quarta-feira, 30 de junho de 2010

INVESTIMENTOS . . . AÇÕES BB

Termina hoje o prazo para participar da oferta de ações do Banco do Brasil. Há analistas que gostam muito do papel porque dizem que eles está muito descontado se comparado aos outros bancos negociados na Bolsa. Há outros que não gostam porque não querem ser sócios do governo, o controlador do BB.
Na tabela ao lado, o economista Roberto Tamião fez uma análise comparando os multiplos P/L e P/VPA.
P/L – Teoricamente mede o retorno em anos do capital investido ( quanto menor melhor), mercado. É fruto da divisão do preço atual pelo lucro projetado p/ ação.
P/VPA - P é preço atual e VPA é o patrimônio Líquido dividido pelo número total de ações. Quando o índice é igual a 1 o valor de mercado e o patrimônio Líquido são iguais. Abaixo de 1, teoricamente, o mercado subavalia a empresa e acima de 1 (hum), o mercado superavalia a empresa. É importante comparar com outras empresas, o setor e da Bolsa.
A jornalista Denise Godoy fez um sumário muito bom respondendo dúvidas sobre a oferta do BB. Vale a pena ler, está no link:
http://colunistas.ig.com.br/seudinheiro/2010/06/29/tire-as-suas-duvidas-sobre-a-oferta-do-bb/

terça-feira, 29 de junho de 2010

DIAS E DIAS PARADOS.


O feriado religioso de Corpus Christi como sempre caiu em um quinta feira, e quem pôde enforcou a sexta e fez mais um final de semana prolongado. Não vou discutir a procedência de um Estado laico respeitar o feriado de umas religiões e não de outras, mas segundo os entendidos se trata de uma tradição e por isso é feriado. Na sexta pedi a produção do programa verificar quais órgãos públicos estavam trabalhando e noticiamos que o Tribunal de Justiça de São Paulo tinha autorizado o feriadão. O Tribunal de Justiça da Bahia também. Outros tribunais não foram encontrados e por isso não se noticiou se trabalhavam ou não na sexta feira espremida entre o feriado e o sabadão. Curioso é que vários funcionários dos Tribunais Superiores de Brasília protestaram contra a notícia dizendo que estavam trabalhando. Os da justiça eleitoral também registraram que estavam trabalhando. Obviamente que a intenção era somar esses dias parados aos 60 dias que magistrados e membros do ministério público gozam de férias todos os anos. Recentemente entrevistei um desembargador baiano que fez essa soma e chegou a um resultado estarrecedor dos dias e dias parados da justiça.

Vivemos o período da Copa do Mundo. As empresas privadas já se esquematizaram para repor as horas perdidas, ou ganhas, quando a pátria fica de chuteiras torcendo para os gols de Kaka e companhia. Todos de respiração contida, fazendo um esforço para ler os lábios do Dunga, e aproveitando o que se tem de melhor: de bermudão, com uma loira na lata, camisa do escrete canarinho, muita animação e um carnavalzinho depois da vitória. Esses feriados não constam da folhinha, é uma tradição e que aumentam de copa para copa. Há quem avalie que eles podem se estender por 4 ou 5 dias, depende dos resultados das próximas rodadas. Precisa tudo isso? Essa paradeira vai ser computada como despesa da seleção ?

Ninguém pode negar que é gostoso assistir o jogo na tevê, acompanhar os comentários oportunos e sapientíssimos de alguns narradores e comentaristas, e compartilhar da alegria geral. Mas é preciso parar? Só não se divertem os que estão em regime de plantão durante os jogos do Brasil. Estes coitados dão uma esticada de pescoço no televisor mais próximo, ou ficam sabendo que fizemos um gol quando começa a gritaria e os rojões, a alegria da cachorrada. O Brasil está passando por modificações significativas a caminho do grupo de nações emergentes. Os resultados econômicos são palpáveis, a visibilidade internacional aumentou, tem mais gente empregada, as mulheres ocupam um lugar na sociedade que nunca ocuparam, há inclusão social e racial, enfim, todos temos razões de nos orgulhar do pais que juntos construímos. No entanto é preciso abandonar velhas práticas coloniais, cliente listas, descabidas e que não ajudam o desenvolvimento nacional. Uma delas é rever o esquema de feriados nacionais, outra é acabar com privilégios como os 60 dias de férias. O Congresso está jogado ás moscas, também funciona com um esquema de plantão consuetudinário, ou seja, alguns se sacrificam pelos demais. Sem copa suas excelências estariam recebendo seus salários e ajudas de custo em suas bases editoriais, saboreando um recesso branco porque este é um ano eleitoral. Com a copa sumiram todos. Não há viva alma que queira ser identificado como um lesa pátria na hora de se juntar aos 200 milhões em ação e vibrar com a seleção. Os projetos que já não seriam votados este ano por causa da eleição, vão ficar para a próxima legislatura já com o hexa conquistado. Temas como fim do voto secreto, reforma política, tributária e trabalhista ficam para o ano que vem.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Lojistas crescimento de 10% / Porto Alegre


