terça-feira, 25 de maio de 2010

R$ 130,2 MM . . .para obras da Copa.

Fortes libera mais R$ 130,2 milhões para obras da Copa na Capital
Fortunati e Fortes assinaram ontem a formalização do acordo

Fortunati e Fortes assinaram ontem a formalização do acordo. 1

Fortunati e Fortes assinaram ontem a formalização do acordo. Foto: 1

A Capital gaúcha contará com mais R$ 130,2 milhões para as obras de mobilidade urbana preparativas para a Copa do Mundo de 2014. Ontem, o ministro das Cidades, Marcio Fortes, e o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, assinaram, na Prefeitura Municipal, o ato que formaliza a complementação.

No lançamento do PAC da Copa de 2014, em janeiro deste ano, o governo federal anunciou investimentos de R$ 394,7 milhões em Porto Alegre para a implantação de linhas rápidas de trânsito para ônibus (BRTs, na sigla em inglês), corredores exclusivos para ônibus e um sistema de monitoramento de tráfego. No entanto, segundo Fortunati, considerando que o montante não era adequado, principalmente após a não inclusão do projeto do metrô da Capital da lista de obras do PAC2, a prefeitura buscou uma compensação junto ao governo federal o acréscimo de novas obras no conjunto dos investimentos para a Copa do Mundo. "Com isso, no que diz respeito à mobilidade urbana para a Copa do Mundo, estamos satisfeitos", afirmou Fortunati.

Com os novos recursos, o valor destinado a Porto Alegre chega a R$ 524,9 milhões. Desse total, R$ 484,4 milhões serão financiados pela Caixa Econômica Federal. Entre os novos projetos contemplados está a duplicação do trecho de 4,5 quilômetros da avenida Voluntários da Pátria, entre a Estação Rodoviária e a Ponte do Guaíba. Em sua extensão será implantada faixa exclusiva de ônibus. O investimento nas obras é de R$ 30 milhões, sendo R$ 24 milhões financiados pelo governo federal. Ainda na região da Rodoviária, está prevista a construção de um viaduto e de uma nova estação especial, com investimentos de R$ 21 milhões, sendo R$ 19 milhões de financiamento federal.

Também será realizado o prolongamento de 2,4 quilômetros da avenida Severo Dullius, nas imediações do aeroporto Salgado Filho. As obras, que incluem implantação de ciclovia no local, terão investimento de R$ 24 milhões, dos quais R$ 21,6 milhões serão financiados pelo Governo Federal.

Outros dois projetos, já previstos na ocasião do lançamento do PAC da Mobilidade Urbana, foram complementados. No Corredor da Terceira Perimetral, inicialmente composto por dois viadutos e uma trincheira, outras duas trincheiras foram acrescentadas. O investimento será de R$ 96,4 milhões, sendo R$ 74,6 milhões financiados pelo Governo Federal. Já o Corredor Padre Cacique/Beira Rio passa a incluir também a duplicação de 1,2 quilômetros da Avenida Edvaldo Pereira Paiva, Com o aditivo de R$ 8,2 milhões, o investimento total será de R$ 78,2 milhões, financiados pelo governo federal.

Os demais projetos de mobilidade em Porto Alegre contemplados com recursos foram o Corredor Avenida Tronco (R$ 133,6 milhões), a BRT Protásio Alves (R$ 53 milhões), BRT Assis Brasil (R$ 28 milhões), BRT Bento Gonçalves (R$ 23 milhões), a construção de um viaduto e quatro passagens de nível na Terceira Perimetral (R$ 24 milhões) e a instalação de um sistema de monitoramento de Corredores (R$ 13,7 milhões).

Ao final do encontro, o ministro também destacou as negociações para a construção do aeromóvel que ligará o aeroporto Internacional Salgado Filho à Estação Aeroporto do Trensurb. Segundo Marcio Fortes, já estão definidos a maneira de executar as obras, o fornecimento do material rodante necessário e a supervisão do autor do projeto. A única pendência é a aprovação de um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que autoriza um crédito de R$ 9 milhões para realizar a licitação da obra. "Ainda neste ano, queremos liberar esses recursos para iniciar as obras", destacou. Em relação às obras de extensão do Trensurb, o ministro afirmou que seu ritmo tem se mantido dentro do cronograma, e que as estações de Novo Hamburgo (Liberdade e Rio dos Sinos) deverão estar concluídas até o final do ano.

