segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Grupo Troca

Grupo Troca atua em transporte e logística no Sul e Sudeste do País

Paskulin destaca que os prazos são extremamente rígidos
Paskulin destaca que os prazos são extremamente rígidos
O Grupo Troca, especializado em transporte e logística de cargas secas e fracionadas para regiões Sul e Sudeste do Brasil, prevê crescimento de 20% em suas atividades em 2011, centrada no fortalecimento de sua rede de atendimento. Atualmente, com uma frota composta por 82 veículos (vans, caminhões leves, trucks e carretas) e com certificação ISO 9001:2008 da gestão de qualidade em todas as suas unidades, o grupo é composto pelas empresas Troca Transportes, Transportes LHD e Troca Logística.

Com atuação em diversos nichos de mercado, o grupo gaúcho detém expertise principalmente em setores como o calçadista. O diretor comercial Flavio Alberto Paskulin explica que o principal serviço compreende o transporte rodoviário de cargas e encomendas expressas, da Grande São Paulo para a Grande Porto Alegre e vice-versa.

Paskulin lembra que o transporte e a logística para o setor calçadista, por exemplo, é fundamental, dependendo de atendimento diferenciado para feiras e eventos. “Com base nesta necessidade, o grupo desenvolveu um sistema de entrega e coleta com prazos extremamente rígidos e armazenagem de embalagens durante o período dos eventos, para salvar o espaço físico dos estandes dos clientes da empresa”, informa. Paskulin enfatiza que o grupo procura soluções inovadoras, viabilizando a redução do custo logístico final para seus clientes.

“A matriz do Grupo Troca está localizada em Porto Alegre, contando com filiais nos municípios de Canela, Novo Hamburgo, Três Coroas e São Paulo. Em 2011 há previsão de inauguração de novas filiais. Em São Paulo as restrições para circulação de veículos de transporte são grandes, dificultando as operações. Para vencer este desafio, a empresa possui estruturas independentes de coleta e entrega, garantindo maior eficácia no cumprimento dos prazos, principalmente de entregas na capital e região metropolitana. “O Cross Docking é realizado durante a madrugada, possibilitando antecipar o carregamento dos veículos de distribuição com consequente ganho de um dia na entrega.”

A empresa oferece também modalidades de transporte ultrarrápido, no qual, em situações emergenciais, encomendas expressas provenientes de São Paulo poderão ser entregues ou retiradas do terminal de Porto Alegre em menos de 24 horas a partir de sua saída. Lembra que o grupo conta com sistema próprio de localização da frota, permitindo que os clientes acompanhem a carga da origem ao destino, através do site.

Ele informa que o cliente também pode ter a confirmação de entrega automática, ou seja, em tempo real. ‘‘Disponibilizamos aos clientes via e-mail diversas informações, exemplo: confirmações de saídas e chegadas de mercadorias, relatórios de performance etc.’’

O Grupo Troca disponibiliza uma frota com diversas capacidades. Veículos com plataforma hidráulica para coleta e entrega de cargas sensíveis. Caminhões dotados com guindaste hidráulico tipo munk, além de caminhões de transferência (carretas) com idade média de quatro anos. Destaca igualmente o rigoroso sistema de manutenção; além de contarem com sistema rastreamento via satélite. A previsão para 2011 é de um crescimento de 15% da frota.

O grupo tem em suas bases, pavilhões com docas para carga e descarga, plataforma, sistemas de vigilância, tecnologia da informação implementada e rigorosos padrões de higiene e segurança. Conta igualmente com modernos sistemas de gerenciamento de risco. O intercâmbio eletrônico de dados (EDI), apoiado em um link digital de alta velocidade, reduz o tempo de processamento da documentação e confere maior exatidão e segurança ao processo burocrático.

O diretor explica que o grupo surgiu a partir da empresa Troca Transportes, através do espírito empreendedor de seu fundador Delmar Albarello. Em 1995, Albarello, começou a atuar no segmento de transporte rodoviário de encomendas expressas, dando início a Troca Transportes, tendo como slogan que “transporte não é tudo igual”. Em 2009, a Troca Transportes entra em uma nova fase de crescimento, com a adição da Transportes LHD, passando a fazer parte do Grupo Troca.

Informações adicionais: Em Porto Alegre, a empresa está localizada na avenida João Elustondo Filho, 460, no Bairro Sarandi. Tel.: (51) 3275.5300 Site: www.grupotroca.com.br

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FECHAM -SE AS CORTINAS


Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.Durante anos e anos foi com esse bordão que o inesquecível locutor esportivo Fiori Gigliotti encerrava as transmissões esportivas na Rádio Bandeirantes. Era senhor de uma audiência imensa em todo o Brasil e era imitado por profissionais e amadores. Toda a torcida brasileira usava suas frases nas conversas do dia a dia. Desta vez foi no fechar das cortinas do ano legislativo que os parlamentares resolveram aumentar em causa própria os seus salários, e de quebra do presidente, vice e ministros. Foi um saco de bondades com o dinheiro público no momento que o medidor de arrecadação, o Impostômetro, atingiu a insigne marca de um trilhão e setecentos bilhões de reais arrecadados. Descontada a inflação, se arrecadou mais em 2010 do que no ano interior. Há ou não uma ligação direta entre a carga tributária e o distribuir desse dinheiro entre os apaziguados do poder?