Lojas reforçam estoques de artigos de inverno Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre projeta incremento de 10% nas vendas de produtos na estação
Adriana Lampert
A previsão de um inverno mais rigoroso anima comerciantes do segmento de cama, mesa e banho e confecções, bem como fabricantes de aquecedores e cafeteiras elétricas. As vendas registram expansão desde maio. No comércio da Capital, o setor de eletrodomésticos já registrou incremento de 20% nas vendas de aquecedores desde a primeira queda da temperatura, em meados de abril. A procura por cobertores, edredons, mantas e roupas para o frio teve uma elevação de 10%, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL/POA). “Os estoques estão preparados para o inverno, e os consumidores podem ficar tranquilos”, diz Vilson Noer, presidente da entidade.Diretor da marca Rabush, com 17 lojas em todo o Estado, Alcides Debus comemora. “Já superamos em 23% as vendas do mesmo período em 2009”, garante. “Fomos bastante otimistas no planejamento da coleção, e estamos com um bom estoque - possivelmente haverá sobra para viabilizar promoções”, adianta. Se as roupas estão tendo boa saída, o que se dirá das cobertas. Rosana Barbosa, gerente comercial da sede da Rainha das Noivas, no Centro de Porto Alegre, afirma que a procura pelos itens é grande. Mais de mil cobertores foram vendidos desde abril na loja da Andradas. Devido ao frio e promoções, a procura vai crescer, chegando aos números estimados: 2,6 mil cobertores vendidos até o final da estação.A proximidade do inverno também favoreceu as vendas de centrífugas e aquecedores, que cresceram de 30% a 40% nas regiões Sul e Sudeste. A demanda do varejo fez com que a indústria dobrasse as contratações. “O frio chegou mais tarde, então a reposição de estoques nas lojas ainda não começou. A esta altura já esperávamos que isso tivesse ocorrido”, diz Lorenzo Aneli Martins, diretor de importação da Martau, fabricante de aquecedores. Ele confirma que a produção dobrou em relação ao ano passado. “Foram 130 mil aquecedores entre produção própria e importação”, destaca, avaliando que, ao menos, a “arrancada foi muito boa”. O atacado começou em março a solicitar os produtos, movimentando os fabricantes. “A estimativa é vender a produção sem ter nenhum retorno”, avalia Martins, lembrando que a venda de aquecedor ocorre apenas após o terceiro dia seguido de frio.Além do frio, a recuperação da economia, aliada à introdução de novas classes de consumo, influencia as expectativas, avalia o gerente de produtos da marca Arno, Joaquim Alfani. Ele diz que há aumento de oferta dos produtos de linhas de bebidas quentes e de aquecedores para atender à classe C. Na Arno, a previsão de crescimento em relação a 2009 é de 10%. Os estoques foram abastecidos em abril, “mas as vendas devem se reverter para o consumidor final somente em julho e agosto”, avalia Alfani.


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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dinherio de estrangeiro na Bolsa . . .


Dinheiro de estrangeiro na Bolsa?ter, 23/06/10 por mara.luquet categoria análises, ação, invstimentos tags , , , ,
Análise feita por Jorge Simino, diretor de investimentos da Fundação Cesp e um analista reconhecido do mercado, mostra que os estrangeiros anteciparam muito suas expectativas otimistas com o país e este ano estão mais cautelosos. Para América Latina, o fluxo de recursos é negativo este ano em US$ 1,871 bilhão em 2010 até maio. Note na tabela preparada por Simino que em 2009 foi registrado uma entrada de US$ 9 bilhões.
No total, o fluxo de dinheiro para os fundos dedicados a mercados emergentes foi de US$ 64 bilhões. O equivalente a soma do registrado em 2006 e 2007.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Calçados cresceram 21,4%

Exportações de calçados cresceram 21,4% até maio de 2010
Faturamento ficou em US$ 627,7 milhões, alta de 12,1% nos cinco primeiros meses do ano

No Rio Grande do Sul as vendas externas apresentaram queda, mas Estado lidera em volume financeiro.  West Coast/Divulgação/JC

No Rio Grande do Sul as vendas externas apresentaram queda, mas Estado lidera em volume financeiro. Foto: West Coast/Divulgação/JC

De janeiro a maio deste ano, as exportações brasileiras de calçados somaram 69,4 milhões de pares, um acréscimo de 21,4% em comparação a igual período do ano anterior, quando foram exportados 57,2 milhões de pares. O faturamento de 2010 ficou em US$ 627,7 milhões, alta de 12,1% em relação aos cinco primeiros meses de 2009, quando os valores ficaram em US$ 560,2 milhões. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), com base nos números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Apesar dos números positivos do País, no Rio Grande do Sul as vendas externas apresentaram queda no período. O Estado lidera as divisas de exportação, sendo responsável por US$ 308,1 milhões de janeiro a maio deste ano. No entanto, no mesmo período de 2009, as empresas gaúchas de calçados exportaram US$ 308,5 milhões, o que representa decréscimo de 0,1%. Em volume exportado, as fábricas do Estado contribuíram com 14,2 milhões de pares vendidos no período. Isso significa 10,4% a menos na comparação com 2009, quando foram embarcados 15,8 milhões de pares.

Situação diversa vive a indústria calçadista do Ceará, tanto em quantidade quanto em valores. O estado nordestino foi responsável por divisas da ordem de US$ 175 milhões este ano, contra US$ 122,2 milhões no ano passado, uma alta de 43,2%. Em termos de volume, as fábricas cearenses enviaram ao exterior 34,6 milhões de pares nos cinco primeiros meses de 2010, o que representa um crescimento de 45% frente aos 23,9 milhões embarcados em igual período de 2009.

Segundo Heitor Klein, diretor-executivo da Abicalçados, a diferença entre os resultados gaúchos e brasileiros já aconteceu em outros períodos e pode se tornar mais normal. "Os números mostram uma tendência, porque os novos investimentos da indústria de calçados estão se localizando no Nordeste, e é natural que o crescimento mais acentuado ocorra lá", destaca. Para Klein, o foco cada vez maior da indústria gaúcha em produtos com mais design e valor agregado, ao invés de calçados mais comuns para mercados de massa, também tem contribuído para a redução do volume exportado.