Sedes do campeonato terão corredores exclusivos para ônibus

O ministro das Cidades, Marcio Fortes, confirmou ontem que todas as 12 cidades-sede da Copa do Mundo 2014 vão ganhar corredores exclusivos para ônibus e terão bondinhos, os chamados Veículos Leves sobre Trilhos (VLTS)) circulando nos trajetos entre os estádios, hotéis, rodoviárias, portos e aeroportos para agilizar o deslocamento de torcedores e equipes de futebol que participarão do evento. Segundo ele, a construção de metrô para a Copa foi descartada para "que as cidades não sejam esburacadas e depois não dê tempo de concluir as obras".

Fortes assegurou que as obras viárias a serem feitas nas cidades-sede da Copa (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) vão melhorar a qualidade de vida da população por um longo tempo. Ele citou o caso específico de Fortaleza e Recife, onde atualmente a infraestrutura urbana não atende às necessidades da população.

Ao todo serão desenvolvidos 47 projetos de transporte público nas capitais do Mundial. As obras estão orçadas em R$ 11,4 bilhões, sendo que deste montante, R$ 7,7 bilhões virão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)), por meio do Programa Pró-transporte, e o restante será a contrapartida das prefeituras e dos governos estaduais. O ministro explicou que o Conselho Monetário Nacional (CMN) já permitiu a uso desse dinheiro para o PAC da Mobilidade Urbana, e que agora basta a aprovação das licenças ambientais para que as obras sejam contratadas e iniciadas. No dia 18, o Ministério das Cidades liberou R$ 1,5 bilhão para Brasília, Recife e Salvador.
"Estamos concentrando nossas ações em obras viárias de curto a médio prazos, que certamente darão a mesma agilidade do metrô no deslocamento entre os pontos de referência nas cidades que vão sediar a Copa 2014.

Sabemos que essas intervenções não vão solucionar os problemas de transporte público nas grandes cidades, mas, com certeza, amenizarão as dificuldades enfrentadas pela população durante e depois da Copa", acrescentou Fortes.

Ele lembrou ainda que, além dos investimentos em mobilidade urbana, o Ministério das Cidades vai destinar recursos para infraestrutura de áreas que serão destinadas às festas dos torcedores. "Como muitas pessoas não terão dinheiro para assistir aos jogos, já que os ingressos em eventos como esse são caros, vamos preparar áreas com telões para que as pessoas possam torcer, sambar, beber com moderação e comemorar a vitória da seleção brasileira nos jogos."

ONS fará estudo sobre consumode energia no período dos jogos

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prepara um estudo detalhado para mensurar qual será o impacto do consumo de energia nas 12 cidades-sede escolhidas para a Copa de 2014 no Brasil. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, o estudo deve ficar pronto entre agosto e setembro deste ano, e também deve apurar a necessidade de aporte de investimentos para reforçar o sistema de distribuição de energia durante o evento. A ideia é evitar possíveis problemas, como apagões, durante a Copa.

Na prática, o estudo vai mapear como se dará o trabalho de distribuição de energia "no atacado e no varejo" em 2014 durante a Copa. Chipp lembra que alguns estádios são melhores equipados, com geradores de emergência, outros não. Será preciso, de acordo com o diretor-geral, um trabalho conjunto do ONS junto com as distribuidoras para tentar mensurar a influência do evento no consumo de energia nos estados que serão sede dos jogos da Copa.

O estudo abordará estratégias que possam tornar mais segura a distribuição de energia durante o evento, e também abrangerá possibilidades como o aumento de efetivo de call centers das distribuidoras, para atender à possíveis problemas notados por consumidores. Chipp comenta que o fornecimento de energia elétrica durante a Copa será algo muito mais complicado do que a distribuição de energia nas Olimpíadas em 2016, por exemplo. Sobre a Copa deste ano, o diretor-geral lembrou que a cada quatro anos, o ONS está atenta às variações bruscas de consumo de energia elétrica durante as transmissões dos jogos - como "picos" e aumento de demanda de energia no momento de intervalo e de término dos jogo

Um comentário:

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