O momento de votar foi meticulosamente planejado para ter o menor impacto possível entre os pagadores de impostos. Alias, os parlamentares não pagam imposto de renda sobre todos os penduricalhos que recebem, o que soma aproximadamente R$90,000,00 reais mensais. Só pagam sobre o “salário”, tudo o mais é considerado ajuda de custo, ou sei lá o nome eu dão. Os deputados que se arriscaram a levar a frente um projeto tão impopular ou não se reelegeram, ou então pertencem a bancadas ´de lobistas que não dependem da cobrança do eleitor. Deixam sempre para a prorrogação do segundo tempo, quando o árbitro consulta o seu cronômetro e um pouco antes do apito final, apresentam, distutem, distribuem para as comissões, votam e aprovam com uma velocidade eletrizante. É verdade que não é a mesma velocidade com que examinham um projeto que regulamenta o transplante de órgãos no Brasil, que já morga uns oito ou nove anos nas gavetas de suas excelências.Afinal cada projeto tem o seu peso específico e nada mais é tão importante do que aparelhar os ganhos dos parlamentares. Assuntos secundários podem esperar o sine die. No encerrar da partida, que vem seguida de um recesso de dois meses, é mais propícia a aprovação porque assim os pagadores de impostos esquecem durante as férias das excelências. Vem o Natal, com o espírito conciliador do Papai Noel, depois o Ano Novo, dia da confraternização mundial, depois o carnaval, depois….

Nunca é demais lembrar que os parlamentares recebem décimo terceiro, quarto e quinto salários, não pagam plano de saúde, que inclui odontologia, e outras mordomias. Viajam para o exterior em missões importantíssimas quando representam o parlamento brasileiro em questões cruciais para a manutenção da paz mundial, ou da reversão do aquecimento global. Obviamente ninguém viaja em classe econômica nem fica em espeluncas indignas de tão importantes protagonistas das mudanças contemporâneas. Em 2011 tudo volta ao normal, os pagadores de impostos se acalmam, resignam-se que não há outra saída, que esse é o preço da democracia e se recusam a acreditar nos detratores que insistem em mostrar que os parlamentares de Ibirapitanga são mais caros que seus colegas de Westminster ou do Capitólio. Pura dor de cotovelo de pretendentes frustrados que morrem de invejam e por isso difundem detalhes que não tem nenhuma relevância para a cidadania e o interesse público. Afinal a democracia brasileira é representativa e é preciso pagar bem deputados e senadores para que não se deixem corromper com ofertas feitas por lobistas de todos os matizes. Pagar bem o funcionário público é uma garantia que ele não vai pegar nenhuma propina nem apresentar e aprovar uma emenda que distribui um milhãozinho para uma entidade pública fantasma. Para não se comprometer aprova a emenda do colega e este aprova a emenda dele. É a aprovação cruzada, que escapa dos olhos do contribuinte e da fiscalização da imprensa. Torcida brasileira, fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.

FECHAM -SE AS CORTINAS

Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.Durante anos e anos foi com esse bordão que o inesquecível locutor esportivo Fiori Gigliotti encerrava as transmissões esportivas na Rádio Bandeirantes. Era senhor de uma audiência imensa em todo o Brasil e era imitado por profissionais e amadores. Toda a torcida brasileira usava suas frases nas conversas do dia a dia. Desta vez foi no fechar das cortinas do ano legislativo que os parlamentares resolveram aumentar em causa própria os seus salários, e de quebra do presidente, vice e ministros. Foi um saco de bondades com o dinheiro público no momento que o medidor de arrecadação, o Impostômetro, atingiu a insigne marca de um trilhão e setecentos bilhões de reais arrecadados. Descontada a inflação, se arrecadou mais em 2010 do que no ano interior. Há ou não uma ligação direta entre a carga tributária e o distribuir desse dinheiro entre os apaziguados do poder?

O momento de votar foi meticulosamente planejado para ter o menor impacto possível entre os pagadores de impostos. Alias, os parlamentares não pagam imposto de renda sobre todos os penduricalhos que recebem, o que soma aproximadamente R$90,000,00 reais mensais. Só pagam sobre o “salário”, tudo o mais é considerado ajuda de custo, ou sei lá o nome eu dão. Os deputados que se arriscaram a levar a frente um projeto tão impopular ou não se reelegeram, ou então pertencem a bancadas ´de lobistas que não dependem da cobrança do eleitor. Deixam sempre para a prorrogação do segundo tempo, quando o árbitro consulta o seu cronômetro e um pouco antes do apito final, apresentam, distutem, distribuem para as comissões, votam e aprovam com uma velocidade eletrizante. É verdade que não é a mesma velocidade com que examinham um projeto que regulamenta o transplante de órgãos no Brasil, que já morga uns oito ou nove anos nas gavetas de suas excelências.Afinal cada projeto tem o seu peso específico e nada mais é tão importante do que aparelhar os ganhos dos parlamentares. Assuntos secundários podem esperar o sine die. No encerrar da partida, que vem seguida de um recesso de dois meses, é mais propícia a aprovação porque assim os pagadores de impostos esquecem durante as férias das excelências. Vem o Natal, com o espírito conciliador do Papai Noel, depois o Ano Novo, dia da confraternização mundial, depois o carnaval, depois….

