sábado, 30 de julho de 2011

Brasileiro está bebendo mais

Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de os homens beberem cinco vezes mais que as mulheres, elas estão chegando perto. Além disso, 44,7% consomem destilados e metade desse número o faz em casa. Para se ter uma ideia, todos os dias, 5% da população masculina bebe cerveja. E o consumo já passou dos 10 bilhões de litros anuais. Pensando nisso, deputados estão tentando restringir a publicidade de bebidas alcoólicas. Um deles é do deputado Áureo (PRTB-RJ), que além de restringir anúncios de bebidas com mais de 2 graus Gay-Lussac ao horário entre 21h e 6h, proíbe o patrocínio de atividades esportivas por marcas de bebida e a associação do produto com esportes. O projeto também quer colocar nas embalagens advertências além do “evite o consumo excessivo de álcool”. Outro projeto, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), vai mais além e proíbe toda e qualquer propaganda de cerveja. “O que queremos é que seja dado para a cerveja o mesmo tratamento que foi dado para o cigarro, que foi dado para as demais bebidas, em que não houve restrição da questão da propaganda, como também a obrigatoriedade da veiculação de mensagens explícitas a respeito do malefício que o uso do produto traz ao ser humano”, afirma.

Proibição positiva

O tema causa certa polêmica no Congresso. O deputado Pepe Vargas (PT-RS) é a favor da proibição de anúncios de bebidas alcoólicas. “Do mesmo jeito que a proibição de anúncios de cigarros foi positiva, vai ser a das bebidas alcoólicas.” Ele acredita que banir a propaganda de qualquer bebida vai ajudar a diminuir o consumo. “Não é adequado ter essa publicidade. Gera aumento do consumo, acidentes de trânsito, famílias destruídas. Não tem que ter incentivo”, afirmou. Natural de Caxias do Sul, cidade famosa pelas uvas, Pepe Vargas não perdoa nem o vinho. “Eles podem fazer publicidade direcionada.”

Não vai resolver

Do outro lado está o deputado Assis Melo do PCdoB, para quem a proibição não vai surtir efeito. “Não é a restrição que vai resolver o problema do consumo.” O ideal, para ele, é a contrapropaganda, isto é, estimular o consumo responsável, “trabalhar cada vez mais com educação”. Até porque, segundo Melo, a proibição vai “gerar um monte de coisa, como o desemprego dos trabalhadores da indústria de bebidas”.

Sem preocupação

Mesmo com toda a artilharia contra a propaganda de bebidas alcoólicas, o setor vitivinícola não está preocupado. “O setor deixa claro que quer divulgar o consumo responsável”, afirma o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Henrique Benedetti. Segundo ele, quem procura vinho não procura uma bebida para se embebedar. “Vinho não é encarado como bebida alcoólica, sim como alimento funcional. O consumidor que busca o vinho não busca o álcool. Para se ter ideia, a Islândia vem combatendo o alcoolismo substituindo destilados por vinho”, afirmou. Ele também explica que quem bebe vinho normalmente não assiste a veículos de massa, fazendo o marketing do produto mais direcionado. Isso tudo leva à estabilização do consumo em 1,7 litro por pessoa por ano. “O grande aumento é da procura do produto de qualidade. Não houve aumento drástico como na cerveja. Até porque o consumidor que procura álcool continua procurando cachaça, whisky, cerveja
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sexta-feira, 29 de julho de 2011

O governo e a batalha do câmbio


Luiz Carlos Mendonça de Barros
Luiz Carlos Mendonça de Barros

Com o real chegando a seu momento de maior força em relação ao dólar, o governo Dilma Rousseff cruzou uma nova fronteira em sua confusa e pouco eficiente estratégia de proteger a indústria brasileira.

Pela primeira vez desde que o ministro Guido Mantega cunhou a expressão “guerra cambial”, o governo tomou medidas para atingir o mercado futuro de câmbio na BM&FBovespa. Ao taxar essas operações com o IOF e estabelecer um marco legal para fixar por medidas administrativas do CMN o nível de garantias exigidas, o governo, como Cesar, cruzou o Rubicão.

Não há mais volta, pois, ao interferir em um mercado tão grande e tão interligado com o lado real da economia sem a devida reflexão sobre seus efeitos e esse é certamente o caso, o governo criou algo muito perto do caos.

Estou fora do País, mas os relatos que tive sobre a coletiva do ministro Mantega são suficientes para compor esse quadro de desconhecimento profundo das consequências das medidas adotadas. Posso afirmar isso porque participei em 1986, quando era diretor do Banco Central, de algo muito semelhante. Pressionado para enfrentar a questão das expectativas de inflação embutidas nas taxas de juros dos títulos públicos, o Banco Central mudou a tributação desses papéis sem a necessária avaliação de suas consequências na economia como um todo.

Tudo virou um inferno, e uma sequência de novas medidas foi necessária para tentar enfrentar as maiores distorções que apareceram. E, a cada tentativa de correção, novos problemas se colocavam. No final, tivemos de voltar atrás...

A questão do real forte é ainda mais complexa do que a que o Banco Central enfrentou décadas atrás. E isso ocorre por várias razões. A mais importante delas está relacionada às complexas relações entre mercados internos e externos que existem hoje na economia brasileira.