Os Estados Unidos seguem absorvendo a maior fatia dos calçados nacionais. Nos cinco meses deste ano, os americanos compraram 20,2 milhões de pares contra 15,2 milhões nos cinco primeiros meses de 2009. Até o ano passado, os embarques para este mercado registravam apenas números negativos. As vendas deste ano resultaram em US$ 157,2 milhões contra US$ 143,6 milhões em 2009. Parte da melhora das vendas, segundo o diretor da Abicalçados, deve-se a uma nova estratégia de inserção do produto nacional no mercado norte-americano. "Antes nós vendíamos para grandes cadeias varejistas e atacadistas, onde hoje a presença chinesa é avassaladora. Então estamos investindo em uma relação mais direta com pequenos varejos e redes de lojas, onde nos responsabilizamos por toda a operação logística de entrega do produto ao nosso cliente."

Em termos de volume, o segundo maior comprador brasileiro foi o Paraguai, responsável pela compra de 5,9 milhões de pares este ano, contra 3,9 milhões de pares de janeiro a maio do ano passado. Os outros mercados que mais adquiriram calçados nacionais foram Espanha (com 5,7 milhões de pares), Reino Unido (3,7 milhões) e a Itália (3,1 milhões), todos apresentando crescimento de volume e faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, os reflexos da crise europeia, principalmente na Espanha e na Itália, estão deixando os exportadores cautelosos."

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Mara Luquet / CBN


Elas & Lucros na internetqua, 16/06/10 por mara.luquet categoria Para ler, curiosidade, entrevistas tags , , ,
Se você quiser ler a revista Elas & Lucros na internet pode ir no endereço http://www.letraselucros.com.br/?page_id=107
A íntegra da revista número 11 está totalmente disponível, sem necessidade de cadastros ou pagamentos. A edição número 12 ficará disponível na próxima semana, quando sai das bancas. Já a edição número 13, que chega nas bancas neste sábado, só ficará disponível a partir de agosto.
A capa desta nova edição é a atriz Maria Paula que deu uma entrevista deliciosa para a jornalista Roberta Rodrigues sobre como investe seu dinheiro.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Juros bancários voltam a subir

Juros bancários voltam a subir, mostra pesquisa do Procon
Pelo segundo mês consecutivo, os bancos aumentaram os juros cobrados no empréstimo pessoal e no cheque especial, segundo pesquisa da Fundação Procon de São Paulo. A taxa média do empréstimo pessoal passou de 5,21% para 5,28%, o que equivale a 85,31% no ano. Os reajustes foram verificados nos seguintes bancos : HSBC (de 4,61% para 4,83%); Banco do Brasil/Nossa Caixa (de 4,48% para 4,68%); Bradesco (de 5,34% para 5,40%).
Dos dez bancos, o maior índice é cobrado no Itaú-Unibanco (5,86%) e o menor pelo Banco do Brasil/Nossa Caixa (4,68%).A alta média do cheque especial foi de 0,07 ponto percentual, com a taxa passando de 8,83% para 8,90%, o que corresponde a 178,15% no ano. As alterações foram constatadas nos seguintes bancos: Real/Santander (de 9,38% para 9,66%); Bradesco (de 8,24% para 8,30%); Banco do Brasil/Nossa Caixa (de 7,65% para 7.69%); HSBC (de 9,34% para 9,36%).A maior taxa incide sobre o cheque especial oferecido pelo Banco Safra (12,30% e a menor é cobrada pela Caixa Econômica Federal (7,15%).
Por meio de nota, os técnicos da Fundação Procon recomendam aos correntistas evitar o endividamento. Eles também observaram que os juros em alta refletem as sinalizações de aperto monetário demonstradas na penúltima e terceira reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nos dias 27 e 28 de abril, na qual se decidiu pela elevação da taxa Selic de 8,75% para 9,50% ao ano.Na semana passada, o Copom elevou a taxa Selic de 9,50% para 10,25% ao ano, como uma forma de frear o consumo interno e manter a taxa de inflação sob controle.

Projeto restringe atacados c/ área superior à 2.500 m2

Mesmo aprovado na Câmara Municipal sem nenhum voto contrário, o Projeto de Lei 523, do vereador Luiz Braz (PSDB), que estende a todos os estabelecimentos de comércio de alimentos, ou congêneres, como supermercados e hipermercados, a proibição de construções de novas lojas com área superior a 2.500 m2 já virou polêmica.

A Lei 434 de janeiro de 2001 já define que os empreendimentos varejistas que se instalarem em Porto Alegre não podem construir além de 2.500m2 de área computada em zonas que fiquem fora dos chamados corredores de produção, previstos no Plano Diretor. De lá para cá não pode haver registro de supermercados em regiões consideradas "congestionadas e em desenvolvimento". Com a nova norma, os atacados estão inseridos na restrição.

O autor do projeto lembra que, mediante o aval de técnicos da prefeitura, a lei anterior foi criada não para impedir que grandes empreendimentos se estabeleçam na Capital, mas para que se instalassem em regiões onde poderiam "levar o progresso", como os corredores de produção da Restinga ou da extensão que vai da avenida Protásio Alves ao Porto Seco. "Votamos este projeto para impedir que a legislação antiga venha a ser burlada, e evitar prejuízos com relação ao planejamento da cidade, caso alguém tente contornar a legislação já existente", destaca Braz. O vereador citou a rede Walmart, que tem um projeto para construção da primeira unidade do Suns Club com área de venda de 5 mil m2, em um terreno próprio na Cavalhada, zona Sul da Capital, uma das regiões da cidade onde a construção de empreendimentos não pode superar a área prevista pela lei.