Nunca é demais lembrar que os parlamentares recebem décimo terceiro, quarto e quinto salários, não pagam plano de saúde, que inclui odontologia, e outras mordomias. Viajam para o exterior em missões importantíssimas quando representam o parlamento brasileiro em questões cruciais para a manutenção da paz mundial, ou da reversão do aquecimento global. Obviamente ninguém viaja em classe econômica nem fica em espeluncas indignas de tão importantes protagonistas das mudanças contemporâneas. Em 2011 tudo volta ao normal, os pagadores de impostos se acalmam, resignam-se que não há outra saída, que esse é o preço da democracia e se recusam a acreditar nos detratores que insistem em mostrar que os parlamentares de Ibirapitanga são mais caros que seus colegas de Westminster ou do Capitólio. Pura dor de cotovelo de pretendentes frustrados que morrem de invejam e por isso difundem detalhes que não tem nenhuma relevância para a cidadania e o interesse público. Afinal a democracia brasileira é representativa e é preciso pagar bem deputados e senadores para que não se deixem corromper com ofertas feitas por lobistas de todos os matizes. Pagar bem o funcionário público é uma garantia que ele não vai pegar nenhuma propina nem apresentar e aprovar uma emenda que distribui um milhãozinho para uma entidade pública fantasma. Para não se comprometer aprova a emenda do colega e este aprova a emenda dele. É a aprovação cruzada, que escapa dos olhos do contribuinte e da fiscalização da imprensa. Torcida brasileira, fecham-se as cortinas e termina o espetáculo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Novo modelo de pedágio

A chegada de novos governantes nos palácios do Planalto e Piratini ensejou também o anúncio da adoção de um novo modelo de pedágio de estradas. A diferença do atual, segundo projeto em gestação no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), é que as concessionárias passariam a responder apenas por serviços de reparo e manutenção das estradas. Eventuais obras de maior porte, como a construção de viadutos e duplicações de pistas, continuariam a cargo do poder público. A redução de responsabilidades projetaria como consequência uma redução nos custos das empresas e tarifas dos usuários.

Poucas concessões

O programa nacional de concessões de estradas começou há 15 anos, mas a malha federal sob concessão não cresceu muito. É de apenas 4.763 quilômetros. Já as concessões estaduais alcançam 14.853 quilômetros, dos quais São Paulo tem sozinho 5 mil. Até o ano passado, eram 51 contratos de concessão no total, 14 federais e 27 estaduais.

Um novo hotel

Após a recente inauguração do luxuoso hotel Saint Andrews de Gramado, a rede GJP marcou para a véspera de Natal a abertura do Viverone Bento, de Bento Gonçalves, com 12 apartamentos em 14 andares, dois subsolos para garagem, estrutura para convenções e restaurante para 100 pessoas. O GJP, de Guilherme Paulus, está investindo pesado em hotéis e na Webjet, depois de vender o controle da CVC. A próxima abertura será do Viverone Moinhos de Porto Alegre.

A gestão anual

A nova legislatura da Assembleia Legislativa gaúcha nasce mais uma vez sob o signo da gestão anual, que obrigará o próximo presidente a renunciar no início de 2012, já que a constituição estadual e o regimento interno determinam gestão de dois anos. A manutenção do procedimento embute ainda alguma dúvida sobre a mudança definitiva, segundo o deputado Adão Villaverde.

Mestrado em direito

A Uniritter vai ter mestrado em Direito, concentrado na área de Direitos Humanos, cujas atividades letivas deverão começar em abril de 2011 com aulas no turno da manhã. Ele se destinará a estudantes com graduação em Direito ou outra área para a qual a pesquisa em Direitos Humanos se mostre relevante.

100 dias que valem 100 anos

A rede de academias Companhia Athletica oferece um produto diferenciado para presentear: é o 100/100 ou 100 dias que valem por 100 anos. Ele propõe a mudança de hábitos em 100 dias e premia o comparecimento do aluno com doações para um projeto social que combate a obesidade infantil, apoiado pelo Instituto Cia Athletica. O presenteado recebe uma caixa com plano de 100 dias de academia, vouchers para programa de resultados, acompanhamento nutricional e avaliação física, cheque doação, squeeze, diário para anotar as refeições e textos explicativos. “É a mudança do estilo de vida em forma de presente”, explica o diretor Marcos Nisti
.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Temperamento: cada um tem o seu!


A medicina antroposófica, assim como a medicina ayurvédica e outras medicinas alternativas, olham o ser humano como um ser único, integral e composto pelos quatro elementos: terra, água, ar e fogo. Os antroposóficos chamam isso de a teoria dos quatro temperamentos, classificando as pessoas pelos seus temperamentos e assim auxiliando-as a encontrar uma melhor qualidade de vida através de mudanças de hábitos, comportamentos, alimentação e uso de medicamentos naturais, como ervas e óleos.

O Caminhos Alternativos deste sábado foi entender justamente quais são estes quatro temperamentos. Recebemos no estúdio o médico antroposófico, Samir Wady Rahme.

Para ouvir o programa completo, inclusive a entrevista com José Padilha, CLIQUE AQUI.