E não estou falando apenas de relações financeiras, mas sim da complexa interação entre as cadeias produtivas em setores importantes do tecido produtivo. As importações fazem parte do cotidiano das empresas brasileiras, o que as obrigam a realizar operações de proteção contra a flutuação da taxa cambial.

Também os exportadores, principalmente no setor de produtos primários, precisam de mecanismos de proteção contra as flutuações de grandes proporções que ocorrem hoje nos mercados futuros desses produtos no exterior. E essas operações de proteção trazem, juntas, as flutuações nos mercados de câmbio.

Poderia escrever muito mais sobre as relações econômicas, e, como já disse, não apenas as financeiras, que estão por trás das operações de taxas de câmbio futuro na BM&F.

Mas tenho certeza de que isso não é necessário para mostrar ao leitor a fragilidade que está por trás das decisões tomadas pelo governo Dilma nos últimos dias.

Quando escrevo esta coluna, os mercados estão paralisados à espera de esclarecimentos do governo sobre as medidas tomadas. Já tenho muito tempo de estrada para acreditar que elas virão. Volto a afirmar que ninguém no Ministério da Fazenda, inclusive o ministro Mantega, tem a menor ideia sobre a caixa de surpresas que eles abriram agora.

Uma coisa é certa: ao longo dos próximos dias um mercado futuro de taxas de câmbio, tendo o real como uma das pontas das operações, vai aparecer em Chicago ou em outras praças financeiras.

As demandas por operações desse tipo fazem parte hoje do que chamo de metabolismo da economia brasileira. Por isso, elas vão reaparecer em outros lugares. Mas, como sempre ocorre nessas situações, os custos de transação vão aumentar para quem faz negócios no Brasil e com o Brasil.

Um dos pensamentos estratégicos que os chineses, em seus 5 mil anos de história, nos deixaram foi o de nunca usar um canhão para matar uma formiga. Os efeitos colaterais que ocorrem quando isso acontece são sempre muito maiores do que os eventuais benefícios gerados. Vamos testar no Brasil de hoje a sabedoria estratégica dos chineses.

Economista-chefe da Quest, ex-presidente do Bndes e ex-ministro das Comunicações

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bradesco cresce 15,8%

Lucro do Bradesco cresce 15,8% no segundo trimestre, para R$ 2,785 bi

Texto:-A +A

O Bradesco encerrou o segundo trimestre do ano com lucro líquido contábil de R$ 2,785 bilhões, o que representa um avanço de 15,8% em relação ao resultado do mesmo período do ano passado, quando reportou lucro de R$ 2,405 bilhões. A instituição atribui o desempenho ao incremento das receitas de prestação de serviço e a menores despesas operacionais, entre outros fatores.

No período, as receitas com prestação de serviço do banco totalizaram R$ 3,751 bilhões, uma evolução de 15,3% na mesma base de comparação, com destaque para as receitas com cartões de crédito.

Ao fim de junho, a carteira de crédito da instituição totalizava R$ 319,8 bilhões. O montante é 23,1% superior ao de um ano antes.

Já os ativos totais do grupo evoluíram 23,5% na passagem anual, alcançando R$ 689,3 bilhões ao fim do segundo trimestre.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

http://www.rosenbergpartners.com.br/empresa.html


Fusões & Aquisições

Compra Total ou Parcial de Empresas

Uma aquisição é frequentemente um investimento de maior retorno para o crescimento, se comparado a um crescimento orgânico, e particularmente poderoso quando tem como objetivo a entrada em novos mercados ou novas atividades.


De forma geral, aquisições são um meio eficaz de adicionar receitas, incorporar novas tecnologias, expandir para novos mercados e, como estratégia, proteger uma posição de mercado.

Atuamos por meio de consultoria e gestão de processos de aquisições de empresas. Nossa capacidade de avaliação de empresas dá conforto aos nossos Clientes na estruturação de valores a serem oferecidos às empresas-alvo. Temos experiência na condução desses processos, que envolvem desde a identificação e a abordagem de empresas à elaboração de ofertas, gestão de due diligences, negociação e concretização de negócios.



Venda Total ou Parcial de Empresa

A venda de uma empresa é normalmente vista como uma solução para uma série de objetivos que incluem diversificação de investimentos por parte dos acionistas, saída de mercados com tendência de redução de lucratividade, solução de desafio sucessório e captura de oportunidade de mercado.

Em caso de necessidade de captar recursos para a execução de planos de negócios agressivos, a venda parcial de empresas também é uma alternativa que pode ser considerada.

Exercemos nossas atividades por meio de consultoria e gestão de processos de venda de empresas. Temos uma rede extensa de relacionamentos, que facilita o acesso a potenciais compradores e investidores, além de capacidade técnica para determinar o intervalo de valores a serem negociados pela empresa com cada tipo de comprador e/ou investidor, sempre levando em consideração as preferências de nossos Clientes.

domingo, 24 de julho de 2011

* ANÁLISE SETORIAL *

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Valor Análise Setorial é a série de estudos do jornal Valor Econômico, que analisa importantes setores da economia. Os estudos são apresentados em arquivo eletrônico (formato pdf).

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