No entanto, o assunto divide a própria Câmara. Alguns vereadores contestam que se está discutindo mudanças na cidade em vista de uma causa pontual. "Eu respeito a decisão, mas me abstive na matéria e, inclusive fiz dois pronunciamentos tentando alertar que merecia maior discussão", diz o vereador Sebastião Melo (PMDB), ressaltando que o texto foi feito às pressas porque o empreendimento na Cavalhada está sendo considerado por algumas pessoas como "um supermercado disfarçado de atacado". "Mesmo assim, seria necessário o debate, pois não é através de uma lei, que vai engessar toda a cidade, que vamos resolver isso. Se estão burlando as normas, isso merece conversa entre os fiscais da prefeitura e os empresários de rede, pois a lei atual deve ser cumprida", opina Melo.

O vereador João Dib (PP) acredita que a iniciativa vai culminar na perda de empreendimentos e de novas vagas na Capital gaúcha. "O projeto foi votado às pressas e sem encaminhamento", disse. Em pronunciamento na Câmara, o vereador Alceu Brasinha (PTB) lembrou que a instalação de grandes empreendimentos limita a vida de pequenos negociantes. "Vai durar talvez mais um ou dois anos, depois quebra e a família fica desempregada", salienta, reforçando a importância da limitação imposta no projeto.

A rede Walmart diz que a aprovação na Câmara de Vereadores pode provocar fuga de investimentos do município. A varejista já anunciou que está reavaliando seus planos de injeção de recursos em Porto Alegre. No Estado, os planos superam os R$ 150 milhões, com geração de 1,5 mil empregos diretos - boa parte deles na Capital. Antero Filippo, vice-presidente de Atacado da rede, diz que não está nos planos da rede diminuir o tamanho da área de venda do empreendimento.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Marcas valiosas . . .Bancos

Bancos são as marcas mais valiosas do Brasil
Itaú ocupa o primeiro lugar no ranking da Interbrand há sete anos consecutivos.

O Itaú foi eleito a marca mais valiosa do País pela sétima vez consecutiva, estimada em R$ 20,651 bilhões, de acordo com ranking elaborado pela consultoria Interbrand. O valor é quase o dobro do apresentado em 2008 - data da última lista -, de R$ 10,552 bilhões. Em segundo lugar, vem o Bradesco com R$ 12,381 bilhões, seguido pela Petrobras, que tem sua marca avaliada em R$ 10,805 bilhões. O Banco do Brasil, com valor de R$ 10,497 bilhões, está na quarta colocação.

"A consolidação e a valorização da marca Itaú são fruto de um constante trabalho de imagem atrelado à preocupação em oferecer produtos e serviços inovadores e de qualidade", afirmou Fernando Chacon, diretor-executivo de marketing do Itaú, em nota. O destaque para os bancos, de acordo com a consultoria, "se deve à solidez, bom desempenho financeiro e confiança conquistada pelas marcas junto ao consumidor brasileiro." Além disso, o estudo cita o reconhecimento e a percepção positiva gerados no cenário internacional, o que atrai investimentos estrangeiros para a nossa economia.

A Skol, da cervejaria Ambev, aparece em quinto lugar, com valor de R$ 6,593 bilhões. Brahma (R$ 3,607 bilhões) e Antarctica (R$ 1,753 bilhão) são as outras marcas de cerveja no ranking. "No nosso mercado, os consumidores compram cerveja orientados muito mais pela marca do que por questões funcionais; é quase uma questão de fidelidade", diz a Interbrand. Por outro lado, marcas como Vale, Gerdau e Usiniminas saíram do ranking neste ano, afetadas pela crise financeira. De acordo com a consultoria, essas marcas fazem parte de setores que dependiam mais da saúde financeira e que, portanto, foram mais prejudicadas pela crise. "As cinco primeiras colocadas poderiam figurar entre as cem marcas mais valiosas do mundo, listadas anualmente em nosso Best Global Brands. Falta-lhes apenas maior visibilidade, reconhecimento e presença internacional para serem verdadeiramente globais", afirmou Alejandro Pinedo, diretor-geral da Interbrand Brasil.

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Copa 2014 . . .

Copa 2014 promete aquecer o setor de franquias Segmentos de idiomas e imobiliário estão atentos às oportunidades nas cidades-sedes do evento.
Na ABF Expo, empresários buscam novos negócios. Foto: Welligton Nemeth/Studio F/Divulgação/JC.

As perspectivas de negócios para o setor de franchising em 2010 são positivas, podendo registrar um crescimento de 16%. O ano corrente, no entanto, não é o único foco de expansão das redes de franquias brasileiras. De olho na demanda que será gerada pela Copa do Mundo de 2014, as cidades-sede dos jogos no Brasil devem ser contempladas com novas unidades de redes de diversos segmentos.

Alguns serão ainda mais incrementados e preparam estratégias especiais para gerar mais receita até o evento. As oportunidades de negócios para o setor estão sendo apresentadas na 19ª ABF Franchising Expo, a maior feira de franquias da América Latina, iniciada ontem no Expo Center Norte, em São Paulo.

O diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo, aponta que o varejo deve passar por um crescimento indiscriminado, puxado pela alta circulação de turistas nos locais que receberão as partidas. Shopping centers e centros comerciais devem ganhar novas lojas franqueadas em todos os níveis. Algumas franquias, ainda, devem alavancar determinados setores favorecidos com a chegada dos estrangeiros. "Eventos desse tamanho garantem investimentos crescentes na construção civil, fora outras áreas que precisarão de infraestrutura como o turismo e o estudo de idiomas", diz o dirigente. Camargo prevê que muitos produtos específicos serão gerados, impulsionados pela Copa.
Presente em 13 municípios gaúchos, a escola de idiomas CNA vê o evento esportivo como uma grande oportunidade para a abertura de novas franquias. No estande da ABF Franchising Expo 2010, em São Paulo, a empresa divulga produtos recém- lançados com foco no evento. Pensando nos cerca de 500 mil turistas que devem chegar ao País em 2014, o grupo idealizou cursos direcionados para taxistas, vendedores e outros profissionais que estarão em contato direto com os visitantes.

