Vento. Dóris faz coaching regular em relacionamento. Investiu em formação na área de relacionamento na Clínica Sensorial - Tratamentos Complementares, é pós-graduada em psicomotricidade e tem vivência de 25 anos no Ensino Fundamental e Médio, sendo seis deles com adolescentes e adultos.

Luis Antônio Lindau é presidente do Centro de Transporte Sustentável do Brasil (CTS-Brasil), com sede em Porto Alegre. Professor da Ufrgs, é engenheiro Civil com PhD em Transportes pela Universidade de Southampton em Londres. Criado pela Rede EMBARQ em 2005 para promover o transporte sustentável, o CTS-Brasil atua em parceria com governos e empresas no desenvolvimento e implementação de soluções técnica, econômica, social, política e ambientalmente sustentáveis para os problemas de transporte e mobilidade nas grandes cidades do Brasil.

Ivan Reis, advogado, é diretor da área de Licitações da Spleet. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pucrs, possui atuação jurídica voltada ao Direito Contratual e Público, assessorando prefeituras e instituições privadas sediadas no Rio Grande do Sul.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DE COSTAS PARA O PÚBLICO

Há um jargão nos meios de comunicação que não é possível produzir nenhum conteúdo, seja jornalístico ou de qualquer outra área do conhecimento humano, sem se saber exatamente para que se está produzindo, Ninguém fala, nem comunica bem se não sabe quem é o seu público. Por isso muitos veículos se deram mal. Trabalharam de costas para o público. Acharam que ele era um pequeno detalhe, quando ele é o todo poderoso que pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. Por isso, todos olham para o cidadão, consumidor, colaborador, morador, pagador de impostos com o máximo respeito e cuidado. Não é o caso dos parlamentares que tomaram posse no Congresso Nacional. Muitos julgam que ganharam um cheque em branco e vão passar quatro anos sem ter que dar satisfações para quem que seja, uma vez que estão investidos de um mandato democrático outorgado pelo povo. Alguns terão um ano de folga, uma vez que este ano não tem eleição e os que vão se candidatar a prefeito só vão se preocupar em prestar a atenção para o distinto público no segundo semestre do ano que vem. Um merecido descanso para quem se empenhou tanto para ser eleito, ainda que a maioria custeou a sua campanha com dinheiro que não saiu dos seus bolsos. As empreiteiras que o digam.

Pela primeira vez um presidente comparece na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional. O fato tem duas facetas inéditas a presença da presidente e mulher. Ao contrário de todos os demais presidentes que a antecederam, ela leu de viva voz o programa do seu primeiro ano de governo. Até então o discurso era levado pelo chefe da casa civil e lido por ele ou por algum porta voz do legislativo. Dilma destacou duas agendas na qual o governo vai se empenhar. as reformas política e tributária. Ela deixou claro que estes dois temas são importantes para mudar a sociedade brasileira e o governo vai mandar propostas. Isto vai obrigar os parlamentares a se mexerem, porque podem surgir daí projetos que cortem na carne dos que lá estão e se elegeram das formas mais exóticas permitidas pela democracia brasileira. Todos nós temos mais de um exemplo na ponta da língua.

Para se formar um triângulo falta um terceiro vértice além do executivo e do Congresso, é o cidadão. Se descuidar vai ser escanteado jogo no primeiro tempo do jogo uma vez que os seus representantes podem simplesmente virarem as costas e aprovarem o que bem entenderem. De preferência uma reforma que não mude coisa alguma e continue permitindo os partidos passarem a mão nas cotas do Fundo Partidário, continuarem agindo como se fossem balcão de trocas e vendendo espaço na mídia eletrônica em época eleitoral. Tudo na mais perfeita ordem, sem solavancos. São as mudanças que não mudam nada. Cabe a cada um lembrar o nome de quem elegeu na última eleição, juntar seus amigos, parentes, companheiros da peladas do final de semana, do jogo de truco, do salão de beleza, da academia de ginástica, da assembléia de condomínio, do culto religioso, da escola e formar grupos de pressão. São democráticos e necessários. Com toda tecnologia a disposição não é preciso produzir nenhum panfleto para organizar o pessoal, Basta o twitter, e-mail, facebool, orkut, grupos de internet, blogs, sites e tudo mais. Se funciona? Perguntem ao Mubarak lá no Egito que quando percebeu como o povo se organizava tentou bloquear todas as plataformas da internet. Depois é só despejar isso nos endereços de suas excelências, sempre de maneira educada, é claro, e pode ter certeza que só assim não darão as costas para o distinto público, como fazem sabiamente os palhaços no circo.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Aposta no Brasil