Existem quatro grupos de temperamentos: melancólicos (Terra), fleumáticos (Água), sanguíneos (Ar) e coléricos (Fogo) e, apesar de todos apresentarem um pouco desses 4 tipos, em cada indivíduo prevalece um temperamento diferente. É esse ‘tempero’ que influencia as formas de como o indivíduo reage perante os outros e o mundo. O tipo de temperamento interfere em tudo o que o indivíduo faz, desde seus hábitos, do sono, até sua alimentação.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fracasso anunciado

O cidadão Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como o palhaço Tiririca, foi eleito deputado federal por São Paulo, com 1,3 milhão de votos, o candidato mais bem votado do Brasil. Com o bordão “pior que tá não fica”, sua campanha foi marcada por muita controvérsia entre os políticos e grande popularidade junto aos eleitores. Depois disso, viveu momentos de incerteza. Ele foi processado pelo Ministério Público paulista por falsidade ideológica, teve ameaçada a sua eleição. Para garantir a diplomação, Tiririca teve que provar perante a justiça que não era analfabeto e que, portanto, a sua candidatura era legítima. Tudo isso passou. Ele que se elegeu ridicularizando a função do deputado, parece agora querer saber como se portar na condição de representante do povo de São Paulo, na Câmara dos Deputados.

Pois, agora, a vida de Tiririca pode ser contada em filme. Ontem, em São Paulo, o produtor Luiz Carlos Barreto, manteve uma primeira reunião com o diretor de cinema André Klotzel, de “A Marvada Carne” e “Reflexões de um Liquidificador” para a montagem de um projeto visando retratar as agruras da vida de mais um retirante nordestino que, pelo voto popular se transforma em político. Luiz Carlos Barreto já levou para as telas “O quatrilho”, história filmada na Serra gaúcha, produziu também “Lula, o filho do Brasil”.

A idéia básica do filme sobre o palhaço Tiririca vai mostrar todos os ângulos de sua vida: do sertão cearense até a sua chegada ao Congresso Nacional. Tiririca já disse que não sabe o que os parlamentares fazem. Klotzel quer participar da investigação e relatar as descobertas num documentário e num longa metragem. “O Klotzel teve uma ideia brilhante e eu quero me associar a ela”, diz o produtor Luiz Carlos Barreto, que quer mostrar “esse fenômeno fantástico de superação e investigar esse cearense que veio das profundidades do sertão”. Barreto acha que, além de filme, a vida de Tiririca pode virar uma minissérie.

Críticos de São Paulo ironizam a tentativa de contar a vida de Tiririca em filme. Eles acham que o filme sobre Tiririca pode se transformar em monumental fracasso, como, aliás “Lula, o filho do Brasil”. Até sugerem o nome da película: “Tiririca, o neto do Brasil”.

Bíblia do desenvolvimento

Foi apresentado ontem o relatório final dos trabalhos realizados pelo Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional ao longo de 2010, em evento realizado na Sala da Presidência da Assembleia Legislativa. No documento constam as principais conclusões dos quatro Grupos Executivos de Acompanhamento de Debates (Geads): Ações Cooperadas e Desenvolvimento, Participação e Controle Social, Potencialidade Econômica do Tradicionalismo Gaúcho e Ações Ambientais. O presidente do Parlamento, Giovani Cherini (PDT), disse que o documento representa uma “bíblia para o Rio Grande do Sul crescer mais e melhor”.

Fracasso anunciado

O cidadão Francisco Everardo Oliveira Silva, conhecido como o palhaço Tiririca, foi eleito deputado federal por São Paulo, com 1,3 milhão de votos, o candidato mais bem votado do Brasil. Com o bordão “pior que tá não fica”, sua campanha foi marcada por muita controvérsia entre os políticos e grande popularidade junto aos eleitores. Depois disso, viveu momentos de incerteza. Ele foi processado pelo Ministério Público paulista por falsidade ideológica, teve ameaçada a sua eleição. Para garantir a diplomação, Tiririca teve que provar perante a justiça que não era analfabeto e que, portanto, a sua candidatura era legítima. Tudo isso passou. Ele que se elegeu ridicularizando a função do deputado, parece agora querer saber como se portar na condição de representante do povo de São Paulo, na Câmara dos Deputados.

Pois, agora, a vida de Tiririca pode ser contada em filme. Ontem, em São Paulo, o produtor Luiz Carlos Barreto, manteve uma primeira reunião com o diretor de cinema André Klotzel, de “A Marvada Carne” e “Reflexões de um Liquidificador” para a montagem de um projeto visando retratar as agruras da vida de mais um retirante nordestino que, pelo voto popular se transforma em político. Luiz Carlos Barreto já levou para as telas “O quatrilho”, história filmada na Serra gaúcha, produziu também “Lula, o filho do Brasil”.

A idéia básica do filme sobre o palhaço Tiririca vai mostrar todos os ângulos de sua vida: do sertão cearense até a sua chegada ao Congresso Nacional. Tiririca já disse que não sabe o que os parlamentares fazem. Klotzel quer participar da investigação e relatar as descobertas num documentário e num longa metragem. “O Klotzel teve uma ideia brilhante e eu quero me associar a ela”, diz o produtor Luiz Carlos Barreto, que quer mostrar “esse fenômeno fantástico de superação e investigar esse cearense que veio das profundidades do sertão”. Barreto acha que, além de filme, a vida de Tiririca pode virar uma minissérie.

Críticos de São Paulo ironizam a tentativa de contar a vida de Tiririca em filme. Eles acham que o filme sobre Tiririca pode se transformar em monumental fracasso, como, aliás “Lula, o filho do Brasil”. Até sugerem o nome da película: “Tiririca, o neto do Brasil”.