Além disso, o diretor comercial de expansão da CNA, Juzeti Lopes, revela que a atual estratégia de recrutamento de alunos conta com o chamado Snack (um pequeno curso de aulas demonstrativas) que aborda temas sobre a Copa do Mundo. A identificação com o mundo esportivo também é abordada pelo diretor. "Investimos constantemente em mídia esportiva, cerca de R$ 15 milhões ao ano, que tem um alcance muito grande e desperta a curiosidade do investidor pela marca". O planejamento da rede estima agregar, em um período que se iniciou ano passado e vai até 2012, 400 novos pontos.

Na Fisk, que também trabalha com o ensino de outras línguas, a procura de empreendedores para a abertura de franquias no entorno das cidades-sedes de 2014 já foi percebida. Por isso, há a preocupação em se antecipar a essa demanda. Com crescimento estável de aproximadamente 20% ao ano em números de unidades, a rede tem como objetivo a abertura de ao menos 50 novas escolas anualmente.

Somente no ano passado foram 108 novas unidades, superando as expectativas. "Nosso primeiro trimestre de 2010 foi 15% melhor do que em 2009", comemora Fernando Lobo, supervisor de franquia da Fisk. Ele afirma que a região Sul é destino dos próximos investimentos da companhia e, somente em Porto Alegre, cinco novas unidades devem ser inauguradas, uma no mês que vêm e as outras até o fim de 2011.

No mercado imobiliário, a Copa será o grande cartão de visita do Brasil. A expectativa é do diretor-executivo da Remax Brasil, Peixoto Accyoli. A rede internacional entrou no mercado brasileiro em outubro, com planos de fechar o ano com 100 franquias. Até ontem, porém, já estava com 68 unidades negociadas, fato considerado um êxito pelo dirigente. Para 2014, pretende fazer do País uma opção para a segunda residência de turistas estrangeiros, com uma rede de imobiliárias franqueadas que já contam com 10 escritórios na região Sul, onde chegou a poucos dias e nem mesmo realizou a abertura oficial das negociações. "A Copa será o melhor momento para vender o Brasil como investimento imobiliário e turístico", destaca

quarta-feira, 9 de junho de 2010

www.m2investimentos .com.br

A M2 Investimentos é uma empresa especializada no Mercado Financeiro, autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e que possui como principal objetivo auxiliar seus Clientes na gestão de recursos financeiros.

Trabalhamos na alocação e acompanhamento de recursos financeiros em Fundos de Investimentos diferenciados. Nossos produtos abrangem todas as categorias de Fundos existentes no Mercado Financeiro, proporcionando aos nossos clientes excelentes oportunidades para investir seu dinheiro.
A M2 também auxilia seus Clientes a montar sua própria Carteira de Ações, oferecendo todo o suporte técnico e monitoramento necessários. Fazemos tudo isso através de parcerias com Instituições Financeiras de grande destaque no mercado brasileiro.

Somos classificados pela CVM na categoria Agente Autônomo de Investimentos. M2 Investimentos é o nome fantasia da GMG Agente Autônomo de Investimentos LTDA, inscrita sob o cnpj: 05.436.964/0001-09, fundada no final de 2002 por Luiz Gustavo Medina e Marco Antonio Gazel Jr.

-Missão

Oferecer aos clientes produtos diferenciados dentro do Mercado Financeiro, oferecendo um acompanhamento ativo em busca da otimização da rentabilidade de seus investimentos. Avaliando o perfil de cada investidor e utilizando nosso conhecimento e experiência, buscamos sempre atingir os resultados propostos dentro do perfil de risco definido, de maneira responsável, transparente e confiável.



-Gestão Personalizada

Através de uma análise exclusiva com cada Cliente, buscamos definir seu perfil de investidor e, a partir daí, sugerir a melhor forma de alocação de recursos para atingir seus objetivos. Diariamente acompanhamos a evolução das aplicações realizadas, mantendo nossos Clientes atualizados através do envio de relatórios periódicos, sempre buscando oferecer e sugerir novas oportunidades de investimentos.



-Metodologia

Ao se falar em alocação de recursos, a primeira pergunta que surge é onde realizar um investimento. Na realidade, para que se obtenha um resultado eficiente em termos de alocação, muitos outros questionamentos e análises devem ser feitos antes de se decidir aonde fazer suas aplicação.
É comum aos Clientes questionarem sobre a rentabilidade de um investimento específico e não sobre o seu objetivo global de investimento. E é exatamente nesse ponto que está o maior segredo: qual é o objetivo dos seus investimentos? Muito embora cada processo de investimento seja único, assim como também é único cada investidor, entendemos existirem alguns aspectos fundamentais que devem obrigatoriamente ser considerado numa decisão relativa à alocação de recursos, quais sejam:
Economia: No Brasil,onde os cenários econômicos ainda são muito incertos, antes de se distribuir seus recursos, é necessário uma análise contaste tanto do quadro econômico atual como de sua perspectiva futura, otimizando assim o retorno esperado.
Perfil do Cliente: Nosso relacionamento com cada Cliente é personalizado. Buscamos mapear seus investimentos atuais e respectivos objetivos e, entendendo o que o levou a compor seu portfólio dessa maneira, é possível determinarmos seu perfil de investidor. Feito essa análise, podemos sugerir uma complementação ou uma nova alocação de seus recursos para maximizar seus resultados.
Investimentos: Para podermos sugerir a aplicação em um Fundo de Investimento ou a aquisição de uma ação na Bolsa de Valores, precisamos conhecer bem seus gestores, riscos, estratégia e fundamentos. Essa é a maneira como trabalhamos com cada um de nossos parceiros e com sua Carteira de Ação, com constate monitoramento e balanceamento.Também faz parte do processo decisório comparar os fundos disponíveis no mercado. Avaliar o risco vs o retorno de cada investimento no longo prazo e comparar com o benchmark do CDI ou do Ibovespa. A M2 utiliza um software especializado que faz esse estudo para você, sem custo e sem compromisso para que assim você consiga fazer o melhor investimento dentro do seu perfil.




