segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

China / comércio internacional .

A China não joga limpo no comércio internacional. Ela desvaloriza artificialmente a sua moeda e isso aumenta a competitividade de seus produtos.

Aqui no Brasil e na maior parte do mundo, o câmbio é flutuante. Com a crise internacional, o real acabou se valorizando em relação ao dólar. Já na China, o yuan ficou praticamente estável, e isso fez com ele, na prática, ficasse desvalorizado em relação às outras moedas, porque elas se valorizaram.

No comércio internacional, ter câmbio fraco facilita a exportação. A moeda mais fraca faz com que o produto do exportador fique mais barato no país que compra o produto. Ou seja, há um ganho de competitividade.

A China, em 1999, tinha 3% do mercado internacional. Hoje, tem 10%. Aumentou numa faixa de 23% ao ano, nos últimos anos. Muito mais do que cresceu no resto do mundo. Se continuar neste ritmo, daqui a 10 anos, a China terá 25% do mercado internacional.

É como se fosse um campeão olímpico que fizesse uso de anabolizantes


Nenhum comentário:

Postar um comentário