Bíblia do desenvolvimento

Foi apresentado ontem o relatório final dos trabalhos realizados pelo Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional ao longo de 2010, em evento realizado na Sala da Presidência da Assembleia Legislativa. No documento constam as principais conclusões dos quatro Grupos Executivos de Acompanhamento de Debates (Geads): Ações Cooperadas e Desenvolvimento, Participação e Controle Social, Potencialidade Econômica do Tradicionalismo Gaúcho e Ações Ambientais. O presidente do Parlamento, Giovani Cherini (PDT), disse que o documento representa uma “bíblia para o Rio Grande do Sul crescer mais e melhor”.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Frases & Personagens

Dilma Rousseff garantiu autonomia plena ao BC para tomar medidas que mantenham a inflação dentro da meta. Taxas elevadas de inflação têm efeitos nocivos sobre a economia e perversos sobre a renda da população, em particular sobre os segmentos de renda mais baixa.” Alexandre Tombini, presidente indicado do BC.

“O maior desafio da autoridade monetária para 2011 será aumentar a oferta de crédito, sobretudo para famílias de baixa renda. Não só para financiamento do consumo, mas para financiamento habitacional e do investimento produtivo.” Também Alexandre Tombini.


“O Senado aprovou, por votação simbólica, o projeto de lei que institui o novo Código de Processo Penal (CPP), substituindo o atual, que está vigente desde 1941. Acatei mais de 100 das 214 emendas propostas.” Renato Casagrande, senador do PSB/ES, relator do projeto.

“Entre as alterações do CPP está a extinção de prisão especial para quem tem curso superior. Pelo código atual, pessoas com terceiro grau completo têm direito a ficar em celas separadas.” Também senador Renato Casagrande.

“Percebemos, a partir de abril, que os preços subiriam mais e elevamos a previsão de inflação pelo IPCA para 5,5%. Esperamos que o IPCA feche 2010 entre 5,7% e 5,9%.” Ilan Goldfajn, economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco.

“A crise financeira e econômica nos países desenvolvidos não será resolvida em breve. Vai demorar mais algum tempo e o Brasil deve se prevenir.” Aod Cunha, ex-secretário da Fazenda/RS.

“O Dnit está preparado para uma segunda ponte sobre o Guaíba, mas ainda não há definição sobre o modelo.” Hideraldo Luiz Caron, diretor de Infraestrutura Terrestre.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

As “pechinchas”, segundo o consenso dos analistas

Hoje é dia do Charity Day na Icap, a maior corretora de valores do mundo que chegou ao Brasil no ano passado. Neste dia os mais de 4,3 mil funcionários da corretora de valores ICAP em todo o mundo (50 escritórios em 32 países) vão trabalhar fantasiados e recebem artistas de diversos países que ficam atendendo os telefonemas de clientes da corretora. Trata-se de uma tradição mantida há 18 anos, em apoio à campanha por meio da qual a corretora destina toda a receita financeira de um dia inteiro para instituições e programas sociais. Em 2009, foram doados mais de US$ 19 milhões.
No Brasil, a instituição beneficiada nestes dois anos é o “Criança Esperança”, da Rede Globo.
Pedi aos analistas da Icap que fizessem uma relação das ações que o mercado enxerga com maior potencial de alta para os próximos meses. Selecionei aquelas que estão com potencial de ganho a partir de 20%. Nas tabelas está o resultado do levantamento. A lista com o “upside”, potencial de alta está em ordem decrescente, calculado com base no preço alvo do consenso Bloomberg para os próximos 12 meses e a cotação de fechamento de segunda-feira.
O Preço Alvo do consenso Bloomberg é projetado para os próximos doze meses, baseado na projeção de vários analistas


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FESTIM DE CARGOS


Estamos em plena temporada do festival de distribuição de cargos nos governos estaduais e federal. Os barões da política, donos de partido, financiadores de candidatos, pseudo líderes de categorias e outros estão sentados nas mesas reservadas para a divisão do botim. Para quem conseguiu um convite é uma oportunidade única de dar uma bocada na administração dos recursos dos cofres públicos abarrotados com os impostos pagos por todos. Penetra nessa festa, que não é pobre como dizia o Cazuza, só com muita malandragem. A segurança é rígida e os leões de chácara e os lambe botas estão de plantão para impedir que bagrinhos aproveitem festa de tubarão. Ainda assim, aventureiros de toda espécie, vigaristas, adesistas de undécima hora, vendedores de moralidade e ética tentam participar da razzia nos cargos públicos. Um espetáculo que certamente suplanta A Comilança, de Marco Ferreri.

A ascensão de partidos políticos ao poder faz parte da essência do processo democrático, uma vez que tem o aval da maioria para implantar o programa de governo que expôs durante a campanha eleitoral e foi escolhido como o melhor para o pais. Alianças de partidos também fazem parte do processo, especialmente nos regimes parlamentares, quando um único partido não consegue ter maioria no Parlamento. Não é necessário em regime republicano, e o presidente pode muito bem governar com maioria oposicionista na Câmara e no Senado. O exemplo de Barak Obama é o mais recente, mas Bill Clinton e outros também governaram com minoria. Não se sabe de que cabeça diabólica surgiu a idéia que é necessário ter maioria no Congresso, para se governar. Para se conseguir essa maioria vale tudo, da cooptação a divisão de cargos e a ambicionada gestão das verbas públicas. As oligarquias tradicionais estão até o pescoço empenhadas na divisão.Vive-se por aqui um republicanismo parlamentarista mal costurado e que apresenta amplas brechas para a malandragem geral. Começa eleição, acaba eleição, tudo se repete e ao cidadão se promete uma reforma política que não chega nunca, como uma cenoura amarrada na frente do nariz de um burro. Um dia tudo isso vai mudar, talvez no sine die, ou no Dia de São Nunca…