-Remuneração

O Banco Central do Brasil - Bacen e a Comissão de Valores Mobiliários - CVM estabelecem duas formas de remuneração para os serviços de consultoria de investimentos: Na primeira delas, o consultor é remunerado através de um percentual da taxa de administração cobrada pelos Fundos de Investimentos, sem ônus adicional para seus Clientes; nessa situação, o consultor deve ser vinculado a uma instituição financeira.
Na segunda, o consultor é remunerado por meio de uma taxa fixa cobrada de seus Clientes para acompanhá-los na administração de seus recursos, o que gera ônus adicional para os Clientes.
Por estarmos vinculados a instituições financeiras, nossos serviços de consultoria não geram quaisquer custos adicionais para nossos clientes, sendo remunerados exclusivamente a partir da própria taxa de administração já cobrada pelos Fundos de Investimentos existentes e pelas corretagens da compra e venda de ações na Bolsa de Valores, na forma estabelecida pelo Bacen e pela CVM.


LINKS



BOLSAS NACIONAIS
BMF & Bovespa - Bolsa de Valores de São Paulo



BOLSAS INTERNACIONAIS

CHX - Chicago Stock Exchange

NYSE - New York Stock Exchange

TSE - Tokyo Stock Exchange

NASDAQ - Nasdaq Stock Market



SERVIÇOS

Conversor de Moedas - Serviço oferecido no site do Jornal O Estado de São Paulo.



INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

Ministério da Fazenda

Secretaria de Tesouro Nacional

MDIC - Ministério Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior

IBGE - Inst. Brasileiro Geografia e Estatística

Banco Central do Brasil

FED - Banco Central Norte-Americano



ASSOCIAÇÕES

ANDIMA - Ass. Nac. Instit. do Mercado Aberto

ANBID - Ass. Nac. dos Bancos de Investimento



ORGANIZAÇÕES DE MERCADO

CETIP - Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos

CVM - Comissão de Valores Mobiliários



JORNAIS E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS NACIONAIS

O Estado de São Paulo

Agência Estado

Gazeta Mercantil OnLine

Agência Folha

O Globo OnLine

Valor Econômico

Jornal do Brasil



JORNAIS E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS INTERNACIONAIS

The Financial Times

Wall Street Journal

The New York Times

CNN Financial

Bloomberg OnLine

Yahoo Finance

Reuters

terça-feira, 8 de junho de 2010

Lupatech assina contratos de US$ 1,45 bilhões com a petrobras

Empresa investirá US$ 100 milhões para execução do serviço
Empresa deve investir cerca de US$ 100 milhões para a execução dos serviços. Foto: Lupatech/Divulgação/JC
A Lupatech, fabricante de equipamentos para o setor de petróleo e gás, assinou dois novos contratos com Petrobras, no valor aproximado de US$ 779 milhões (R$ 1,45 bilhão), para prestação de serviços especializados offshore relacionados à intervenção e recuperação de poços e afretamento de plataformas semissubmersíveis.
Segundo a empresa de Caxias do Sul, para a execução dos contratos está previsto o afretamento de duas plataformas semissubmersíveis para operação de intervenção em poços (light workover) em lâmina d'água de 1,1 mil metros a 2,5 mil metros. A Lupatech investirá cerca de US$ 100 milhões na aquisição de equipamentos para a execução dos serviços. De acordo com a empresa, os investimentos serão financiados principalmente por linhas de crédito que a companhia está negociando com agências de fomento e por bancos de desenvolvimento.
Os contratos "abrem novas oportunidades de negócios no segmento de prestação de serviços técnicos especializados para o setor de petróleo e gás, bem como a participação no seleto mercado de operações com plataformas de serviços especializados, agregando tecnologia precursora e com significativo valor agregado", afirma a empresa no comunicado divulgado ao mercado ontem.
A Lupatech Equipamentos e Serviços para Petróleo Ltda, subsidiária da Lupatech, venceu licitação da Petrobras em 2 de dezembro de 2009, dividida em lote A e lote B. A Lupatech executará os serviços em áreas de concessão da estatal em águas territoriais brasileiras (offshore), com prazo de cinco anos a contar do início das operações, sendo permitida a renovação dos contratos por mais cinco anos.
No caso do lote A, está compreendido o fornecimento dos serviços em lâmina d'água de até 1,1 mil metros. O prazo máximo de início das operações, após a assinatura do contrato, é de 700 dias, com valor de receita total aproximada em US$ 376 milhões, pelo prazo de cinco anos. O lote B compreende o fornecimento dos serviços em lâmina d'água de até 2,5 mil metros. O prazo máximo de início das operações, após a assinatura do contrato, é de 800 dias, com valor de receita total aproximada em US$ 403 milhões e prazo de cinco anos

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Investimento chinês

Capital busca investimento chinês para a Copa de 2014
Foco é atender aos setores de infraestrutura, turismo e tecnologia

Comitiva e convidados se reuniram em frente ao pavilhão de Porto Alegre. Foto: Flávio Dutra/PMPA/Divulgação/JC A Copa do Mundo de 2014 será um dos instrumentos utilizados pela prefeitura de Porto Alegre para atrair investimentos de empresas chinesas. O prefeito José Fortunati acredita que os asiáticos, em um primeiro momento, poderão se interessar pelo projeto de revitalização do Cais Mauá, que absorverá um montante de cerca de R$ 500 milhões.

