Hoje foi um dia cheio de notícias para uma quinta-feira(11/02) em que o Brasil costuma estar entregue apenas ao trabalho de esquentar os tamborins.
A maior das notícias foi a prisão do governador José Roberto Arruda. Ninguém tem muita ilusão sobre a duração da prisão, mas há fatos realmente animadores: o governador tentou todo o tipo de operação abafa desde que os primeiros videos começaram a ser divulgados e nada deu certo.
A maior das notícias foi a prisão do governador José Roberto Arruda. Ninguém tem muita ilusão sobre a duração da prisão, mas há fatos realmente animadores: o governador tentou todo o tipo de operação abafa desde que os primeiros videos começaram a ser divulgados e nada deu certo.
Outra boa notícia é que a Procuradoria Geral da República pediu a intervenção no DF. Faz sentido porque o caso nao estava restrito ao governador, se espalhou pelo secretariado, pela base parlamentar, pela liderança do Legislativo. O procurador geral da República disse que há indícios de uma organização criminosa.
Vamos ver como o caso vai evoluir, já que o pedido de Habeas Corpus está entregue ao ministro Marco Aurélio, que em outros casos concedeu o HC. É bom lembrar que a prisão se justifica porque ele estava interferindo nas investigações com a tentativa de subornar testemunhas.
Mas não foi um dia cheio só no Brasil. Nos Estados Unidos o ex-presidente Bill Clinton internado às pressas para por dois stents. Bom lembrar que ele já tem quatro safenas e tem apenas 62 anos.
No Irã o presidente Ahmadinejad aproveitou o aniversário da revolução islâmica para dizer mais uma vez que tem condições de enriquecer urânio mais do que está fazendo atualmente. Já admitiu enriquecimento a 80%, falta pouco para chegar ao nivel necessário para produzir a bomba. O governo reprimiu violentamente os protestos de manifestantes e escoltou jornalistas para só cobrirem os manifestantes a favor do governo.
Mesmo assim, o governo Brasilia apóia o governo do Irã, e diz que ele está disposto ao "diálogo". Um dos casos mais estranhos é a insistência pela qual a diplomacia hipoteca a reputação do Brasil na defesa de um governo indefensável.
Ah, bom! Muito mais aconteceu, mas me lembrei agora que estou de férias. Ainda tenho uma semana . Voltarei para os meus livros.
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