Na hora de servir o prato principal, ministérios com mais ou menos verbas públicas, há um frisson geral,. Fica com o partido majoritário no Congresso, com o partido da presidente, do vice, dos aliados, ou dos cooptados? Há cotas. Nessa hora os grupos armados puxam suas armas e cada um mostra o poder de fogo que possui. É o momento do ranger de dentes, de heresias políticas e ideológicas, blasfêmias, xingos, ameaças, enfim do vale tudo. Ninguém atira, ninguém quer estragar a festa, apenas conquistar a parte do botim que julga ter direito legítimo. E assim nascem os secretariados e o ministério. Atento o cidadão/eleitor/contribuinte acompanha atônito o noticiário sobre a dança das cadeiras, um espetáculo politicamente macabro, com um ou outro lance de humor negro, quando alguém dorme ministro e acorda sem ministério. As promessas da campanha que os cargos seriam preenchidos por técnicos competentes, honestos, éticos, comprometidos com o interesse público e não por políticos oportunistas foram esquecidas. Nem mesmo o eleitor se lembra. O ponto alto da festa é o início das concorrências públicas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Gado que Voa


Esta imagem nunca poderia ser a de um aeroporto, mas é de Guarulhos.
Esta imagem nunca poderia ser a de um aeroporto, mas é de Guarulhos.

Esta imagem nunca poderia ser a de um aeroporto, mas desafortunadamente é do principal aeroporto brasileiro, Guarulhos. Um empresário gaúcho ficou revoltado com este quadro, que pode ser observado em qualquer dia. Estes são os espremidos passageiros que ficaram esperando nos corredores em que os fingers estão conectados. “E trancavam a gente bem antes do local onde se espera o controle do passaporte/imigração, que já estava totalmente cheio”, conta ele.

A céu aberto

Uma das vantagens do Shopping Total em relação aos concorrentes é que boa parte da sua área é a céu aberto, o que permite a realização de shows, eventos e festas diversas e queima de fogos sempre com grande público. Mais de 20 mil pessoas assistiram à chegada do Papai Noel no Total. A foto é de Thomas Erh, perito na arte de imagens em 360 graus.

Responsabilidade Social

O Jornal do Comércio amplia a abordagem do assunto com esse suplemente especial, que vai circular amanhã. O caderno terá uma reportagem sobre o estágio em que se encontra a responsabilidade social nas empresas gaúchas e brasileiras, entre outros assuntos e entrevistas.

Doação de cavalos


O vereador Bernardino Vendruscolo (PMDB) intermediou junto à EPTC a doação de três cavalos para índios charruas, dentro do projeto “Adote um Cavalo” da empresa pública. A alegria dos índios já diz como o presente foi recebido. Os animais foram recolhidos por maus-tratos infligidos por outros animais, os de duas pernas. Estarão bem melhor com os índios. Entre outros lá estavam a primeira-dama Regina Becker e Vanderlei Capellari (e), da EPTC.

O futuro é móbile...

Na opinião da diretora de tecnologia da NMD - New Media Developers, Martha Gabriel, a mobilidade é a principal tendência no cenário social, tema que abordará num curso da ColetivaEAC no dia 11. As pessoas tenderão a passar 24 horas por dia com seus iPhones, iPads, smartphones, celulares, Twitter, Facebook e o escambau, sem falar no dinheiro que isso custa.

...ou ele será imóbile?


Em toda essa loucura geral, há um paradoxo que é ignorado pelos fanáticos por estas geringonças: em vez de dar mobilidade e economia de tempo, nos levam exatamente de volta à imobilidade, escravidão e perda de tempo. Basta acionar um cronômetro quando se utiliza esses equipamentos e somar o tempo no final. Em vez de escravos libertos pela tecnologia, somos novamente por ela escravizados.

Ping...

Um contexto de grande vulnerabilidade guarda os últimos exemplares de embarcações que faziam parte da rotina do País, seja na pesca, no comércio ou no transporte de pessoas e mercadorias. Por isso, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) quer tombá-los.

...pong

A questão é que isso pode ser muito bonito e gratificante, mas o proprietário é que se arrebenta. Não leva nada, tem que arcar com a manutenção e pode ir em cana se danificar o imóvel – ou o móvel, como os barcos aqui mencionados. Este é um lado muito ruim da nossa cultura oficial de preservação.

Miúdas

• Celito de Grandi autografa o seu livro Caso Kliemann amanhã/19h30min/Fnac do BarraShoppingSul.

• São Carlos Thermical Systems, de Esteio, foi contratada para ampliação da funilaria da GM de Gravataí.

• Prefeito José Fortunati sanciona hoje/17h projeto que inclui combate à violência no trânsito no calendário oficial.

• ESPM/Núcleo de Estudo e Pesquisa em Relações Internacionais (Nepri) lança revista acadêmica semestral.