As oportunidades geradas com o torneio esportivo foram algumas das últimas impressões que a comitiva gaúcha liderada por Fortunati deixou na Expo Xangai 2010. O grupo embarcou domingo para Porto Alegre, com previsão de chegada para hoje à noite. A Expo se estenderá até 31 de outubro e, entre os dias 16 e 30 de junho, será celebrada a quinzena de Porto Alegre no evento.

O representante da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) que acompanhou a comitiva, Ricardo Felizzola, aponta outra medida que deve contribuir para tornar a Copa um grande chamariz para investidores. Ele revela que a Fiergs formará um grupo de trabalho para avaliar as possibilidades que a realização do evento gerará para os empreendedores gaúchos.

Fortunati vê potencialidades em áreas como as de infraestrutura, turismo e tecnologia. Em breve, uma missão da Procempa - empresa municipal de processamento de dados - deverá ir à China para realizar trocas de experiências. Quanto ao turismo, Fortunati observa que as chinesas têm o costume de manter a pele alva e não ficar expostas ao sol. Então, argumenta o prefeito, o Rio Grande do Sul, com um clima mais ameno, pode ser um destino preferido por elas no Brasil, em relação às praias de outros estados. Quanto à infraestrutura, Fortunati aponta a implementação do metrô em Porto Alegre como algo que possa interessar aos chineses.

O sábado foi o dia da Capital gaúcha na Expo Xangai. Na ocasião, o prefeito concedeu entrevista coletiva para mais de 40 jornalistas chineses. Entre outros temas, foram abordados a reforma do estádio Beira-Rio para receber jogos da Copa e o funcionamento do Orçamento Participativo.

O presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Nelcir Tessaro (PTB), também destacou o crescimento econômico da China atualmente. O vereador salientou que a Capital gaúcha pode apreender com a experiência asiática, retribuindo com a divulgação de práticas como a Governança Solidária Local, que realiza ações com participação da iniciativa pública, privada e sociedade.

Além da troca de experiências em gestão pública, existe a tendência de os gaúchos entrarem cada vez mais no mercado chinês. Guilherme Adam Borba, diretor da Transervice Hong Kong, que atua como uma consultoria, informa que a empresa pretende instalar um showroom na China. “Às vezes, o exportador não consegue entrar neste mercado por falta de informações ou oportunidades”, diz Borba.

A meta é trabalhar, principalmente, com produtos gaúchos como vinhos e artigos do segmento coureiro-calçadista. O cônsul-geral do Brasil em Xangai, Marcos Caramuru, confirma o potencial do mercado dos dois países. Ele prevê que a China será a maior economia do mundo entre 2025 a 2030, enquanto o Brasil deverá estar colocado entre a quarta ou quinta posição no mesmo período.

Cidade está de olho no avanço que pode ganhar com uso de tecnologia
A solução de problemas comuns nas grandes cidades, como transporte público e segurança, passa pelo emprego da tecnologia. Com esse conceito em mente, durante a viagem à China, o prefeito José Fortunati conversou com executivos da IBM sobre a possibilidade de Porto Alegre preparar-se para a Copa do Mundo de 2014 com novas tecnologias.

A tratativa resultará na realização de um workshop em que participarão profissionais da IBM para analisar essa iniciativa. Essa reunião deverá ocorrer na Fiergs. O prefeito de Porto Alegre espera que a ação possa ser concretizada ainda neste ano. O assunto não interessa apenas aos gaúchos. O líder do projeto de expansão geográfica da IBM, Antonio Carlos Canova, destaca que estudos apontam que em cinco anos cerca de 70% da população mundial vai estar concentrada nas grandes cidades. Essa situação, argumenta, agravará problemas como desperdício, poluição, entre outros. “Por isso, soluções tecnológicas podem amenizar esses reflexos”, sustenta.

O executivo defende que as cidades precisam ser vistas como “organismos vivos”. Para o dirigente, a tecnologia pode ser aplicada para favorecer áreas como saúde, segurança e trânsito. Canova cita como exemplo Estocolmo, na Suécia, que adotou uma solução através de sensores distribuídos na cidade, que permite ao cidadão monitorar no computador da sua casa as condições de tráfego. “Isso possibilita que o indivíduo tenha informações para optar pelo melhor tipo de deslocamento”, diz Canova
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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Imunização contra aftosa . . .

Índice de imunização contra aftosa é positivo
Antecipação do calendário contribuiu para o controle da doença, que deve atingir mais de 94% do rebanho

Ana Esteves

Números finais da etapa serão divulgados no dia 20 de junho. Mauro Schaefer/Arquivo/JC

Números finais da etapa serão divulgados no dia 20 de junho. Foto: Mauro Schaefer/Arquivo/JC

A primeira etapa da vacinação contra febre aftosa, que se encerrou nesta semana no Estado, pode resultar na imunização de mais de 94% das 13,4 milhões de cabeças de bovídeos - bovinos e bubalinos - previstas para serem vacinadas em maio. O chefe do Serviço de Doenças Vesiculares da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, credita o desempenho positivo às boas condições climáticas que marcaram o período de vacinação, com poucas chuvas. Além disso, a antecipação do calendário para maio possibilitou melhores condições de trabalho a campo. "No auge do inverno, além do frio, os dias ficam mais curtos, o que prejudica o aproveitamento nas mangueiras", disse.