Durante a apresentação à imprensa do Celta e Prisma 2012, o diretor de Marketing da Chevrolet, o argentino Gustavo Colossi, disse que considera o Brasil mais preparado do que China e Índia para continuar crescendo a médio prazo em índices expressivos. E forneceu dados que fundamentam sua opinião: de 2008 a 2014, 3,8 milhões de famílias brasileiras irão melhorar economicamente, atingindo a faixa de renda de R$ 2 mil a R$ 4 mil. Segundo o executivo, esse contingente de potenciais novos consumidores vai sustentar a expansão da indústria automobilística – e de outras – no País.

Liderança nacional

A Eiffel Vinhedos, de Bento Gonçalves, ganhou da Citroën do Brasil o troféu de primeiro lugar no País em Satisfação dos Clientes – Customer Care 2010.

Operação inédita

A Dayco Power Transmission inaugura em São Paulo, na próxima quarta-feira, uma fábrica de tensionadores e polias de correias automotivas. Sua produção será totalmente destinada ao aftermarket (mercado de reposição). Trata-se da primeira planta do grupo com esta específica finalidade, fruto de investimento de U$ 5 milhões.

Demanda em expansão

A TMD Friction do Brasil planeja, em 2011, dobrar o número de pastilhas de freios para automóveis. Sua fábrica estava utilizando somente 50% da capacidade em 2009, mas, no final do ano passado, a ocupação chegou perto de 80%. Com os novos contratos de fornecimento para as montadoras, a TMD Friction - detentora da marca Cobreq, entre outras – precisará dobrar a capacidade desta linha até meados de 2012. Assim, chegará a 10 milhões de pastilhas de freio anuais.

Reestruturando-se

A Marcopolo efetuou mudanças em sua estrutura executiva para tornar ainda mais competitivas e independentes as suas operações no Brasil e no exterior. As principais alterações serão na Unidade de Negócio Ônibus, com a divisão das atividades em quatro regiões: Brasil, Américas, África/Índia e Ásia/Pacífico, e a nomeação de executivos para essas novas diretorias. Além disso, as três fábricas brasileiras terão gestão única para aumentar a produtividade e a eficiência.

Influência decisiva

O Consórcio Iveco registrou crescimento de 10% em 2010 em comparação ao montante de cotas de consórcio vendidas em 2009. O aquecimento do mercado nacional de veículos comerciais no ano passado, que se tornou o melhor da história, influenciou diretamente no resultado. No acumulado de 2010, o Consórcio Iveco comercializou 1.300 cotas. Para 2011, a expectativa também é de crescer próximo de 10%.

Colaboração em híbridos

Os grupos BMW e PSA Peugeot Citroën decidiram iniciar uma nova etapa de sua já vigente colaboração, com a criação de uma joint venture chamada BMW Peugeot Citroën Electrification. A nova operação se concentrará no desenvolvimento e na fabricação de componentes para os veículos híbridos, assim como de softwares para o funcionamento dos sistemas híbridos. Os parceiros irão criar, produzir e/ou comprar conjuntamente esses componentes, gerando economias de escala substanciais para ambos. O início das operações está previsto para o segundo trimestre deste ano e os novos componentes híbridos resultantes da cooperação vão equipar os veículos da BMW e PSA a partir de 2014.