• Spaan vai expor artesanato de Natal no Estande de Responsabilidade Social do Praia de Belas Shopping.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

L I V R O S


Quatro mulheres diferentes, um homem sedutor, um segredo sombrio

A escritora irlandesa Marian Keyes, nascida em 1963, já é bem conhecida do público brasileiro por romances de sucesso como Melancia, Férias, Tem alguém aí? (Prêmio Popular Fiction Award 2007), Los Angeles e muitos outros. Sua literatura envolve, quase sempre, heroínas fortes, que após muita luta conseguem seu lugar ao sol. Marian formou-se em Direito, mas era infeliz como advogada. Trabalhou como garçonete. Mal-sucedida no amor, consumidora de bebidas e portadora de depressão clínica, Marian chegou a tentar o suicídio em 1993. Hoje ela mora em Dublin com o marido Tony e desfruta do carinho de milhões de leitores espalhados pelo mundo. Cheio de charme, romance publicado em 2008, é seu lançamento mais recente no Brasil. A obra tomou anos de trabalho da autora, obrigou-a a fazer uma tonelada de pesquisas, coisa que detesta, e, como diz ela, a narrativa tem como cenário o mundo dividido e nada atraente da política irlandesa. Em síntese a narrativa envolve Paddy de Courcy, um carismático e terrivelmente sedutor político, que está em ascensão. Ela vai casar e aí quatro mulheres vão querer saber todos os detalhes. A consultora de moda e estilo Lola Daly, a namorada de Paddy, é a primeira a ter todos os motivos para saber exatamente o que está acontecendo. Lola foge da cidade e vai para uma cabana no litoral. Será que o retiro vai ser tão idílico? A jornalista Grace quer uma versão bem íntima do noivado do político e acha que Lola tem a chave do segredo. Grace conheceu Paddy há pouco tempo, mas vive pensando nele. Marnie, a irmã de Grace, pode ter a resposta. Ela está casada, tem um marido maravilhoso e lindas filhas, mas Paddy, afinal, foi seu primeiro amor. Do que Marnie precisa para levar sua vida adiante? Mas e o que dizer da futura sra. De Courcy? Alicia fará qualquer coisa pelo noivo e está determinada a ser a primeira-dama perfeita. Mas será que ela conhece o verdadeiro Paddy? Será que ela domina os mistérios? Pois é, leitores, estão aí quatro mulheres bem diferentes, um homem absolutamente sedutor e um segredo sombrio que conecta a todos. Humor, lágrimas, emoção, cenas cheias de vida e tudo mais que só uma pessoa e uma escritora como Marian Keyes é capaz de fazer. Bertrand Brasil, tradução de Maria Clara Mattos, 784 páginas, mdireto@record.com.br.

E palavras...

Tropa de Elite 3

Os últimos acontecimentos do Rio de Janeiro, com a tomada da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão, parecem a continuação dos filmes Tropa de Elite 1 e 2, que, de repente, influenciaram as pessoas e os acontecimentos. Tudo é bem didático. Online a gente recebe aulas de cidadania e história e fica sabendo de tudo. É comovente a solidariedade da comunidade com as forças policiais e mais comovente ainda ver que se trata de uma vitória da própria sociedade contra o crime e contra organizações à margem da lei que, aparentemente, funcionavam e funcionam nas favelas, em favor dos desvalidos. Vários ex-governadores do Rio diziam que polícia não deveria subir morro e, ao fim e ao cabo, deixavam que bicheiros, traficantes e outras forças tomassem conta de grandes, populosas e importantes partes do território carioca. Permitir leis e comunidades à margem das normas que devem reger a todos os brasileiros pode ser uma solução desesperada a curto prazo, mas no fim, como se vê, o arranjo não é bom para ninguém. Agora os próprios moradores das favelas pedem socorro às polícias e às forças armadas e se dão conta de que viver mais e melhor é possível dentro da legislação nacional. É evidente que a tomada dos morros é só o início. A questão do consumo de drogas deve ser pensada por todos nós. Ela é a causa de tudo ou quase tudo que está aí. Precisamos pensar e sonhar com trabalho, ideais, saúde, educação e segurança para todos. Somos humanos, colonizados por portugueses e espanhóis, claro que gostamos de heróis, de paizões, de seres salvacionistas e de soluções milagrosas, mas, depois de tudo o que aconteceu e acontece no Rio, precisamos entender de uma vez que os heróis somos nós, com pequenas-grandes ações cotidianas e com vontade de construir uma nação e não apenas um País ou um território demarcado. Não há milagres, super-heróis ou fórmulas mágicas. Não há Dom Sebastião ou Padre Cícero capazes de segurar nossas pontas. Segurança, educação, saúde, moradia, luz elétrica, saneamento e sentimento nacional não caem do céu nem podem ser dádivas de instituições ou pseudo-heróis. A construção é coletiva, democrática, republicana, legal e pacífica. Bem como nos mostraram os habitantes dos morros cariocas e, em especial, as moças e as senhoras, com seus gestos, seus olhares, suas palavras e suas mensagens cheiras de esperanças realistas.