Os números finais da campanha devem ser divulgados no dia 20 de junho, em função do período necessário para totalização dos dados, parte informatizados e parte ainda em papel. Na etapa final de imunização de 2009, em novembro, foram vacinados 92,16% do rebanho gaúcho. O maior índice alcançado nos últimos cinco anos foi registrado na campanha de 2006, quando se atingiu 99,58%.

Groff considera importante promover a discussão sobre a retirada da vacina contra a febre aftosa, com a adesão de toda a cadeia produtiva. O primeiro encontro ocorre no dia 17 de junho, durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. O veterinário acrescentou que é preciso ter cautela em relação ao tema. A audiência é considerada como o segundo passo no sentido de retirar a vacina, após a aprovação do Código de Defesa Sanitária Animal, que estabelece um novo regramento de fiscalização em saúde para o rebanho gaúcho. O coordenador da Frente para o Agronegócio da Assembleia, Jerônimo Goergen, disse que também está sendo encaminhada a criação do Plano Estadual de Combate à Criminalidade do Campo, para reduzir o problema do abigeato e reduzir a informalidade.

Atualmente Santa Catarina é o único estado brasileiro que possui status de zona livre de aftosa sem vacinação. O Paraná também está em processo para atingir esta condição sanitária, assim como o Uruguai. Para a busca do status sanitário, é necessário que o Estado, após a última vacinação, mantenha-se sem o foco da doença por pelo menos um ano, medida que passará a ser discutida após a audiência pública. "Sabemos que a retirada efetiva da vacinação deve cumprir várias etapas, mas para que isto aconteça, precisamos saber quais são elas. Por isso, um grande debate é necessário e deverá ter o pontapé inicial na audiência", afirmou Goergen.

terça-feira, 1 de junho de 2010

FORD CONDENADA A DEVOLVER R$ 135MM.

Ford recorre da decisão que manda devolver R$ 135 milhões Decisão de 1º grau obriga montadora a ressarcir o Tesouro
Marcelo Beledeli
Olívio sustenta que a empresa rompeu unilateralmente as negociações. Foto: Ana Paula Aprato/JC

A montadora Ford entrou com recurso contra a decisão da Justiça gaúcha que determinou à empresa o pagamento de indenizações ao governo do Estado pela quebra do acordo de instalação de uma unidade automotiva em Guaíba. A sentença de 1º grau, proferida pela juíza Lilian Cristiane Siman, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, em 15 de dezembro de 2009, obriga a Ford a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 135 milhões (valores à época dos fatos). O teor da sentença proferida em dezembro só ontem veio a público. A apelação da montadora será remetida ao Tribunal de Justiça nos próximos dias para julgamento.

O estado do Rio Grande do Sul ajuizou ação contra a Ford ainda durante o governo de Olívio Dutra (1999/2002), solicitando o ressarcimento de R$ 42 milhões de financiamentos concedidos, R$ 92,9 em subvenções e outros R$ 33 mil relativos a estudos técnicos e análises para disponibilização de infraestrutura. Os valores deverão ser corrigidos pelo IGP-M a contar da data de sua liberação e acrescido de juros legais.

Entre as alegações apresentadas pelo Estado está o fato de que, no início de 1999, a empresa prestou contas da primeira parcela do financiamento recebido, no valor de R$ 42 milhões remetidos à Auditoria-Geral do Estado (Cage), que concluiu pela insuficiência da comprovação de grande parte das despesas. Do restante não foi prestado conta. Além disso, segundo o processo, antes da conclusão dos trabalhos da Cage, a empresa já havia se retirado do empreendimento por iniciativa própria, anunciando sua ida para o estado da Bahia, sem encerrar as tratativas oficiais com os representantes do poder público estadual.

Para a empresa, em contestação as alegações do Estado, o acordo não foi levado a termo em razão da conduta do governo gaúcho de se recusar a cumprir o contrato, cabendo só a ele suportar os encargos decorrentes deste inadimplemento. Segundo a argumentação da Ford no processo, o novo governo do Estado, que assumiu em janeiro de 1999, não se mostrou favorável ao projeto, e recusou-se a promover o pagamento da segunda parcela ajustada, que era de vital importância para a concretização do projeto, dando ensejo ao rompimento das relações estabelecidas no contrato.
Em sua sentença, a juíza Lílian afirmou que "não houve descumprimento algum pelo Estado" e que o governo estava "legitimado e/ou autorizado a suspender os repasses dos valores enquanto não prestadas as contas dos gastos com o primeiro repasse". De acordo com o ex-governador Olívio Dutra (PT), a condenação da empresa em primeira instância é um sinal de que a decisão tomada pelo governo na época estava correta. "Isso prova que foi a empresa que rompeu unilateralmente as negociações, pois fizemos propostas para que ela permanecesse aqui a custo menor, mas a Ford intempestivamente deixou de negociar e não fez prestações de contas do acordo realizado", destacou. Olívio era o governador do Estado na época em que a Ford trocou o Rio Grande do Sul pela Bahia.

Em nota oficial, a Ford informou que por enquanto não se manifestará sobre o processo instaurado pelo governo gaúcho, pois a cobrança ainda encontra-se sub judice. A empresa afirmou que aguarda uma solução final por parte dos órgãos competentes. A íntegra do processo, sob o número 10503162640, pode ser consultada no site do Tribunal de Justiça do RS (
www.tjrs.jus.br).