
Ele se refere, principalmente, a duas estrelas da bolsa brasileira, a Petrobras e Vale, que têm um peso relevante na composição do índice Bovespa.
A vale, ele diz, é a que tem mais a perder. Prova disso é a valorização de suas ações no período por ele analisado, de agosto de 2010 até agora. Com o minério subindo 25% neste período, o desempenho das concorrentes BHP e da Rio Tinto superaram o da mineradora brasileira em 20%. Neste período, a valorização das ações da Vale foi de cerca de 25% em dólar e a das concorrentes cerca de 45%.
Em relação a inflação, ele diz, é sempre um risco. “Mas não consigo me convencer de que o Brasil está mais leniente do que o restante do mundo”, acrescenta.
Ele fez uma análise do desempemho da bolsa brasileira comparada a de outros países e diz “o desconto atual do mercado brasileiro não faz sentido”. A Bolsa de Toquio, cujo país sofreu um terrível terremoto, seguido de tsunami e acidente nuclear, superou em 3% em dólar e em 10% na moeda local o Ibovespa no período estudado por Póvoa. Para ele, “terremotos dentro das empresas, sobretudo os originados de placas tectônicas de governança corporativa trazem tsunamis de destruição de valor e perigos para o futuro das companhias até mais graves do que acidentes nucleares”.
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