Lançamentos

  • Os contos e os vigários - Uma história da trapaça no Brasil de José Augusto Dias Júnior traça uma história cultural no Brasil do século XX a partir do fato de que “os espertos se fazem tolos e o tolo quer ser esperto”. Você já caiu no conto do vigário? Queria ganhar uma grana no mole? Leya, 326 páginas, www.leya.com.
  • Las Vegas - Guia Prático de Viagem do engenheiro e viajante Fabio Trabulsi Ashcar traz a história da cidade, mapas, informações, fotos e curiosidades para os turistas aproveitarem muito mais do que apenas os famosos cassinos de Vegas. Editora RDG, 208 páginas, www.editorardg.com.br.
  • Revista de História da Biblioteca Nacional, número 62, editada por Luciano Figueiredo, traz artigo de capa de Vivi Fernandes de Lima sobre mitos brasileiros; entrevista com Alfredo Bosi; lei seca à brasileira, a vitória das cervejas, por Teresa Cristina de Novaes Marques e outras matérias. Biblioteca Nacional, 100 páginas, www.revistadehistoria.com.br.
  • Eduardo III de William Shakespeare com tradução interlinear, introdução e notas de Elvio Funck, é uma das 11 peças históricas do autor de Romeu e Julieta. É a primeira tradução brasileira, no modo interlinear e com notas explicativas. Editora Movimento, 208 páginas. www.editoramovimento.com.br.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O empresário temporão

O industrial gaúcho Rudolf Fritsch, da Aços Favorit de Cachoeirinha, que na noite de hoje irá receber na sede da Fiergs o troféu Homem de Aço 2010 da Associação do Aço do Rio Grande do Sul, é um empresário temporão. Quando a maioria das pessoas começa a pensar na aposentadoria, o alemão Rudolf Fritsch, nascido em Berlim em 1938, decidiu abrir seu próprio negócio uma distribuidora de aços, a Aços Favorit, aos 57 anos de idade. Foi depois que a usina austríaca de aços especiais Boehler fechou a filial Porto Alegre onde Rudolf era gerente e havia trabalhado quase 40 anos, conhecendo portanto a fundo o ramo. Seus primeiros funcionários foram justamente os 30 que haviam sido demitidos da filial.

Crescimento de 38%

Aços Favorit pretende faturar 38% mais neste ano do que os R$ 175 milhões de 2009, para atingir R$ 245 milhões, já com a ajuda da nova filial, inaugurada no começo do ano em Itupeva (SP). Isso vai exigir maior volume de aço, já que o preço ainda é 15% inferior ao do ano de ouro, 2008, quando faturou R$ 255 milhões.

Mais duas lojas

A Coliseu Joalheria e Ótica, que iniciou suas atividades em Porto Alegre em 1968, tem hoje oito lojas, todas em shopping centers: nos seis principais de Porto Alegre, um de Canoas e um de Caxias do Sul. As próximas serão abertas no Bourbon Novo Hamburgo e uma segunda em Caxias, ainda antes do Natal, no novo San Pelegrino.

Novo condomínio

Incorporadora gaúcha Beralv, pioneira na construção de condomínios de alto padrão no Litoral, apresenta aos porto-alegrenses um novo condomínio no Litoral: o Capão Ilhas Resort. Ele contará com lotes de até 1056 metros quadrados em área de 600 mil metros quadrados, dos quais 100 mil serão área de preservação ambiental.

Troca de secretários

Apesar das pressões, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, não pretende mexer na composição partidária de seu secretariado, resultado de acordo realizado pelo prefeito José Fogaça. Ele admite que pode trocar nomes que não estejam correspondendo, mas sempre em acordo com os partidos aos quais estejam vinculados.

Participação modesta em franquias

O Rio Grande do Sul, que se destaca pela qualidade de seus empreendedores e marcas, tem uma participação modesta no sistema nacional de franquias. Ele representa apenas 3% dos franqueadores nacionais, que são os que cedem a marca; e 4% dos franqueados, que são seus usuários. Isso representa pouco mais da metade da participação da economia gaúcha na economia nacional. O presidente da Associação Brasileira de Franchising, regional Sul, Gustavo Schifino, atribui o fato ao desconhecimento. Tanto que houve uma grande expansão quando a CDL de Porto Alegre assumiu a tarefa, elevando de 19 o número de franqueadores em 2009 para 36 hoje. E dois deles já receberam o selo de excelência da entidade nacional.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

5 milhões de investidores no Tesouro Direto?


Esta é a expectativa do secretário adjunto do Tesouro, Paulo Valle, para 2014. Hoje são 205 mil os investidores no Tesouro Direto, mas segundo Valle, eles devem aumentar por conta da campanha da Bolsa de Valores para aumentar a base de acionistas. É natural que esses investidores em ações tenham uma fatia em renda fixa. Como há mecanismo para a venda de títulos do governo por meio do Home Broker (o sistema de venda de ações pela internet) boa parte deles deve seguir para o Tesouro Direto na hora de fazer suas aplicações em renda fixa.
Concordo com Valle. Principalmente porque muitos investidores hoje estão fora desta aplicação simplesmente porque não conhecem e nesse esforço da Bolsa para promover o mercado de ações terá uma forte base de educação financeira que levará naturalmente ao Tesouro Direto. Agora o que mais chama atenção na entrevista de Valle é que ela foi publicada no site de educação financeira da Anbima (www.comoinvestir.com.br), a associação que reúne os bancos e gestores de fundos. E o Tesouro Direto concorre diretamente com esses produtos porque é mais barato. Vale a pena ler a entrevista, boas informações para conhecer melhor esta aplicação.

http://www.comoinvestir.com.br/boletins-e-publicacoes/boletim-como-investir/Paginas/tesouro-direto-quer-chegar-a-todos.aspx?utm_source=Anbid&utm_medium=email&utm_campaign=Edi%C3%A7%C3%A3o%2073